Quem luta na jornada
espera de tudo - nada.
Oh! Deus! Orienta o desatino
Na exausta e pedregosa estrada.
Que sofre e caminha sem destino,
Sem fé, sem rumo e sem pousada.
Prossegue na árdua caminhada
Para um porvir desconhecido,
E sente a vida amargurada
Sem esperança, sonho ou vida.
Geme e não se ouve o seu clamor,
E sente a alma vil marcada
Pela luta do tempo e da dor,
Desiludido qual proscrito.
Muito infeliz e voz cansada,
Só acredita no infinito.
Se alguém lhe perguntar, Senhor!
Se veio, quando, como e d'onde
Se sabe o que e porque sabe
Tristemente responde - nada.
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