* "Um lugar especial no coração da Mamãe"


Teatro Dia das mães:
Junior fala 1 
(fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
(Repete nove vezes, por isso é preciso dar uma expressão diferente, alívio, alegria, orgulho, consciência, meiguice...)

Crianças fala 2  
(entram com frutas, saquinhos de super, avental, panela...) – Todas falam juntas:
...porque ela se preocupa com a minha alimentação!

Junior fala
1
 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 3 
(entram com roupas de dormir, caixa de remédios e primeiros socorros, termômetro, colher, travesseiro, bolsa de água quente...) - Todas falam juntas:
... porque ela fica muito preocupada e acordada a noite toda quando eu fico doente!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 4
 (crianças entram com marcas de beijos no rosto, roupa amassada...) – Todas falam juntas:
... porque muitas vezes ela mostra o seu carinho me abraçando e me beijando!

Junior fala 
1
 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 5
 (entram vestidas de uniforme escolar e com cadernos, mochila, lancheira ...) – Todas as crianças falam juntas:
... porque ela está sempre acompanhando minhas atividades na escola!

Junior fala 1
 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 6
 (entram com a mão no bumbum, com cara de dor e sentam na cadeiras...) – Todas as crianças falam juntas:
... porque sempre que faço alguma coisa errada ela me corrige e, às vezes, fico até de castigo!

Junior fala 1
 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 7 
(entram com roupão, toalha, shampoo, sabonete, cotonete...) – Todas as crianças falam juntas:
... porque ela está sempre cuidando para que eu esteja sempre limpinho!

Junior fala 1
 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 8
 (entram com boneca, bola, outros brinquedos...) - Todas as crianças falam juntas:
...porque ela separa um tempo para brincarmos juntos!

Junior fala 1
 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 9
(entram com as mãos juntas, em sentido de oração...) - Todas as crianças falam juntas:
... porque ela nunca se esquece de mim em suas orações!

Junior fala 1 
(fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 10
 (entram com Bíblias abertas nas mãos...) - Todas as crianças falam juntas:
...porque ela se preocupa em dar o melhor para o meu crescimento: os ensinos da Palavra de Deus!

Todas as crianças as crianças repetem juntas
 (bem forte)
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da minha mamãe...

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"A Bíblia de Mary Jones"

A linda história de Mary Jones em vídeo:




          Esta é uma história verdadeira. Aconteceu há mais de 200 anos. Fala sobre Mary Jones, uma menina cujo desejo de ter uma Bíblia inspirou o movimento das Sociedades Bíblicas.
          Mary nasceu por volta de 1785, no País de Gales, na Europa. Ela vivia com seus pais numa casa feita de pedras, numa vila rodeada de montanhas.


          O senhor Jones, pai de Mary, era um tecelão pobre. A mãe de Mary, a senhora Jones, era dona de casa e ocupava-se com as tarefas do lar.

          Como era comum naquele tempo, nem o pai nem a mãe de Mary sabiam ler. Eles não tinham nenhum livro em casa, nem mesmo uma Bíblia. As Bíblias, aliás, eram muito raras naquele tempo, e, como todos os livros, muito caras também.
          Nos dias de hoje, para aprender ler e escrever, as crianças vão à escola. Mas na época de Mary havia muito poucas escolas. Das poucas que havia, nenhuma ficava perto da casa de Mary e, por isso, embora ela tivesse muita vontade de aprender a ler, não havia quem a ensinasse.
          Mary ajudava a mãe nos trabalhos de casa: limpava o chão, alimentava as galinhas, cozinhava… Enfim, Mary colaborava com sua mãe para deixar a casa em ordem.


