sábado, 4 de abril de 2015

* "O Conto dos Potós Venenosos"

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Personagens:
Potó Vermelho
Potó Azul

Introdução:
 Hoje iremos apresentar a história dos potós venenosos.
Estes insetos vivem em ilhas tropicais e são conhecidos pelo seu perigoso veneno.
O veneno deles é liberado pelas palavras que falam. Eles falam palavras tão feias e tão podres que podem lhe fazer adoecer como nunca antes.
E por eles terem este veneno  existe uma regra entre os potós, que nunca pode ser quebrada, eles não podem lançar palavras venenosas  contra um outro potó, por que isto pode ser fatal.
  
Potó vermelho: (entra na sala) Como eu gosto deste clima quente, e está árvore está com folhas deliciosas hoje!
E pelo jeito, poderei comer em paz, pois não tem nenhum inseto nojento e asqueroso para eu expulsar com minhas venenosas palavras potós.
Parece que todos os insetos já perceberam quem manda nesta floresta.

Potó Azul: (Entra na sala), haaaahhhh... Este local está bem agradável, e parece que não há nenhum inseto irritante aqui para eu acabar com ele.

Potó vermelho: Mas é claro, eu já acabei com todos, porque eu sou o Potó vermelho.

Potó Azul:  Dá um tempo aê !!! Ohhhhh Potó tomatão, quem acabou com aqueles insetos foi eu.
Lembra daquela Joaninha lerda, que estava atrapalhando meu caminho e ficava sorrindo atoa.
Eu, sozinho com apenas a palavra Potó Molenga idiota, deixei ela caída, doente.

Potó vermelho: Uma Joaninha, (Mostrar o tamanho da Joaninha) seu Potó desbotado.
Eu derrubei um grilo apenas porque eu me irritei com aquele barulho. ( Fazer som de Grilo ).

Potó Azul: Haaaaahhh vamos deixar de contar vantagem.  Porque somos os insetos mais temidos aqui nesta floresta nojenta.

Potó vermelho: E eu já estou é com fome, vou comer aquelas folhas naquela árvore, você pode vir junto seu desbotado, mas eu vou escolher um galho primeiro.
( começam a comer as folhas das árvores )

Potó Azul: Haaaahhhh, seu Potó Cereja, pode ir para onde você quiser, pois eu vou comer estas folhas frescas.
Hummmm, estas folhas estão realmente boas, ohhh Potó chapolim colorado, as suas folhas estão boas seu feioso! ( tenta ignorar o potó azul )
Se você estiver me ouvindo agora, então você é um bobão.

Potó vermelho: eu posso até ser um bobão, mas eu vi você gritando de medo daquela aranhazinha.

Potó Azul:  Hã... Que conversa fiada, eu sou potó, não tenho medo de inseto. Quanto mais de uma aranhazinha desnutrida e de pernas finas.

( Neste momento os Potós pegam a mesma folha e sem reparar a partem no meio. )
  
Potó vermelho:   Seu estúpido,desajeitado.
Você destruiu a minha refeição. Eu apenas como folhas inteiras e olha só o que você fez. Você é desprezível.
  
Potó Azul:  Potó o que você fez, você lançou palavras potós  contra mim, você quebrou as regras dos potós.

Potó vermelho:   O que eu fiz, eu não deveria ter falado estas palavras, eu sou um medíocre também...

Potó Azul:  ( cerra os dentes de raiva e cheio de dor )
Como se atreve a agir desesperadamente e usar palavras Potós contra mim, eu também posso usar palavras potós contra você. E usarei uma das piores, SEU JATO DE VOMITO !!!
  
Potó vermelho:   A que truque sujo, esta palavra foi muito desleal. Tome esta: SEU FERRÃO ESTA EXPLODINDO...

Potó Azul:  SEUS PÉS CHEIRAM CRUELDADE!!!

Potó vermelho:   SUA RESPIRAÇÃO É REPULSIVA !!!

Potó Azul:  SEU ROSTO ESTA CHEIO DE BABA !!!

( Sofrimento dos potós, agonizando para a morte )

Potó vermelho:   Olha só onde chegamos, estamos a beira da morte.

Potó Azul:  nunca imaginei que iríamos morrer desta forma, e nós que sempre fomos os potós mais fortes.

Potó vermelho:   Olha Potó azul, nós nunca deveríamos ter usados as palavras potós, um contra o outro.
Antes de morrer, eu quero te pedir desculpa.

Potó Azul:  Me desculpe também, amigo potó. Apesar de você ter me ofendido por causa da folha cortada, eu não deveria ter revidado as palavras potós.

Potó vermelho:   Amigo, apesar das brigas, quero que você saiba que você foi o melhor Potó que já conheci.

Potó Azul:  Obrigado amigo, então vamos morrer juntos.
  
( Os potós ficam em silêncio por alguns segundos. )
Potó vermelho:   Amigo Potó, você já está morto?

Potó Azul:  Eu não sei, eu nunca morri antes.
Mas acho que não, porque ainda estamos  próximo da árvore onde tudo começou.
E o mais estranho é que estou me sentindo , como se a dor estivesse passando.

( Os Potós se levantam meio cambaleantes )

Potó vermelho:   É muito estranho amigo Potó, mas eu também me sinto assim.
É como se as palavras boas,  fossem um antídoto ao veneno das palavras Potós.

Potó Azul:  Puxa é desta maneira que os outros insetos se sentem quando utilizamos nosso veneno Potó?
Se for assim a dor que eles sentem, nunca mais utilizarei estas palavras novamente.

Potó vermelho:   Eu também não, ao contrário, a partir de hoje as minhas palavras irão curar e não ferir.

          Como lembrancinha, as crianças ganharam um mini potó. Você vai precisar de cartona, palito de churrasco e um nylon fininho. E claro, o versículo não podia faltar!




Ideia de lembrancinha de
http://portaldoprofessorcbc.blogspot.com.br



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