Lucas 8:43
Seria mais um dia a mais de busca e desilusões como os outros?
Cansada e quase já sem esperança, fraca e solitária, reunindo as suas últimas forças em um esforço quase sobrenatural decide fazer mais uma tentativa.
Com passar dos anos seus sonhos se foram, seus projetos ficaram no passado. Conviver com a impossibilidade havia se tornado rotina em sua vida. Como todas as jovens de sua época, havia feito planos para o futuro. Quem sabe encontrar um bom rapaz, casar, ter filhos, ser uma boa dona de casa… No entanto, a doença impossibilitou seus sonhos, dissipou suas esperanças.
Não encontramos na sua historia nenhum parente, nenhuma amiga, nenhum ombro disponível. Nem mesmo o seu nome é mencionado. Depois de doze anos o seu nome já não importa mais, ela é conhecida agora apenas pelo seu problema. Parece que todos já haviam desistido e a deixaram entregue a própria sorte.
Sabemos que ela havia procurado ajuda na medicina para solucionar o seu problema. Procurou os maiores especialistas de sua época, não mediu esforços, gastou tudo que tinha, mas não obteve nenhum resultado positivo.
Além dos efeitos físicos que a doença proporcionava, ainda tinha que conviver com a discriminação. Durante doze anos ela foi considerada imunda, assim estava impossibilitada de viver em comunidade.
No entanto, de alguma forma ela ouviu sobre Jesus, em seu angustiado coração começou germinar a sementinha da esperança. Mas como poderia se aproximar de Jesus?
A doença a havia deixado extremamente fragilizada, estava debilitada fisicamente e emocionalmente. Naquelas circunstancia a multidão se tornou um grande obstáculo. Pensava consigo. “Se eu tão somente tocar nas suas vestes serei curada”.
Era real a sua fé, estava convicta do poder e do amor de Jesus, mas mesmo assim, o medo de ser vista e repreendida quase a fez desistir. Mas estava tão perto a chance de libertar-se, não poderia deixar passar a oportunidade de recomeçar, de voltar a sonhar, não poderia abrir mão dessa possibilidade. Naquele momento, a fé se tornou uma ferramenta muito importante.
Ao superar os seus temores, decidida e silenciosamente, foi ao encontro de Jesus. Sem que ninguém percebesse, se aproximou e tocou em suas vestes. No mesmo instante, percebeu que estava curada.
Que toque! Que fé!
Muitas pessoas esbarravam em Jesus, a multidão o comprimia, mas Jesus distinguiu o toque de fé.
Veja, não foi Jesus que a tocou, neste milagre o toque foi da mulher, ela fez o esforço, saiu de sua casa, caminhou até Jesus e com fé estendeu a mão e tocou em Suas vestes. Ao tocar em Suas vestes ela tocou o Seu coração.
Este toque mudou definitivamente a sua vida.
Na meditação de hoje eu li uma frase que reflete bem a atitude de Jesus nesta história. “Deus vai fazer tudo para a minha salvação, menos a minha parte”.
Se a mulher tivesse fixado seus olhos na multidão, no preconceito, na sua fraqueza e impossibilidades o milagre não teria acontecido.
Ela jamais teria tido a oportunidade de voltar a sonhar. Reconquistar a sua liberdade, o seu direito de viver em comunidade, de poder ir ao templo para adorar.
Jesus, que até então parecia indiferente às necessidade e esforços daquela mulher, agora faz questão que toda aquela multidão tome conhecimento de sua fé. Poderia ter deixado que ela se afastasse silenciosamente como chegou, e provavelmente ninguém, nem mesmo os discípulos, teriam percebido o milagre ocorrido.
Mas, carinhosamente a chama de filha. “Filha a tua fé te salvou”. Consegue imaginar a suave e doce voz de Jesus te chamando de filha? Ele valorizou a sua atitude, deixou claro que sua fé fez toda diferença.
O amor e poder que estava disponível àquela mulher continuam à nossa disposição hoje. Só o que precisamos é sair da nossa zona de conforto, passar pela multidão e tocar com fé nas vestes de Jesus.
Ele vai nos curar e carinhosamente nos chamar de filhas.
Que Deus nos abençoe!
