terça-feira, 21 de julho de 2015

* "Escrita de Justiça"


OBJETIVO: 
Compreender que a paciência de Deus tem limites.

VERSO PARA MEMORIZAR: 
“De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.”
 Romanos 14:12 
RECURSOS NECESSÁRIOS:
 Conquistando a Atenção:
 papel com mensagem invisível, secador de cabelo ou abajur com lâmpada incandescente (ou mesmo uma vela);
 Lição:
 maquete ou cenário;
 Revisando:
 material usado para contar a história;
Aplicando:
 taça, jarra com água; 
Contando aos Outros: 
cópia da atividade abaixo para cada criança ou o cartão em forma de palácio (abaixo).

COMO PREPARAR OS RECURSOS NECESSÁRIOS

Conquistando a atenção: 
Tinta invisível - Espremer o suco de 1/2 limão em um copo e acrescentar um pouquinho de água.  Mergulhar a ponta da haste flexível de algodão ou do pincel na mistura e escrever em uma folha de sulfite, algo como: “Cuidado!” ou “Prestem atenção!” Deixar secar. Para fazer aparecer as letras há duas opções: 
1 - expor a escrita a uma fonte de calor (secador de cabelo, abajur com lâmpada incandescente, vela ou mesmo, um ferro de passar roupa. Ou, 
2 - Em um copo de água, adicionar algumas gotas de tintura de iodo. Pintar o papel onde a mensagem foi escrita usando um pincel molhado na tintura diluída.

Lição:
 Abaixo há várias opções de visuais. Escolher a que melhor se adaptar à realidade da sala.

Opção 1 (maquete)  Será necessária uma maquete para a sala do trono e outra para a cidade. Para a cidade: Sobre a mesa, colocar uma tira de TNT ou papel celofane azul, que atravesse-a de um lado e de outro. Este será o rio Eufrates. Tirar o fundo de uma caixa de papelão, encapá-la com papel pardo e desenhar as pedras do muro nela. Fazer uma porta que abra e feche também. Dentro da caixa, colocar caixinhas menores, (representando as casas) e uma caixa maior que as outras para ser o palácio. Usar as silhuetas (ver aqui) em cores diferentes para serem o exército de Ciro e os moradores de Babilônia. O exército de Ciro deve estar coladas em prendedores de roupa e fixadas em uma régua, para ficarem em pé. Colocar a caixa sobre o “rio”, no centro da mesa. Na caixa, cortar uma abertura na entrada e saída do rio e fazer uma grade com canudos de refrigerante para fechá-las. Deixar a tira de papel azul cortada na abertura em que ele passa pela cidade, cuidando para que isso não seja percebido. Quando o exército Ciro for invadir a cidade, desviar a tira para um lado e tirar a grade feita de canudos.

Exemplo de maquete de cidade.

  
Opção 2 (cenário)  Fazer uma sala do trono, com uma mesa, frutas, e garrafas. Usar copos descartáveis  amarelos para representarem os vasos de ouro. Para a escrita na parede, improvisar um biombo não muito alto (pode-se usar cortinas de TNT, caixa grande de papelão ou outro material. Por trás do biombo, mas acima dele (de modo que poça ser visto), colocar uma cartolina fixada na parede, da mesma cor dela. Uma pessoa deve ficar atrás do biombo, e no momento em que aparece a escrita na parede, a pessoa deve colocar a mão (de preferência calçada com uma luva branca) acima do biombo e escrever as palavras na cartolina.  Usar as crianças para contar a história.

Contando aos Outros:
Opção A: Fazer uma cópia da  atividade abaixo para cada criança.


 Opção B: Entregar uma lembrancinha como a da figura abaixo:






 CONQUISTANDO A ATENÇÃO:
Tinta Invisível: [Mostrar a folha de papel para as crianças e pedir que elas digam o que está escrito nela. Quando elas disserem que não há nada, dizer que tem sim e que você vai mostrar que sim. Então, aproximar a folha de uma fonte de calor bem quente ou pintar sobre elas com um pincel molhado em iodo diluído em água. As letras começam a ficar escuro na folha de papel. Mostrar o que está escrito e dizer:]Essa mensagem ficou invisível porque eu usei um truque. Mais tarde eu vou mostrar para vocês como fazer esse truque. Mas antes, vamos ouvir uma história que tem uma escrita também. Só que ela era visível. Invisível era outra coisa. Prestem atenção.

