terça-feira, 25 de março de 2014

"Minha Bíblia"




Paulo Lício Rizzo

Bíblia! Tua luz divina em facho alcandorado
Levou à minha mente a glória da verdade,
A paz e o conforto...

Meu coração febril, então desesperado,
Achou, num mundo hostil e cheio de maldade,
um remanso porto!

Bíblia! Eflúvio doce em meio da amargura,
Canto de amor na mata escura e tenebrosa
Dos ódios desta vida...A filha mui querida!...

Compasso da existência a apontar bem certo
Ao viajor cansado as rotas da justiça
E a porta do infinito!
Eu quero ter-te aqui, aqui sempre bem perto,
No fragoso ardor desta agitada liça
Por onde eu periclito!...

Quero sentir-te quente, a acalentar-me a alma,
Quero sentir-te clara, a iluminar-me a fé,
Rasgando no horizonte esplendorosa luz,
E quero, ó, quero, sim, em ti encontrar calma,
Poder e proteção, ao vacilar-me o pé
ao peso esmagador da esmagadora cruz...

Porque essa Bíblia Santa é muito mais que ensino,
É bússola certeira em todo desatino,
É uma espada e é broquel, é espirito e é vida,
É bálsamo eficaz pra alma dolorida...
Eu amo, sim, eu amo essas páginas belas
E reconheço e vejo em todas, todas elas,
Palavra de censura ou maternal carinho,
A lâmpada aos meus pés e a luz no meu caminho...

(De Unitas)
de
betebloging.blogspot.com.br


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