          Aos domingos, Mary colocava seu melhor vestido e ia com seus pais para a igreja que havia no vilarejo. A igreja ficava a uns três quilômetros da casa da família Jones.
          Na igreja, Mary gostava de cantar os hinos. Ela sabia uma porção de hinos de cor, e se esforçava para aprender a letra de outros hinos. O que era difícil para Mary entender era o que o pastor dizia nos seus sermões. Ela não compreendia todas as palavras que ele dizia, nem conhecia todas as histórias da Bíblia que o pastor mencionava. Ele falava para gente grande, e ela era apenas uma criança. Mesmo assim, Mary gostava muito de ir com os seus pais à igreja e procurava aprender tudo o que conseguia, em especial as histórias daquele livro grande de capa preta que era lido domingo após domingo pelo pastor. Mesmo não sabendo ler, Mary tinha uma admiração especial por aquele livro, por seus personagens e histórias.
          Quando o culto terminava, Mary se aproximava do livro para admirá-lo. Na capa, ela via duas palavras escritas com tinta dourada. Imaginava que estivesse escrito:  BÍBLIA SAGRADA
          Era assim que o pastor chamava o livro quando o pegava para ler. Ao abrir o livro, Mary se perguntava:
          — Como é que alguém pode entender todos esses rabiscos?
          E continuava sonhando:
          — Ah! Se eu pudesse ler esse livro! Ele tem tanta coisa bonita! Ah! Se eu tivesse minha própria Bíblia para ler em casa!
          Um dia, quando Mary já tinha quase dez anos, o senhor Jones chegou em casa com uma novidade maravilhosa: em pouco tempo, haveria uma nova escola a cerca de três quilômetros da casa deles! E assim, finalmente, Mary poderia ir à escola e aprender a ler e escrever.

          Numa fazenda não muito longe da casa de Mary, vivia a senhora Evans. Ela sabia que Mary tinha sido matriculada numa escola e que logo saberia ler. Como todas as pessoas daquela vila, a senhora Evans também sabia muito bem do amor de Mary pelas histórias da Bíblia. Foi então que a senhora Evans fez uma promessa para Mary:
          — Mary querida, assim que você tiver aprendido a ler, pode vir à minha casa para treinar sua leitura com a Bíblia que a minha família possui.


          Mary era uma boa aluna. Foi a primeira pessoa de sua família que aprendeu a ler. Essa vitória foi recompensada quando o professor de Mary na escola a convidou para ler, diante de todos, uma história da Bíblia Sagrada. Ela ficou muito feliz nessa ocasião, e logo lembrou do convite da senhora Evans.


          Num sábado de manhã, Mary foi à casa da senhora Evans para ver de perto a Bíblia daquela família. Sobre uma pequena mesa no canto da sala, coberta por uma capa bordada, Mary viu a Bíblia Sagrada.
          — Chegue mais perto, Mary — disse a senhora Evans.
          Mas Mary estava até com medo de tocar no grande livro. Ela limpou as mãos, virou lentamente algumas páginas e começou a ler.
          Quando Mary voltou para casa, havia um só desejo no coração dela: ter a sua própria Bíblia. Foi então que Mary pediu que seu pai fizesse um cofrinho de madeira em que ela pudesse guardar as suas economias.


          Mary começou a trabalhar: tricotava e vendia meias, remendava roupas, criava galinhas e vendia os ovos, ajudava os fazendeiros a cuidar dos animais e a fazer as colheitas.


           Além disso, carregava água do poço até as casas que pedissem. Guardava cada centavo que conseguia. Aos sábados, ela ia visitar a senhora Evans e ler a Bíblia.


          Depois de um ano, Mary contou o dinheiro do cofrinho, mas ainda não dava para comprar uma Bíblia. Foi uma amarga decepção, mas Mary persistiu. Ano após ano, ela trabalhou e economizou. Só depois de seis anos, Mary conseguiu o dinheiro suficiente para comprar a sua própria Bíblia. Nessa época, Mary estava com 16 anos
          Mas aí surgiu uma segunda dificuldade: onde Mary poderia comprar uma Bíblia? Não havia Bíblias à venda em sua pequena cidade. Nem mesmo o pastor tinha uma Bíblia à disposição. Mary ouviu que Bíblias eram vendidas na cidade de Bala, que ficava a pelo menos 40 quilômetros de distância. Para chegar a Bala, Mary teria que percorrer um longo caminho que atravessava montanhas e florestas. A viagem era perigosa mesmo para uma jovem de 16 anos. No entanto, Mary tinha apenas um pensamento:
          — Sonhei muitos anos com isso e estou disposta a conseguir a minha Bíblia!
          O grande dia chegou. De manhã, bem cedo, a família Jones pediu a proteção de Deus para a viagem de Mary. 


