Como serão e viverão os homens e as mulheres amanhã? A resposta tem muito a ver com o agora. Vale a pena verificar como são e como vivem as crianças de hoje.
Hoje, infelizmente, está difícil olhar para as crianças e observar a inocência, a pureza, a ingenuidade, a beleza, o sorriso, as brincadeiras, as cantigas, a felicidade na escola, no lar e a própria esperança.
Hoje, milhões de crianças desamparadas mostram um monstruoso quadro de dor, de lágrimas, de tristeza, de fome, de exploração, de abandono, de engano, de frustração, de miséria, de abuso sexual, de droga, de promiscuidade, de delinquência, de crime, de analfabetismo, de violência, de suicídio, de morte e de desesperança. Crianças perdidas!
Quantas de condição social bem elevada são mantidas o dia todo fora de casa, em colégios e em aulas de música, de ginástica, de inglês, de judô, etc. Quando estão na rua, estão dentro de um automóvel e, quando em casa, estão diante de um computador.
Outras raramente veem seus pais, pois ambos trabalham fora, e passam a maior parte do tempo diante da televisão e se alimentam de espetáculos de violência, de intrigas, de cenas sexuais.
Existem milhões de crianças sem Cristo. O que acontecerá amanhã com o menino de rua? Com o menino da vila? Com aquele cujos pais se separaram? Com o menino do asilo? Com o menino que está na Febem? Com as crianças que são deficientes? O que acontecerá amanhã com os meninos e as meninas cujas famílias desapareceram, que estão em campos de refugiados, que procuram no lixo algo para comer.
Diante deste quadro, soa a pergunta: “O que virá a ser, pois, este menino?” (Lucas 1:66). Tornar-se-ão escravos de Satanás ou servos do Deus Altíssimo? Eis aí uma solene pergunta: Que homens e mulheres estas crianças serão amanhã? Qual a sua resposta?
"Homens de hoje - como foram na infância?"
PESQUISA: COM QUE IDADE SE RECEBE A CRISTO?
01% - Antes dos 05 anos
85% - Dos 05 aos 15 anos
10% - Dos 15 aos 30 anos
04% - Após os 30 anos
Esta pesquisa mostra a idade em que as pessoas receberam a Cristo como seu Salvador pessoal, conforme registrado no “Hand Book on Children’s Evangelism” de Lionel Hunt, publicado pela Moody Press. Os números demonstram, de maneira inequívoca, qual a melhor idade para a evangelização e a conversão.
As crianças são importantes para Deus. Elas têm uma alma imortal e uma vida inteira pela frente. Elas ouvem e atendem à mensagem do Evangelho mais prontamente do que qualquer outro grupo de pessoas.
Outras pesquisas comprovam o fato de que se uma pessoa não receber a Cristo quando criança, dificilmente o fará na idade adulta.
Georg W. Truet, ao entrevistar 1.200 crentes, constatou que 96% deles recebeu a Cristo antes dos 21 anos.
A Divisão de Pesquisa de Educação Cristã de uma grande editora evangélica nos Estados Unidos entrevistou 1.417 professores de 116 igrejas e constatou que a maioria das decisões por Cristo ocorre nas classes de crianças.
Considerando que os cristãos são a luz do mundo e o sal da terra, uma bênção para toda a sociedade, e que 85% deles se tornaram cristãos ao receberem a Cristo como Senhor e Salvador antes dos 15 anos de idade, chegamos à conclusão que só podemos ter um mundo melhor amanhã, se evangelizarmos com mais intensidade e sabedoria as crianças de hoje.
A pergunta continua soando forte: “O que virá a ser, pois, este menino?” (Lucas 1:66). Tornar-se-ão escravos de Satanás ou servos do Deus Altíssimo? Eis aí uma solene pergunta: Que homens e mulheres estas crianças serão amanhã? Qual a sua resposta?
"O evangelismo frutífero"
Muitos líderes evangélicos têm asseverado que o evangelismo de crianças é frutífero.
D. L. Moody disse: “Eu creio que, se as crianças têm idade suficiente para vir à Escola Dominical, elas têm idade suficiente para vir ao Calvário. Vamos abrir nossas mentes e que Deus nos ajude a ganhar as crianças para Cristo.”
C. H. Spurgeon afirmou: “Geralmente tenho encontrado um conhecimento mais claro do Evangelho e um amor mais fervoroso a Cristo na criança convertida do que no adulto convertido. Elas não precisam abandonar a incredulidade e as noções erradas que impedem tantos de aceitar o Evangelho”. E ainda acrescentou: “Uma criança de cinco anos, devidamente instruída, pode verdadeiramente crer e ser regenerada tanto quanto um adulto.”
O Pr. Artur Gonçalves escreveu: “As maiores vítimas dos males da nossa sociedade estão sendo as crianças. É das crianças que vêm os mais angustiantes apelos. Para construirmos um mundo melhor, concentremos nossos esforços nas crianças. Para expandirmos o reino de Deus, demos prioridade à evangelização das crianças.”
O Pr. Samuel Libert, durante o 2º Congresso Nacional da APEC da Argentina, em 1999, assim se expressou: “As crianças são as mensagens viventes que mandaremos para uma época futura, na qual não estaremos.”
Que mensagens enviaremos para o futuro? Será que as crianças que alcançamos hoje para Cristo serão os homens que amanhã anunciarão o precioso Evangelho às futuras gerações?
Que mensagens vivas enviaremos? Serão mensagens de ódio ou de amor? Da mentira ou da verdade? De pecado ou de santidade?
A pergunta continua está aí: “O que virá a ser, pois, este menino?” (Lucas 1:66). Tornar-se-ão escravos de Satanás ou servos do Deus Altíssimo? Eis aí uma solene pergunta: Que homens e mulheres estas crianças serão amanhã? Qual a sua resposta?
Evangelizemos já o homem de amanhã!
Gilberto Celeti - gilberto.celeti@apec.com.br