quinta-feira, 16 de junho de 2016

Lucas 4:1 a 13



"Jesus, 

cheio do Espírito Santo,

 voltou do Jordão 

e foi levado pelo Espírito ao deserto,


onde,
 durante quarenta dias,
 foi tentado pelo Diabo.
 Não comeu nada durante esses dias e,
 ao fim deles, 
teve fome.

O Diabo lhe disse:
 "Se és o Filho de Deus,
 manda esta pedra transformar-se em pão".

Jesus respondeu: 
"Está escrito: 
'Nem só de pão viverá o homem'".

O Diabo o levou a um lugar alto
 e mostrou-lhe num relance todos os reinos do mundo.

E lhe disse: 
"Eu te darei toda a autoridade sobre eles e todo o seu esplendor, porque me foram dados e posso dá-los a quem eu quiser.

Então,
 se me adorares,
 tudo será teu".

Jesus respondeu:
 "Está escrito:
 'Adore o Senhor,
 o seu Deus,
 e só a ele preste culto'".

O Diabo o levou a Jerusalém, 
colocou-o na parte mais alta do templo e lhe disse:
 "Se és o Filho de Deus,
 joga-te daqui para baixo.


Pois está escrito:
" 'Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito,
para o guardarem;


com as mãos eles o segurarão,
para que você não tropece em alguma pedra'".


Jesus respondeu:
 "Dito está: 
'Não ponha à prova o Senhor,
 o seu Deus'".


Tendo terminado todas essas tentações,
 o Diabo o deixou até ocasião oportuna."
Lucas 4. 1 a 13


          Em um dos momentos mais cruciais de sua vida, após ser batizado e cheio do Espírito Santo, Jesus é levado ao deserto.
          E essa não foi uma jornada aleatória; mas uma preparação para o Seu ministério público. O deserto, na Bíblia, muitas vezes representa um lugar de provação, purificação e encontro com Deus. É um lugar onde as distrações do mundo são removidas e somos confrontados com a nossa verdadeira essência. Para Jesus, esse foi o momento de enfrentar o tentador, o Diabo, que o ataca em três frentes, cada uma visando enfraquecer Jesus e desviá-Lo de Sua missão. No entanto, Jesus responde a cada tentação com a Palavra de Deus.
          1. A Tentação da Satisfação Imediata (Lucas 4. 3 e 4 )
              O Diabo desafia Jesus a transformar pedras em pão. Jesus estava em um estado de vulnerabilidade, jejuando por quarenta dias. A tentação aqui não é apenas física, mas espiritual: a de usar o poder de Deus para satisfazer uma necessidade pessoal e imediata, em vez de confiar no sustento de Deus.
              A resposta de Jesus é clara: "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra de Deus." (v. 4). Essa passagem, citada de Deuteronômio 8:3, "Ele os humilhou, e os deixou passar fome, e os sustentou com o maná, que vocês não conheciam e nem os seus pais conheciam, para mostrar que o ser humano não viverá só de pão, mas de tudo o que procede da boca do Senhor" nos lembra que nossa vida não é definida apenas por nossas necessidades físicas. A verdadeira nutrição e o verdadeiro propósito vêm da obediência e da confiança na Palavra de Deus.
              O mundo moderno nos bombardeia com a busca por gratificação instantânea. Somos tentados a buscar satisfazer nossas necessidades de forma rápida, em vez de esperar e confiar no tempo de Deus. Lembre-se: nossa verdadeira vida e sustento vêm da Palavra de Deus.
          2. A Tentação do Poder e da Glória (Lucas 4. 5 a 8)
              O Diabo oferece a Jesus todos os reinos do mundo, em troca de adoração. Ele tenta Jesus com a promessa de um atalho para o poder e a glória, evitando o caminho difícil da cruz.
              A resposta de Jesus é inabalável: "Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás." (v. 8). Jesus novamente usa a Palavra de Deus (Deuteronômio 6:13) "Ao Senhor teu Deus temerás, e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás", para rejeitar a tentação. Essa passagem nos ensina que não há atalhos para a glória de Deus. A verdadeira autoridade e poder vêm da submissão total a Ele, e não da busca por reconhecimento ou atalhos humanos.
              Vivemos em uma sociedade que valoriza o sucesso a qualquer custo. Somos tentados a comprometer nossos valores para alcançar posições ou reconhecimento. Lembre-se: a verdadeira autoridade e propósito vêm da adoração exclusiva a Deus.
          3. A Tentação da Prova e do Orgulho (Lucas 9 a 12)
              O Diabo leva Jesus ao alto do templo e O desafia a se jogar, citando um versículo do Salmo 91 "Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra alguma." (Salmos 91. 11 e 12). Essa é uma tentação de arrogância, de testar a fidelidade de Deus e de usar a fé como um espetáculo.
              A resposta de Jesus é decisiva: "Não tentarás o Senhor teu Deus." (Lucas 4. 12). Citando Deuteronômio 6:16, "Não tentareis o Senhor vosso Deus, como o tentastes em Massá.", Jesus nos mostra que a fé não é uma ferramenta para manipular Deus ou para exibir poder. A fé genuína se manifesta na confiança, e não na necessidade de provar a Deus a Sua fidelidade.
              Às vezes, somos tentados a provar nossa fé, ou a buscar sinais para fortalecer nossa confiança. Lembre-se: a fé não é um show. É uma confiança tranquila e inabalável no caráter de Deus, mesmo quando não entendemos Seus planos. Jesus nos mostrou que a única arma eficaz contra as tentações é a Palavra de Deus. Ele não argumentou com o Diabo, não buscou um atalho, mas simplesmente usou o que já sabia.
              Que possamos a cada dia mergulhar mais fundo na Palavra, para que, quando as tentações vierem, possamos, como Jesus, estar prontos para resistir. A vitória de Jesus no deserto é um lembrete poderoso de que, em nossa fraqueza, podemos ser fortalecidos pela verdade de Deus, deixada para nós na Sua Palavra.