          Em seguida, Mary se despediu carinhosamente de seus pais. Mary levava consigo três coisas: um lanche para o caminho, o dinheiro que ela arduamente havia ajuntado e um par de sapatos que ela pretendia calçar só quando estivesse perto de Bala. Como era pobre, Mary fez a longa viagem de 40 quilômetros a pé, descalça.
          Durante o caminho, olhando para as montanhas ao seu redor, Mary lembrou as palavras do Salmo 121:
         “Olho para os montes e pergunto:
         ‘De onde virá o meu socorro?’
         O meu socorro vem do Senhor Deus,
         que fez o céu e a terra.”


          E assim Mary seguiu viagem. Atravessou vales e ribeiros em seu caminho até Bala. Mary ficava cada vez mais cansada. Seus pés doíam muito. Algumas vezes, Mary chegou a pensar que não chegaria nunca a Bala. Parecia demais para ela. Nesses momentos, ela tentava encorajar a si mesma:
          — Vamos, Mary, vamos! Não falta muito agora! — ela pensava.
          Ao anoitecer, Mary conseguiu ver uma cidade. Era Bala! O coração de Mary bateu mais forte. 


          Finalmente ela havia chegado! Mais motivada do que nunca, Mary continuou novamente, descendo a colina. Chegou a Bala cansada, com fome e com os pés cheios de bolhas.


          Mary pediu informações para encontrar a casa de um pastor chamado Thomas Charles. Era ele quem tinha Bíblias para vender. Depois de bater em várias portas e pedir ajuda, por fim Mary encontrou a casa do pastor. Ela atravessou o jardim da casa do pastor e bateu com força na porta da frente. Este era o dia que Mary esperava havia muito tempo. Ela tinha trabalhado e economizado por muitos anos para ter a sua própria Bíblia.


          Quando a porta se abriu, Mary disse ao pastor:
      — Meu nome é Mary Jones. Eu moro numa vila atrás das montanhas. Andei 40 quilômetros para chegar aqui. Economizei durante seis anos para comprar uma Bíblia. O dinheiro está aqui nessa bolsa. Se o senhor quiser, pode contar. O senhor tem uma Bíblia em galês para mim?
          Surpreso, o pastor disse:
          — Mary, por favor, entre e me conte tudo. Mas primeiro você precisa comer alguma coisa. Além de cansada, você deve estar faminta!
          O pastor sorriu e chamou o mordomo para levar Mary para a cozinha. Depois de ter se alimentado, Mary contou tudo, detalhe por detalhe, ao pastor. Foi então que veio a triste notícia:
          — Lamento muito, Mary, mas a única Bíblia em galês que tenho está reservada para outra pessoa.

       Mary mal podia acreditar. Aquelas palavras acabaram com a esperança que ela sustentou por todos aqueles anos. Abalada, Mary se afundou em uma cadeira e começou a chorar.
          — Devo voltar para minha casa sem uma Bíblia, de mãos vazias?! —Mary chorava desconsolada. 

          O pastor ficou sensibilizado ao ver o choro de Mary. Na verdade, ele tinha uma Bíblia em inglês e outra em galês, e a pessoa que havia encomendado a Bíblia compreendia os dois idiomas. Então ele disse:
          — Não chore, Mary. Sei que ter uma Bíblia é o sonho de sua vida. Você batalhou muito para isso e merece ter a sua própria Bíblia. Aqui está. Pode levar. É uma Bíblia em galês.
Mary deu um pulo de alegria. As lágrimas secaram e, com muito carinho, abraçou a Bíblia — aquela Bíblia preciosa era dela!
          — Obrigada, pastor! Muito obrigada!


          Na manhã seguinte, Mary segurou a sua Bíblia com as duas mãos e, transbordando de felicidade, começou a viagem de volta ao seu lar.


          Naquela tarde, os pais de Mary aguardavam ansiosamente o retorno da filha.


