de
Alfredo Teixeira
O berço de Belém! Grata esperança
Nasceu ali a toda humanidade,
Com os sinais seguros de bonança,
Em meio de terrível tempestade.
Oscilavam do mundo os fundamentos;
Toda ordem social se esboroava;
Satã via cumprido seus intentos;
O homem no pecado naufragava.
Mas o Cristo nasceu! A débil mão
Que se move naquela estrebaria,
Procurando a humana proteção,
O aconchego do seio de Maria,
É a mesma poderosa mão divina
Que os astros espalhou pelo infinito.
Tornou-se, agora, tenra e pequenina
Para atender do pecador o grito.
Berço bendito! Berço que encerra
Da humanidade a plena redenção!
“Glória a Deus nas alturas, paz na terra!”
Eis a tua simpática missão.
Antes e após de ti, berços mil
Tem surgido, mas tu não tens rival;
De ti, sem ti, não logram um ceitil;
Nascem muitos, porém há´um só Natal
de
betebloging.blogspot.com.br
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