APRESENTANDO A LIÇÃO:
 [Adaptar a história ao tipo de cenário escolhido para contá-la. Relembrar rapidamente a história da semana anterior. Dizer:]
[Mostrar a maquete da cidade.] Nabucodonosor conseguiu  transformar Babilônia era um reino muito, muito, poderoso.O mais forte de todos os reinos. Mas, quando ele morreu, os reis que vieram depois dele não cuidaram bem do país. Eles só queriam se divertir e não se importavam com nada. Foi assim com Belsazar, quando ele subiu ao trono. Com tanto dinheiro e tanto poder, ele achava que nunca aconteceria alguma coisa com Babilônia. Por isso, vivia em festas e bebedeiras.
Enquanto isso, uma outra povo foi ficando cada vez mais forte. [Mostrar o exército medo-persa.] Eram os medo-persas. [Apontar Ciro.] Eles tinham um general muito inteligente, chamado Ciro. Quando seu exército ficou bem grande e forte ele foi até Babilônia e a cercou. [Colocar o exército dos persas ao redor da cidade.] Ninguém podia entrar ou sair. Isso sempre funcionava em outras cidades porque a comida e a água lá dentro começava a acabar e o povo se entregava para não morrer de fome. Mas Babilônia tinha comida lá dentro para muito, muito tempo; as muralhas eram muito grossas e, além disso, o rio Eufrates passava por dentro dela. Então, não faltava água e nem comida. O rei Belsazar nem se incomodou com o exército de Ciro lá fora.  Ao invés de preparar seu exército para defender a cidade, ele resolveu fazer uma grande festa e convidou mil pessoas importantes para participarem. Na festa eles comiam, bebiam, cantavam e dançavam. Todos bebiam vinho como se fosse água. Em pouco tempo estavam todos bêbados. [Mostrar como um bêbado anda.] Imaginem só: 1000 pessoas bêbadas! Belsazar também estava e, então, resolveu fazer uma coisa terrível: mandou seus servos trazerem os vasos de ouro e prata que Nabucodonosor havia trazido do templo de Deus. [Trazer os copos amarelos.] Ele queria mostrar que era tão poderoso que não precisava respeitar nada, nem ninguém. A multidão de bêbados riam, zombavam de Deus e louvavam os seus ídolos enquanto passavam os vasos sagrados de mão em mão. [Passar os copos de mão em mão, fingindo que está zombando.]
Quando a bagunça chegou ao máximo, uma coisa estranha aconteceu. [Fazer a mão aparecer atrás do biombo.] Uma mão apareceu e começou a escrever na parede. Quando o rei viu isso, deu um grito de susto. [Imitar um grito, não muito alto.] Seu rosto ficou branco e os seus joelhos começaram a tremer. [Balançar os joelhos e pedir que as crianças façam o mesmo.] A música e a dança pararam. Ficou um silêncio total. [Todos devem parar.] Alguns estavam sentindo como se a mão houvesse escrito as coisas erradas que eles fizeram. Outros pensaram que Deus os castigaria. E Belsazar, lembrando do que havia feito com os vasos sagrados, estava cheio de remorso.
Os dedos se movimentavam vagarosamente pela parede, escrevendo uma mensagem com letras de fogo. O rei tentou ler as letras de fogo, mas não conseguiu. Com o corpo todo tremendo, ele chamou seus sábios e mágicos e prometeu presentes caríssimos para quem conseguisse dizer o significado da escrita. [Aproximar os sábios, que devem olhar e balançar a cabeça negativamente.] Mas, por mais que tentassem, nenhum deles conseguiu entender. O rei foi ficando desesperado. Então, a rainha-mãe lembrou-se de Daniel e de como ele revelou os sonhos do rei Nabucodonosor. Belsazar mandou chamá-lo imediatamente. Ele já era um homem idoso, mas atendeu ao pedido do rei. [Daniel deve chegar.] Quando ele chegou, o rei ofereceu para ele muitos presentes. Mas Daniel disse: “Guarde os seus presentes para você.” Daniel respondeu assim porque ele não queria bajular o rei. Ele queria só dizer a verdade. Então, ele olhou para a escrita na parede e disse [apontar o dedo para Belsazar e falar em tom de reprovação]: “Seu pai foi muito orgulhoso, mas se humilhou diante do Deus Altissimo depois que viveu como os animais. Só que você, Belsazar, não aprendeu com isso. Você desrespeitou a Deus trazendo para cá os vasos sagrados. Você adorou deuses de ouro, bronze, ferro, madeira e pedra. Deuses que não ouvem, nem vêem e não quis servir ao Deus que criou você e lhe deu a vida. A escrita na parede diz MENE, MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIN. MENE, quer dizer: Deus contou o tempo do seu reino e ele acabou. TEQUEL: Você foi colocado na balança e pesou muito pouco. UFARSIM: O seu reino foi dividido e dado aos medos e persas.” Belsazar não conseguia acreditar que tudo aquilo aconteceria com ele. E, mesmo com notícias tão ruins, mandou que dessem muitos presentes caros a Daniel.
Enquanto isso, fora do palácio, Ciro estava invadindo a cidade. [Se for muito difícil simular o desvio do rio ou se as crianças forem muito pequenas, pular a parte sublinhada do texto :] Ele cavou umas valetas perto do rio e desviou a água dele para outro lugar. Então, seu exército entrou pelo rio seco. Como estavam todos muito distraídos com a festa, deixaram o portão aberto e Ciro tomou a cidade sem dificuldades. Naquela noite Belsazar foi morto e Ciro se tornou o novo rei. Exatamente como Deus havia dito que aconteceria.

