Perto de Jericó, à margem do caminho,
Costumava sentar-se, esmolando sozinho.
O cego Bartimeu.
Ah! Ele nunca vira
A paisagem sorrir sob um céu de safira,
Costumava sentar-se, esmolando sozinho.
O cego Bartimeu.
Ah! Ele nunca vira
A paisagem sorrir sob um céu de safira,
Os rebanhos pastando em campos verdejantes
E os olhos de seu pai, de bençãos transbordantes,
Porque era, infelizmente, um cego de nascença,
Mergulhado na dor de sua treva imensa...
E ele, no íntimo dalma, exclamava: _ Quem dera
Achar esse Jesus que milagres opera!
Pois tanto imploraria e choraria tanto,
Que ela havia de ter piedade de meu pranto
E, certo, me daria a luz para para os meus olhos,
Guiando-me na vida, entre tantos escolhos!...
Certo dia, porém, ele estava esmolando,
Quando ouviu um rumor de turbas caminhando.
Prestou toda a atenção e descobriu, sem custo,
Que era Jesus quem vinha - o poderoso e justo
Rabi.
E, ao pressentir que perto ele se achava,
Na esperança de ser escutado, gritava:
_ Ó filho de Davi tem piedade de mim,
E livra-me, Senhor, destas trevas sem fim!
E muitos, em ameaça, exclamavam: - Ó tolo,
Cala-te! E em teu silêncio encontrarás consôlo!...
E ele gritava mais: - Jesus, eu creio em ti!
Tem piedade de mim, ó filho de Davi!
É que ele meditava: - Ah! se agora não falo,
Onde irei,onde irei outra vez encontra-lo?!
Se me passa valoz essa oportunidade,
Nunca mais eu verei minha falicidade!
E Jesus, que entre a turba ia calmo seguindo,
Solícito parou, aquela voz ouvindo,
E ordena: - Ide-o buscar! Trazei-o sem demora!
Poeque na sua angústia ele suplica e chora!
E foram-no chamar, na alegria que inflama:
_Levanta-te com fé, porque o mestre te chama!
Tem esperança e vai!
E ele, a capa deixando,
Correu para o Senhor, de gozo transbordando.
Perguntou-lhe Jesus: _ que queres tu que eu faça?
E o cego respondeu: _ que eu veja a tua graça!
Que eu tenha vista, Mestre!
Então, Jesus falou:
_ Vai em paz! Vai em paz! Tua fé te curou!
Quando ele abriu o olhar, na mais grata surpresa,
Contemplou extasiado a linda natureza:
O céu azul, o campo enfeitado de flores,
E o horizonte a sorrir em nuvens multicores;
Porém, nada mais belo ele viu do que a luz
Refletida no olhar dos olhos de Jesus.
Porque era, infelizmente, um cego de nascença,
Mergulhado na dor de sua treva imensa...
E ele, no íntimo dalma, exclamava: _ Quem dera
Achar esse Jesus que milagres opera!
Pois tanto imploraria e choraria tanto,
Que ela havia de ter piedade de meu pranto
E, certo, me daria a luz para para os meus olhos,
Guiando-me na vida, entre tantos escolhos!...
Certo dia, porém, ele estava esmolando,
Quando ouviu um rumor de turbas caminhando.
Prestou toda a atenção e descobriu, sem custo,
Que era Jesus quem vinha - o poderoso e justo
Rabi.
E, ao pressentir que perto ele se achava,
Na esperança de ser escutado, gritava:
_ Ó filho de Davi tem piedade de mim,
E livra-me, Senhor, destas trevas sem fim!
E muitos, em ameaça, exclamavam: - Ó tolo,
Cala-te! E em teu silêncio encontrarás consôlo!...
E ele gritava mais: - Jesus, eu creio em ti!
Tem piedade de mim, ó filho de Davi!
É que ele meditava: - Ah! se agora não falo,
Onde irei,onde irei outra vez encontra-lo?!
Se me passa valoz essa oportunidade,
Nunca mais eu verei minha falicidade!
E Jesus, que entre a turba ia calmo seguindo,
Solícito parou, aquela voz ouvindo,
E ordena: - Ide-o buscar! Trazei-o sem demora!
Poeque na sua angústia ele suplica e chora!
E foram-no chamar, na alegria que inflama:
_Levanta-te com fé, porque o mestre te chama!
Tem esperança e vai!
E ele, a capa deixando,
Correu para o Senhor, de gozo transbordando.
Perguntou-lhe Jesus: _ que queres tu que eu faça?
E o cego respondeu: _ que eu veja a tua graça!
Que eu tenha vista, Mestre!
Então, Jesus falou:
_ Vai em paz! Vai em paz! Tua fé te curou!
Quando ele abriu o olhar, na mais grata surpresa,
Contemplou extasiado a linda natureza:
O céu azul, o campo enfeitado de flores,
E o horizonte a sorrir em nuvens multicores;
Porém, nada mais belo ele viu do que a luz
Refletida no olhar dos olhos de Jesus.
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