          Ao anoitecer, ela finalmente chegou em casa.
          — Olhe, papai! Olhe! É a minha Bíblia! — dizia Mary, com um sorriso de todo tamanho.
          Depois de jantar, todos sentaram à luz da lamparina. Pela primeira vez, Mary abriu a Bíblia em sua casa e leu o Salmo 150:
                     "Aleluia.
                     Louvem a Deus no seu Templo...
                     Louvem o Senhor
                     pelas coisas maravilhosas que tem feito.
                     (...)
                     Todos os seres vivos
                     louvem o Senhor!
                     Aleluia!"
       Então a família Jones se ajoelhou para agradecer a Deus pelo maravilhoso tesouro recebido: uma Bíblia na sua própria língua, a língua que eles compreendiam melhor.
          Mas a história não termina aqui. Mary Jones se tornou parte de uma história maior ainda e que dura até os dias de hoje.
          Em seu escritório, de vez em quando o pastor Thomas Charles lembrava como a jovem menina tinha saído feliz de sua casa abraçando a Bíblia. O pastor ficou imaginando que deveria haver muitas outras“Mary Jones” querendo Bíblias em seu país.


          Alguns anos depois, para mostrar a necessidade e a dificuldade de conseguir uma Bíblia no País de Gales, o pastor Thomas Charles contou a história de Mary em um encontro de pastores em Londres. Ali, os dirigentes das igrejas fizeram planos para obter mais Bíblias a preços acessíveis para a população do País de Gales. Quando foi sugerida a criação de uma organização para fornecer Bíblias para o País de Gales, um pastor chamado Hughes exclamou:
          — É claro que uma Sociedade deve ser formada com essa finalidade. Mas por que só para o País de Gales? Por que não para a Grã-Bretanha toda? Por que não para o mundo inteiro?


          E assim, naquele encontro que reuniu cerca de 300 pessoas, foi fundada a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira. Era 7 de março de 1804. O trabalho desta sociedade chegou a muitos outros países. Em 1808, por exemplo, o primeiro carregamento de Novos Testamentos em português foi enviado ao Brasil.


          Em todo o mundo foram criadas Sociedades Bíblicas nacionais. Em nosso país, a Sociedade Bíblica do Brasil foi oficialmente fundada pelas igrejas cristãs em 10 de junho de 1948. Desde então, a Sociedade Bíblica do Brasil, carinhosamente chamada de SBB, tem servido às igrejas cristãs e já há alguns anos tem sempre estado entre as Sociedades Bíblicas nacionais que mais distribuem Bíblias e literatura bíblica.



"Madugu"


MADUGU era uma criança como toda criança, ele gostava muito de brincar, mas certo dia brincando, ele machucou a sua perna. E como doía! MADUGU mancava o tempo todo, apoiado em uma vara. O machucado de sua perna doía tanto que ele chegava a morder os próprios lábios. Ele já havia pegado algumas folhas de uma árvore espinhosa para colocar no machucado, porque a sua mãe tinha dito a ele que isto curaria seu machucado. Ele esperou que melhorasse, mas a perna doía ainda mais. 
Nisto, MADUGU ao ver de longe a casa dos missionários, deu um grande suspiro. MADUGU sabia que na casa dos missionários tinham remédios, mas eles eram cristãos. E MADUGU disse para si mesmo: - Eu sou um mulçumano! Nós mulçumanos não devemos deixar que estes cristãos toquem em nós. Apesar disso MADUGU sabia que alguns amigos dele tinham ido até lá na casa dos missionários e tinham sido sarados. E pensou... - Aqueles missionários são como anjos aqui na terra.
Certa vez MADUGU tinha visto um missionário que andava pela aldeia, e ele tinha um livro que “falava”! Nele havia uma página dourada. E dizia: - Talvez, se eu fosse na casa dos missionários, poderia ver esse livro ou até pegá-lo. - Eu vou! Resolveu MADUGU. Era um caminho estreito, longo e cheio de pedras. MADUGU caminhou bem devagarinho. Seu machucado ardia como fogo. De vez em quando ele dava uma paradinha. Até que enfim conseguiu chegar à casa dos missionários.


