A Bíblia fala de uma mãe que se apresentou a Jesus para clamar em favor da sua filha. Ela era uma gentil. Ela era uma estrangeira. Sua filha estava possessa de um espírito maligno, padecendo nas mãos iníquas dos demônios. Aquela mãe estava desesperada. Então, no auge da sua angústia, ela vai a Jesus. Ela encontrou vários obstáculos, mas perseverou em sua busca e não abriu mão da libertação da filha.
Em primeiro lugar, ela enfrentou a rejeição dos discípulos de Jesus que queriam que o Mestre a despedisse. Ela foi rejeitada por aqueles que deveriam acolhe-la. Ela foi incompreendida por aqueles que deveriam cerca-la de cuidado e amor. Ela foi expulsa por aqueles que deveriam abraça-la.
Em segundo lugar, ela enfrentou o silêncio de Jesus. Diante do seu clamor, o Senhor nada lhe respondeu. O silêncio do Mestre muitas vezes é pedagógico. O silêncio do Mestre tem um expressão poderosa e eloquente. O silêncio de Jesus testa a nossa têmpera espiritual, prova o grau da nossa perseverança.
Em terceiro lugar, ela enfrentou a demora de Jesus. Jesus não a atendeu de imediato. Ela não foi atendida no tempo que queria. A demora de Deus às vezes nos exercita no caminho da perseverança na oração.
Em quarto lugar, ela revelou profunda humildade em sua oração. Jesus disse que não é lícito tirar o pão dos filhos e lança-los aos cachorrinhos. Ela não se exaspera, não perde o controle, não se insurge rebelada contra Jesus. Mas se humilha, dizendo: “Sim Senhor, mas os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa do seu senhor.” Ela tem uma causa a defender. Tem uma necessidade a ser resolvida. Tem um pedido a ser feito. Ela não desiste e se recusa a ir embora de mãos vazias. Ela persevera na oração.
Em quinto lugar, ela demonstrou profunda empatia em seu clamor. Ela não ora: “Senhor, socorre a minha filha, mas Senhor, socorre-me.” O problema da sua filha era o seu problema. A dor da sua filha era a sua dor. O drama da sua filha era o seu drama. Ela e sua filha eram uma pessoa só. Ela não faz um pedido mecânico, frio. Havia paixão em seu pedido. Havia urgência na sua voz. Havia amor no seu coração. E com essa intensidade de alma que nós devemos orar pelos nossos filhos. Jesus não apenas enalteceu a sua fé, mas também atendeu-lhe o pedido e sua filha ficou liberta e curada.
Trecho de Mães Intercessoras
de www.facebook.com/FilhosDesafiosEMinisterio
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