segunda-feira, 30 de maio de 2016

Salmos 19. 1 a 14


 
          O Rei Davi, neste poema, nos convida a pausar e ouvir, nos mostra que Deus fala conosco de maneiras poderosas e inconfundíveis.
          "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos." (Salmo 19. 1)
          Observe ao seu redor: o sol que nasce, a vastidão das estrelas à noite, a perfeição de uma flor. O universo inteiro é um espetáculo mudo, mas eloquente, que aponta para a glória, o poder e a inteligência do Criador. A natureza não precisa de palavras, mas sua "mensagem" alcança toda a Terra, dia e noite, de maneira universal.
          Nós temos parado para admirar a obra de Deus? Devemos reconhecer a revelação geral de Deus na natureza e sermos levados à reverência. Se o universo físico é tão grandioso, quão maior e mais poderoso é o Deus que o criou!
          "A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos. O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos. Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa." ( Salmo 19. 7 a 11 ) 
          Se a Criação revela o poder de Deus, a Sua Palavra revela o Seu caráter, a Sua vontade e o caminho para a vida. Davi conclui que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro (riqueza) e mais doce do que o mel (sustento e prazer). Ela é nosso manual, nossa luz e nossa recompensa.
          Nós temos tido o mesmo apreço de Davi pela Palavra de Deus? Ela é a nossa maior riqueza e nossa fonte de alegria! É nela que encontramos a direção segura para nossa vida. A lei do Senhor é perfeita, não tem falhas; é fiel, podemos confiar nela; e ilumina, nos mostrando o caminho que devemos seguir.
          Ao confrontar-se com a perfeição de Deus, revelada no universo e na lei, Davi chega a uma conclusão de humildade e súplica.
          "Quem pode discernir os próprios erros? Absolve-me dos que me são ocultos." ( Salmo 19. 12 )
          Davi reconhece que somos falhos, muitas vezes cometendo erros (pecados) que nem percebemos ( ocultos ). Mas ele também clama por proteção contra os pecados intencionais ou de presunção ( Salmo 19. 13 ), aqueles que tentam nos dominar e nos afastar de Deus. O verdadeiro conhecimento de Deus sempre nos leva ao arrependimento.
          O Salmo 19 termina em uma das orações mais conhecidas e inspiradoras:
          "Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, SENHOR, minha Rocha e meu Redentor!" ( Salmo 19. 14 )
          Sua oração final de consagração. Depois de contemplar a majestade de Deus na Criação e na Palavra, Davi deseja que sua vida, seus pensamentos ("meditação do meu coração") e suas ações ("palavras da minha boca") sejam um reflexo agradável a Deus. Ele se apoia em Deus como sua Rocha (segurança) e seu Redentor (Aquele que liberta).

          Oração
           Senhor Deus, minha Rocha e meu Redentor, obrigada porque Tu Te revelas. Louvo-Te pela beleza e pela ordem da Tua Criação, que diariamente proclamam a Tua glória. Sou grata, acima de tudo, pela Tua Palavra, que é perfeita, fiel e me dá sabedoria.
           Reconheço que sou falha. Perdoa os meus erros que me são ocultos, aqueles que não consigo discernir. Guarda-me, também, dos pecados intencionais, para que eles não me dominem.
           Que a meditação do meu coração e as palavras da minha boca, neste dia, sejam agradáveis a Ti. Em nome de Jesus. Amém!

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