A esposa do missionário ao ver MADUGU, tratou-o com muito carinho, e lavou o seu machucado. E conversando com ele disse: - Eu me chamo Helena. - Você gostaria de ficar aqui até melhorar a sua perna? MADUGU não lhe respondeu. Olhou para ela desconfiado, e disse: -A senhora tem um livro que fala, não tem?! A missionária olhou para MADUGU admirada, e depois sorriu. - Oh! Você quer dizer o Livro sem Palavras?! - Ele tem uma página dourada, disse MADUGU. Ela brilha. A missionária passou pomada com todo cuidado no seu machucado e disse a MADUGU: - O dourado representa o céu. MADUGU concordou com ela balançando a cabeça. - Já sei sobre o céu. Meu professor mulçumano me falou sobre o céu. A missionária olhou para o rosto de MADUGU, e disse: - Só há um céu verdadeiro MADUGU, e foi Deus quem o criou. Lá não há tristeza, nem doença, nem choro... E nem pernas machucadas! Ela colocou um faixa na perna de MADUGU, e continuou conversando: - Hoje à noite, o missionário Davi, meu esposo vai falar sobre o Livro sem Palavras para as crianças, ele vai mostrar primeiro a página dourada. De repente, MADUGU pergunta: - Se eu ficar aqui até minha perna melhorar, alguém poderia avisar ao meu pai que estou aqui? - Claro que sim! Vou mandar Cardo, o menino de recados, avisar ao seu pai, ele corre bem depressa. MADUGU ficou muito feliz. Já não se sentia mais preocupado. Ele quase não via a hora de chegar a noite para saber mais do livro. Mas, justamente quando a missionária Helena estava terminando de fazer o curativo em sua perna... Sabe o que aconteceu? MADUGU viu as crianças chegando. - Já estou terminando MADUGU! – disse a missionária Helena. - Precisamos terminar de colocar esse pano para proteger.



Assim que terminou de fazer o curativo, MADUGU se juntou às crianças, e o missionário tinha a página dourada aberta. O coração de MADUGU bateu forte. E MADUGU disse: - Aí está o livro que fala! Todas as crianças olharam para MADUGU, e depois olharam para o livro que tinha a página dourada. Ouçam o que Jesus nos diz na Bíblia a respeito do céu, disse o missionário Davi. - “Vou prepara-vos lugar.” Isto Está escrito na Bíblia em João 14:2.



MADUGU se sentiu alegre ao escutar essa boa notícia, mas agora o missionário estava virando a página, e a próxima era completamente preta. Isto representa os corações sem Cristo. Representa o pecado e o mal. E fez uma pausa. - O pecado não pode entrar no céu! MADUGU então pensou em tantas coisas erradas que ele havia feito.
O missionário virou novamente a página, e esta era de um lindo vermelho. Logo em seguida levantou-se um menino e falou bem alto: - “O sangue de Jesus Cristo, nos purifica de todo o pecado.” I João 1:7 - Jesus morreu! Para purificar os nossos corações. Disse o missionário. De imediato, MADUGU pensou no dia em que foi morto um carneiro todo branquinho, em uma festa mulçumana em sua aldeia, que ele e os irmãos assistiram. Agora ele sabia que um carneiro não poderia de jeito nenhum lavar os seus pecados. - Jesus voltou para o céu, para preparar um lugar para nós, disse o missionário. MADUGU inclinou-se para frente, admirado. - Mas o senhor não disse que Ele morreu?! As crianças riram baixinho de MADUGU.
- Sim, Jesus morreu, mas Ele ressuscitou dos mortos, Jesus está vivo para sempre, é por isso que a Sua morte pode salvar-nos. - Disse o missionário Davi.