MEMORIZANDO:
 [Dizer:] Belsazar e seus amigos pensavam só em se divertir.  Mas, quando viram a escrita na parede, lembraram-se de todas as coisas feias que fizeram e perceberam que Deus os estava julgando. Muitas crianças e adultos também só pensam em se divertir sem lembrarem que Deus está vendo tudo que fazem e que um dia terão que dar conta disso a Deus. Deus quer que nos lembremos disso e sejamos cuidadosos com o que fazemos. Isso está escrito na Bíblia. [Ler o verso na Bíblia e ensiná-lo fazendo os gestos como estão descritos na lição:]
De maneira que cada um de nós - [mostrar o público]
dará conta de si mesmo a Deus - [colocar a mão sobre a cabeça, apontar para o céu]
Romanos 14:12. - [desabrochar uma flor e formar um livro]
REVISANDO: 
[Mostrar peças da maquete ou do cenário para as crianças tentarem contar a parte da história a que se referem.]

APLICANDO:
 [Perguntar:] Por que Deus destruiu Babilônia? Vamos explicar de um jeito bem fácil de entender. [Colocar a taça, na mesa,  sobre uma bandeja, e dizer:]Vamos fazer de conta que esta é a taça da paciência de Deus com Babilônia. Quando Nabucodonosor se tornou rei não obedecia a Deus. Ainda assim o Senhor teve paciência com ele. Enviou-lhe Daniel e seus amigos para ajudá-lo a aprender o caminho certo. Mais tarde Deus lhe deu sonhos para ensinar-lhe lições a Seu respeito. Cada vez que o rei não obedecia a Deus, a taça se enchia um pouco com seus pecados.[Colocar um pouco de água na taça.] Depois que Deus falou com Nabucodonosor, através de sonhos, ele se tornou bom por um pouco de tempo. Mas novamente, ele abandonou Deus e encheu a taça com mais pecados. [Colocar mais um pouco de água.]
Apesar de Nabucodonosor ter entregado seu coração a Jesus antes de morrer, seus filhos foram maus e continuaram pecando mais e mais. [Acrescentar mais água.] Eles sabiam tudo que havia acontecido a seu pai, mas não queriam adorar o verdadeiro Deus. Continuavam a fazer o mal e a adorar ídolos. Finalmente, quando Belsazar trouxe os vasos sagrados do templo para sua festa mundana, encheu a taça até a beira. [Encher a taça até a borda.]  Deus teve paciência e misericórdia com Babilônia por muitos anos. Mas quando a taça da Sua paciência se encheu, Ele permitiu que a Medo-Pérsio viesse e destruísse Babilônia. [Fazer a taça transbordar.]
Crianças, isso acontece conosco também. Deus tem muita paciência conosco. Mas, se somos rebeldes como Belsazar, vamos enchendo, enchendo a taça da paciência até que ela transborda. Vamos cuidar para não encher a taça da paciência de Deus com nossos pecados. Se formos como Daniel, Misael, Ananias e Azarias vamos encontrá-los lá no Céu, juntamente com Nabucodonosor. Porque ele se arrependeu de seus pecados e foi perdoado. Não vamos faltar a esse encontro de jeito nenhum!

CONTANDO AOS OUTROS:

Opção A: [Entregar a atividade  para cada criança pintar e numerar na ordem certa.]
Opção B: [Entregar a o cartão com as palavras na parede.]
[Em ambas as opções, lembrar as crianças de contarem aos outros o que aprenderam na lição de hoje.]

de
http://evangelismoinfantil.blogspot.com.br

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