Atos 17. 24 a 31


"O Deus que fez o mundo e tudo que nele há,
 sendo Senhor do céu e da terra, 
não habita em templos feitos por mãos de homens;
 Nem tampouco é servido por mãos de homens, 
como que necessitando de alguma coisa; 
pois ele mesmo é quem dá a todos a vida,
 e a respiração,
 e todas as coisas;
 E de um só sangue fez toda a geração dos homens,
 para habitar sobre toda a face da terra, 
determinando os tempos já dantes ordenados, 
e os limites da sua habitação;
 Para que buscassem ao Senhor,
 se porventura,
 tateando,
 o pudessem achar; 
ainda que não está longe de cada um de nós;
 Porque nele vivemos,
 e nos movemos,
 e existimos;
 como também alguns dos vossos poetas disseram:
 Pois somos também sua geração.
 Sendo nós, 
pois,
 geração de Deus,
 não havemos de cuidar que a Divindade seja semelhante ao ouro,
 ou à prata,
 ou à pedra esculpida por artifício 
e imaginação dos homens.
 Mas Deus,
 não tendo em conta os tempos da ignorância, 
ordena agora a todos os homens,
 e em todo o lugar,
 que se arrependam;
 Porquanto tem determinado um dia 
em que com justiça há de julgar o mundo, 
por meio do homem que destinou; 
e disso deu certeza a todos,
 ressuscitando-o dentre os mortos."
Atos 17:24-31