(Karyne M. Lira Correia)
Seria mais um dia a mais de busca e desilusões como os outros?
Cansada e quase já sem esperança, fraca e solitária, reunindo as suas últimas forças em um esforço quase sobrenatural decide fazer mais uma tentativa.
Com passar dos anos seus sonhos se foram, seus projetos ficaram no passado. Conviver com a impossibilidade havia se tornado rotina em sua vida. Como todas as jovens de sua época, havia feito planos para o futuro. Quem sabe encontrar um bom rapaz, casar, ter filhos, ser uma boa dona de casa… No entanto, a doença impossibilitou seus sonhos, dissipou suas esperanças.
Não encontramos na sua historia nenhum parente, nenhuma amiga, nenhum ombro disponível. Nem mesmo o seu nome é mencionado. Depois de doze anos o seu nome já não importa mais, ela é conhecida agora apenas pelo seu problema. Parece que todos já haviam desistido e a deixaram entregue a própria sorte.
Sabemos que ela havia procurado ajuda na medicina para solucionar o seu problema. Procurou os maiores especialistas de sua época, não mediu esforços, gastou tudo que tinha, mas não obteve nenhum resultado positivo.
Além dos efeitos físicos que a doença proporcionava, ainda tinha que conviver com a discriminação. Durante doze anos ela foi considerada imunda, assim estava impossibilitada de viver em comunidade.
No entanto, de alguma forma ela ouviu sobre Jesus, em seu angustiado coração começou germinar a sementinha da esperança. Mas como poderia se aproximar de Jesus?
A doença a havia deixado extremamente fragilizada, estava debilitada fisicamente e emocionalmente. Naquelas circunstancia a multidão se tornou um grande obstáculo. Pensava consigo. “Se eu tão somente tocar nas suas vestes serei curada”.
Era real a sua fé, estava convicta do poder e do amor de Jesus, mas mesmo assim, o medo de ser vista e repreendida quase a fez desistir. Mas estava tão perto a chance de libertar-se, não poderia deixar passar a oportunidade de recomeçar, de voltar a sonhar, não poderia abrir mão dessa possibilidade. Naquele momento, a fé se tornou uma ferramenta muito importante.
Ao superar os seus temores, decidida e silenciosamente, foi ao encontro de Jesus. Sem que ninguém percebesse, se aproximou e tocou em suas vestes. No mesmo instante, percebeu que estava curada.
Que toque! Que fé!
Muitas pessoas esbarravam em Jesus, a multidão o comprimia, mas Jesus distinguiu o toque de fé.
Veja, não foi Jesus que a tocou, neste milagre o toque foi da mulher, ela fez o esforço, saiu de sua casa, caminhou até Jesus e com fé estendeu a mão e tocou em Suas vestes. Ao tocar em Suas vestes ela tocou o Seu coração.
Este toque mudou definitivamente a sua vida.
Na meditação de hoje eu li uma frase que reflete bem a atitude de Jesus nesta história. “Deus vai fazer tudo para a minha salvação, menos a minha parte”.
Se a mulher tivesse fixado seus olhos na multidão, no preconceito, na sua fraqueza e impossibilidades o milagre não teria acontecido.
Ela jamais teria tido a oportunidade de voltar a sonhar. Reconquistar a sua liberdade, o seu direito de viver em comunidade, de poder ir ao templo para adorar.
Jesus, que até então parecia indiferente às necessidade e esforços daquela mulher, agora faz questão que toda aquela multidão tome conhecimento de sua fé. Poderia ter deixado que ela se afastasse silenciosamente como chegou, e provavelmente ninguém, nem mesmo os discípulos, teriam percebido o milagre ocorrido.
Mas, carinhosamente a chama de filha. “Filha a tua fé te salvou”. Consegue imaginar a suave e doce voz de Jesus te chamando de filha? Ele valorizou a sua atitude, deixou claro que sua fé fez toda diferença.
O amor e poder que estava disponível àquela mulher continuam à nossa disposição hoje. Só o que precisamos é sair da nossa zona de conforto, passar pela multidão e tocar com fé nas vestes de Jesus.
Ele vai nos curar e carinhosamente nos chamar de filhas.
Que Deus nos abençoe!
(Karyne M. Lira Correia)
de
http://www.jesusnosama.com.br
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