Então o missionário virou para a página branca. - Vejam! Isto representa um coração limpo! MADUGU desejava que o seu coração fosse assim, branquinho, branquinho e esse desejo foi para a cama junto com ele. Então ele começou a pensar: - O missionário havia dito que qualquer um poderia receber a Jesus em seu coração. MADUGU não ficava quieto na cama, se virava toda hora e ficava pensando: - Mas se eu chamar Jesus pra morar em meu coração, então eu não serei mais um mulçumano. Teria que ser um cristão, como eles! O desejo continuou com ele a cada dia. E sempre pensava: - Eu quero ter um coração limpo, como aquela página! Então cortou um pedaço de papel branco e colocou em seu bracinho tão escuro. Parecia mais branco do que nunca. Depois dobrou o papel e ficou com ele na mão, fazendo de conta que era parte do livro que falava.


MADUGU começou a aprender alguns versículos bíblicos, e cada dia que passava, não via a hora de se reunir para ouvir mais do livro que falava. Certa noite, o missionário disse: - Jesus está esperando que cada um de nós o chame para morar em seus corações. Ele quer nos perdoar e ficar bem juntinho de cada um de nós! Podemos nos chegar a Ele como um amigo, porque Ele é o nosso amigo. Ele é o melhor amigo que podemos ter.
MADUGU não esperou nem mais um minuto. Correu para o quarto que o missionário havia lhe dado, fechou a porta e se ajoelhou perto da cama. E orou assim: - Querido Jesus, estou pronto para recebê-lo agora. Por favor, venha e faça o meu coração ficar limpo. E por favor, deixe-me ser seu amigo. Quando ele subiu para a cama, estava muito feliz, quase não conseguiu dormir.



Certo dia, MADUGU notou que a porta do escritório do missionário estava aberta. De fora, podia ver o Livro sem Palavras sobre a mesa. E MADUGU não pensou muito, entrou na ponta dos pés e sabe o que aconteceu? Ele pegou o livro. Era a primeira vez que ele tocava naquelas páginas coloridas. Neste momento ouviu um barulho atrás dele e depressa virou. Era o missionário que estava olhando para MADUGU.


MADUGU levou um susto ao ver o missionário e disse: - Eu... Eu só estava dando uma olhadinha neste livro. O missionário sorriu pra ele e disse: - Tudo bem, não se preocupe MADUGU, vejo que sua perna está boa e você poderá ir pra casa amanhã. - Amanhã!!! – Exclamou MADUGU. Sem pensar, MADUGU disse ao missionário: -
Não quero ir para casa! MADUGU sabia muito bem, que se ele fosse embora, não poderia mais ouvir as mais belas histórias da Bíblia e ver as cores que falavam! O missionário compreendeu o que MADUGU disse daquela forma. Então o missionário aproximou-se de MADUGU e delicadamente pegou o livro, folheu-o e, depois o devolveu a MADUGU e disse: - Quero dar este livro a você, para que você possa contar a história dele em sua aldeia. No dia seguinte, os missionários se despediram de MADUGU e oraram com ele e disseram: - Deus o abençoe.

MADUGU de vez em quando olhava para trás enquanto descia a estrada dando tchau. Então quando ninguém mais o via andou bem depressa, e estava muito feliz. Segurava o livrinho sem palavras com orgulho e, a medida que ia andando, ia repetindo os versículos que aprendeu com o missionário. 



Quando se aproximou da aldeia, sua família ficou muito alegre ao vê-lo, e seus três irmãos perguntaram: - O que é isso que você ganhou? - Deixe a gente ver essas cores! Enquanto isso, MADUGU conservava o livrinho fechado. - Hoje à noite irei falar para vocês deste livro que fala. Assim que terminou o jantar, os meninos perguntaram: - Não está na hora? Está! Ou não está? - Sim! – Disse MADUGU.
Ele sentou de frente dos seus irmãos, do mesmo jeito que viu o missionário fazer. E abrindo a página dourada, que brilhava no quarto quase escuro, disse: - Quando nós morremos, vivemos com Deus para sempre, se nossos corações estiverem limpos, pois este livro, diz que nós não somos bons, mas Deus é e seu filho Jesus também é bom. Deus mandou Jesus ao mundo, e Ele morreu por nossos pecados. E olhem! Abrindo a página branca disse: - O Senhor Jesus Torna limpinho o nosso coração sujo. 