          O capítulo 17 de Atos nos leva a uma cena empolgante: Paulo, em Atenas, uma cidade cheia de ídolos e templos. Enquanto ele caminhava, o que mais chamou sua atenção foi um altar com uma inscrição peculiar: “AO DEUS DESCONHECIDO”.
          Em um ambiente de tanta religiosidade e filosofia, Paulo não critica a ignorância dos atenienses. Em vez disso, ele usa essa inscrição como uma ponte para apresentar o Deus verdadeiro. Ele declara que o Deus que eles tentavam adorar, mas não conheciam, é o Criador de tudo.
          Paulo começa seu sermão com uma afirmação poderosa: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor do céu e da terra e não habita em templos feitos por mãos de homens” (Atos 17.24). Ele desafia a ideia de que Deus pode ser contido em um edifício ou que precisa de algo que nós, humanos, podemos oferecer.
Nosso Deus é autossuficiente. Ele é o doador, não o receptor. Ele nos dá a vida, o fôlego e todas as coisas. Essa verdade nos liberta de pensar que podemos impressionar a Deus com nossas obras ou sacrifícios. Ele não precisa de nossos esforços, mas anseia por nosso coração.
          Em seguida, Paulo nos lembra que “de um só, ele fez toda a raça humana” (Atos 17.26). Essa é uma mensagem radical para os atenienses, que se consideravam superiores a outros povos. Paulo afirma que todos nós, independentemente de nossa origem, compartilhamos a mesma fonte: fomos criados por Deus.
          Essa verdade nos conecta uns aos outros. As fronteiras geográficas e as diferenças culturais são secundárias diante do fato de que somos todos parte da mesma família, criada por um único Deus. Isso nos convida a amar e respeitar o próximo, reconhecendo a imagem de Deus em cada pessoa.
          Por que Deus fez tudo isso? Paulo nos dá a resposta: “para que buscassem a Deus e, de algum modo, tateando, o pudessem encontrar, embora ele não esteja longe de cada um de nós” (Atos 17.27). Deus nos criou com um propósito: encontrá-Lo.
          Ele se revela em Sua criação, na nossa própria existência e, acima de tudo, em Jesus. O convite é para buscá-Lo ativamente. Não precisamos tatear na escuridão, porque Ele está mais perto do que imaginamos. Ele habita em nós através do Espírito Santo e nos convida a um relacionamento pessoal.
          O sermão de Paulo termina com um chamado à ação. Ele anuncia que, por muito tempo, Deus “não levou em conta os tempos da ignorância”, mas agora “ordena que todos em todos os lugares se arrependam” (Atos 17.30). A ignorância não é mais uma desculpa. O Deus que uma vez foi “desconhecido” foi revelado, e a resposta esperada é o arrependimento.
          E por que o arrependimento é tão urgente? Porque Deus “determinou um dia em que julgará o mundo com justiça, por meio do homem que para isso designou”, e a prova disso é que Ele “o ressuscitou dentre os mortos” (Atos 17.31). A ressurreição de Jesus não é apenas um milagre, mas a garantia do futuro julgamento e a prova de que Ele é o nosso Salvador.
          Como está a nossa busca por Deus? Será que ainda o tratamos como um “Deus desconhecido”? Ou já O conhecemos através de Jesus? O convite de Paulo ecoa ainda hoje: arrependa-se, busque a Deus e encontre vida n'Aquele que ressuscitou.

"Dar o melhor de si!!!"

Assim como as abelhas dão o seu melhor
para o bom andamento da colmeia,
nós temos que dar o nosso melhor em tudo o que fizermos...


Versículo


Abel ofertou das primícias do seu rebanho
e o Senhor se agradou da sua oferta.
 

José, mesmo escravo na casa de Potifar
fazia o seu trabalho muito bem
e Deus era com ele 
a ponto de prosperar a casa de Potifar 
por causa de José.


Neemias declarou estar fazendo uma grande obra 
na reconstrução dos muros de Jerusalém
ao se recusar ir ao encontro de Sambalate e Tobias
 que queriam impedir a reconstrução
e Deus abençoou sendo o trabalho feito em poucos dias.


A viúva ofertou a sua moedinha,
tudo o que tinha
a ponto de o próprio Jesus dizer que ela deu de coração,
melhor que os outros que mesmo ofertando valores altos,
davam do que sobrava
e não era de coração como a oferta da viúva.


Deus, o nosso Pai deu o que tinha de melhor,
deu Seu Filho Único e Perfeito
por amor a nós
para morrer na cruz pelo meu e o seu pecado,
nos dando assim a vida eterna. 



A Lembrancinha



de Zooclopédia


para a Escola Bíblica Dominical
em 12.06.2016