Jeremias 9:21 a 24
A impressão das forças armadas de um pequeno país dá a impressão de poder e defesa contra qualquer invasão. No tempo de Jeremias a nação de Judá orgulhava-se das suas forças, mesmo em face das ameaças de invasão pela grande Babilônia. No passado, Israel, um pequeno país, vencia porque confiava em Deus. Mas agora não. Poderiam tomar o exemplo de Samaria levada ao cativeiro pela Assíria, mas Jerusalém no sul tapava os ouvidos aos avisos do profeta de que seria derrotada porque desobedecia a Deus constantemente. O povo confiava na sabedoria dos seus líderes para lhes garantir a segurança. Por isso Jeremias clamava que o povo não confiasse na sabedoria dos homens, nem no seu poder e riquezas. Outrora Deus os livrara dos inimigos, mas agora os deixou sentir os resultados da sua confiança nos homens e na adoração de ídolos, entregando seu povo ao cativeiro.
Séculos depois, o apóstolo Paulo instruiu os cristãos coríntios para que não se gloriassem num servo de Deus ( I Coríntios 3 ). Por mais santo que alguém seja, ninguém sobe ao nível da santidade divina para merecer louvores que pertencem somente a Deus. Na verdade, a Bíblia ensina que devemos reconhecimento a pessoas fiéis no serviço, mas não ao ponto de darmos honras impróprias. E os que recebem elogios por algum serviço devem dar toda a glória ao Senhor de quem emanam a graça e o poder. O ditado "errar é humano" aponta uma verdade bíblica, pois "todos tropeçamos de muitas maneiras" (Tiago 3:2 ). Quem serve a Deus é apenas servo, não importa a sua colocação.
Quando os discípulos de Jesus voltaram de sua missão, alegres com tudo o que tinham alcançado, Jesus os advertiu de que antes se alegrassem por seus nomes estarem escritos no céu. Para você e para mim, o caminho seguro é lembrar nossa posição em Cristo, nosso máximo bem, fitando os olhos nele. Cantemos sempre com os pastores em Belém de Judá: "Glória a Deus nas alturas!"
TL
GLÓRIA HUMANA É VANGLÓRIA-GLÓRIA VÃ.
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