Quando ele terminou de contar a história do livrinho, seus irmãos disseram: - Conte outra vez! MADUGU falou aos seus irmãos todos os versículos que tinha aprendido. No dia seguinte e durante toda a semana, os irmãos de MADUGU queriam ouvir mais e mais do livrinho, e cada dia que passava, um a um convidava Jesus para morar em seu coração. - Agora vocês precisam aprender todos os versículos que aprendi e que fala neste livrinho. Eu vou ensinar cada um deles para vocês. – Disse MADUGU.
Passados uns dias, Binho, que era seu irmão do meio de MADUGU, disse: - Eu também sei! E não demorou muito, Basu, o irmão caçula de MADUGU, falou: - E eu também! MADUGU ficou muito feliz por eles. Binho aproximou-se deles e disse: - Agora nós precisamos ter um livro que fala também. Os dois irmãos de MADUGU também concordaram. Mas o coração de MADUGU, quase se despedaçou de medo e disse: - Não há mais nenhum livro deste. Binho chegou nele e disse: - Você pode cortar o seu em quatro partes. Ele é tão grande! Mas MADUGU correu depressa para a sua casa na aldeia e disse:- Não! Não posso fazer isso! Não quero cortar o livro! Colocando o livro sem palavras debaixo de seu cobertor, sentou-se em cima do livrinho e dizia: - Não e Não! E pensando no que poderia acontecer se ele cortasse o livro, bem de vagarinho enfiou a mão em baixo do cobertor e tirou o livrinho. Mediu com seus dedos para ver de que tamanho ficaria cada parte, e notou que o livro ficaria muito pequeno. Naquela noite, MADUGU orou muito.


No outro dia bem cedinho MADUGU levantou quieto sem fazer barulho, pegou seu livro sem palavras, uma pequena faca que ele tinha para caçar, saiu de casa e se ajoelhou em frente a um tronco de árvore no quintal de casa. MADUGU começou a falar com Deus e falou: -Senhor me ajuda e me dá alegria para fazer o que é certo.


Nesse momento ele ouviu passos atrás dele e eram seus irmãos que ficaram quietinhos e não falaram nada, só observaram o que MADUGU estava fazendo, nesse momento MADUGU pegou sua faca e o livro sem palavras, apoiou no tronco, mediu bem no meio e passou a faca.


Novamente MADUGU cortou o livro e agora havia sobre o tronco quatro pedaços. Os irmãos de MADUGU nem se mexiam, pois eles sabiam que MADUGU estava muito emocionado.
MADUGU pegou as quatro partes e foi entregando uma a uma para seus irmãos e eles, com o maior cuidado, seguravam o livrinho e diziam a MADUGU: - Mamãe poderá costurar as páginas dos nossos livros que estão soltos. 
 

Todos estavam muito sérios. O coração de MADUGU estava muito feliz e lembrava o que aprendeu a respeito do livro e dizia: - Um coração limpo deve ter alegria em compartilhar com os outros. No momento em que terminou de entregar o livro para seus irmãos, sua parte do livro estava sobre o velho tronco e de repente um leve vento virou as páginas, ficando aberta na cor branca, era tão branca como antes! De repente, uma coisa maravilhosa aconteceu com MADUGU. Seu coração se encheu de alegria e em seu rosto surgiu um belo sorriso e disse: - Não tem importância que seja pequeno! Uma página pequena pode ser tão branca como uma grande! Ele sentia que naquele instante Jesus estava bem ao seu lado sorrindo e muito feliz por sua atitude. 


Os irmãos de MADUGU olharam para ele naquele momento e depois começaram a rir, balançando seus livrinhos e pulando de alegria.
MADUGU também pulava e gritava de alegria junto com eles.



APLICAÇÃO: Essa história tão bela nos ensina que MADUGU não guardou para si a mensagem do amor de Deus, ele dividiu com os seus irmãos. Jesus quer que você fale d'Ele para seus amiguinhos, para seus coleguinhas de escola, para todos aqueles que Deus colocar perto de você! Não deixe de falar de Jesus, de orar por aqueles missionários que estão falando de Jesus e de ajudar a eles com as suas ofertas, precisamos semear a Palavra de Deus no coração das pessoas.