O nome da mulher adúltera não é citado. Há quem diga que ela era a Maria Madalena, há quem diga que ela era a Suzana, mas prefiro deixar o nome dela em oculto, como a Bíblia deixou. Também deixo claro que ela em si não tem muito a nos ensinar, porém a sua história é uma das mais conhecidas da Bíblia e nos ensina muita coisa.
A mulher adúltera foi usada para testar Jesus, porque os Fariseus estavam querendo que Jesus falasse algo contra a Lei para que eles pudessem acusá-Lo e puni-Lo. Porém, Jesus não era um homem qualquer. Ele era muito sábio, inteligente e sabia qual era a real intenção deles. (João 8:6)
Os escribas e fariseus levaram a mulher para Jesus, dizendo que ela tinha sido apanhada em flagrante cometendo adultério e que a Lei de Moisés dizia que a mulher que cometia adultério deveria ser apedrejada. (João 8:3-5)
Porém, a Lei dizia: “Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.” (Levítico 20:10)
Com isso, podemos ver que a lei exigia que o casal adúltero deveria ser apresentado. Mas o curioso é que no caso da Mulher Adúltera, somente ela foi apresentada. O homem, qual ela cometeu adultério, não estava presente.
Jesus, sabendo que ali havia muitos corruptos e hipócritas, resolveu dizer: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.” (João 8:7)
Essa resposta de Jesus foi extremamente sábia, porque se Jesus dissesse para que não a apedrejassem, Ele estaria indo contra a Lei de Moisés e se ele dissesse para a apedrejarem, Ele estaria indo contra os ensinamentos da graça e do perdão.
Porém, Jesus foi muito sábio e suas palavras causaram muito impacto porque aquele caso de adultério tinha sido organizado pelos escribas e fariseus exclusivamente para pegar Jesus, mas no fim foram os escribas e fariseus que saíram acusados, pois dentre eles não havia nenhum que estava isento de pecados. Com isso, eles foram acusados pela própria consciência e saíram um a um… ficando ali somente Jesus e a mulher adúltera. (João 8:9)
Ao ver que foram embora, Jesus perguntou à mulher onde estavam todos aqueles acusadores e se ninguém ali havia a condenado. Ela respondeu dizendo que ninguém havia a condenado. (João 8:10)
Ali Ele era o único que era digno de apedreja-la e condená-la. Provavelmente a mulher adúltera estava com medo e sem entender o que estava acontecendo. Jesus, porém, usou de sua misericórdia e disse: “Nem tampouco eu te condeno; vai e não peques mais“ (João 8:11)
Aí Jesus deixou outras fortes palavras, porque se formos analisar, Jesus está dizendo: Não te condeno, mas não te apoio.
Jesus não a condenou porque Ele quis nos ensinar sobre o perdão. Porém, Jesus falou para ela não pecar mais porque se ela continuasse na prática do pecado, aquele perdão não a salvaria da condenação de ir para o inferno.
O perdão de Jesus não quis dizer que Ele estava sendo conivente com o pecado dela e a aceitando como era. Ele a perdoou, mas exigiu que ela mudasse de vida.
Muitos usam essa história para fazer com que fiquemos omissos ao pecado e para pregar que Deus aceita a todos como são. Mas não é bem isso que a história nos mostra.
A história mostra que temos um Deus tão misericordioso que é capaz de perdoar até mesmo uma mulher adúltera, mas que Ele é tão justo que não apoia o pecado e exige que mudemos. Que sejamos sensatos para melhor interpretar essa história, amém?
de Mulher de Verdade
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