Autor desconhecido.
Zequinha morava perto do Sr. Bretas. O Sr. Bretas era um velhinho que morava numa casinha pequenininha com um jardinzinho na frente. Zequinha gostava muito de conversar com o velhinho porque ele tinha sempre uma boa história para contar.
Um dia, quando Zequinha passou para fazer uma visita ao seu amigo, viu que ele estava agachado perto de um canteiro mexendo na terra. Abriu a porteirinha e correu para perto dele:
- O que o Sr. está fazendo, Sr. Bretas?
- É você meu amiguinho! Que bom vê-lo aqui outra vez. Eu estou cuidando de uma plantinha que nasceu aqui, veja só.
O Zequinha olhou e viu que era uma plantinha bem pequenininha, que vinha mostrando suas folhinhas verdes. Como Zequinha morava na cidade e não conhecia bem as plantas ele perguntou ao Sr. Bretas:
- Que planta é esta Sr. Bretas?
- É um tomateiro, Zequinha. Veja aqui como é verdinho. Ele vai crescer, vai ficar deste tamanho, vai dar uns tomates vermelhos que serão uma beleza. Você vai ver.
Depois de conversar um pouquinho com se amigo, Zequinha foi embora. Todos os dias ele voltava à casa do Sr. Bretas e não se esquecia de ir olhar o pé de tomates para ver se havia crescido mais. E o tomateiro ia crescendo mesmo.
Primeiro estava deste tamanhinho. Depois ficou assim. E assim. E assim. Quando já estava grandinho, Zequinha, um dia em que ele foi novamente na casa do Sr. Bretas, notou que o pezinho de tomate estava começando a ficar torto. Ele falou com o Sr. Bretas:
- Veja, o tomateiro está ficando torto.
- Oh! - exclamou o Sr. Bretas - O tomateiro está precisando agora de nossa ajuda para que possa crescer direitinho. Vamos ajudar o tomateiro a crescer.
Dizendo isto o velhinho foi lá no fundo do quintal, arrancou uma estaca, fincou perto do tomateiro e amarrou o pezinho na estaca.
À medida que o tomateiro crescia e começava a entortar outra vez, o Sr. Bretas o amarrava na estaca com mais um pedacinho de barbante. Qual não foi a alegria do Zequinha quando ele viu que no tomateiro haviam aparecido umas frutinhas verdinhas, pequenininhas.
- Veja Sr. Bretas, o tomateiro já está dando tomates!
- É verdade, meu menino. Dentro de algum tempo vamos comer uns tomates bem gostosos.
E foi mesmo. Dali a algum tempo os tomates cresceram, foram ficando verdes mais claro, depois meio amarelos, então alaranjados e finalmente vermelhinhos. O Sr. Bretas, com muito cuidado, cortou os que estavam mais maduros fez um embrulhinho e disse ao Zequinha:
- Leve para sua mãe, Zequinha. Vamos dar-lhe um presente.
Quando Zequinha contou à sua professora da Escola Bíblica Dominical toda esta história ela lhe falou:
- Gostei muito da história, Zequinha. Espero que os tomates tenham ficado gostosos. Mas agora vamos fazer uma brincadeira. Vamos fazer de conta que uma das coisas desta história é Deus, a outra é a igreja e a outra é você. A qual destas coisas poderíamos chamar de Deus? A qual outra poderíamos chamar de igreja? E a qual poderíamos chamar de Zequinha?
Zequinha pensou e pensou. Ele era um menino muito esperto. Logo entendeu o que a professora queria dizer. Ele disse:
- Deus é o Sr. Bretas. Eu sou o tomateiro. A igreja é a estaca.
- Muito bem. - disse a professora - Mas porque você disse que a igreja é a estaca, Zequinha?
- É fácil, professora. Não foi a estaca que ajudou o tomateiro a crescer direitinho.
de
www. metodista.org.br
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