quarta-feira, 6 de setembro de 2017

* "Deus prometeu, cumpriu e eu agradeço!"

                                   
                    Oração:

 Objetivo: 
Agradecimento. Agradecer a Deus que tem falado e cumprido suas
                     promessas, principalmente ter enviado seu filho Jesus para ser nosso Salvador da morte.

                       Memorização:

 “ Ele cumpriu as promessas que fez.” 
Lucas 1.54.TLH


                Após a leitura coletiva leve as crianças para o Cantinho da Memorização Bíblica ,
                mostre o cartaz. e repita com todos.

          Professor : Confira na Bíblia as promessas em relação  ao NASCIMENTO do Messias cumpridos
 em JESUS


          1. Seria a semente de uma mulher: (Profecia Gn 3.15. Cumprimento Lc 2.7)
  2. Seria descendente de Abraão: (Profecia Gn 18.18. Cumprimento Mt 1.1)
  3. Seria descendente de Isaque: (Profecia Gn 17.19. Cumprimento Mt 1.2)
  4. Seria descendente de Jacó: (Profecia Gn 28.14. Cumprimento Mt 1.2)
  5. Descenderia da tribo de Judá: (Profecia Gn 49.10. Cumprimento Mt 1.2-3)
  6. Seria o herdeiro do trono de Davi: (Profecia Is 9.7. Cumprimento Mt 1.1;6)
  7. Seu lugar de nascimento: (Profecia Mq 5.2. Cumprimento Mt 2.1; Lc 2.4-7)
  8. A época de seu nascimento: (Profecia Dn 9.25. Cumprimento Lc 2.1-2; 2.3-7)
  9. Nasceria de uma virgem: (Profecia Is 7.14. Cumprimento Mt 1.18)
10. A matança dos meninos: (Profecia Jr 31.15. Cumprimento Mt 2.16; 17-18)
11. A fuga para o Egito. (Profecia Os 11.1. Cumprimento Mt 2.13-15; 19-20)

  
                 História Bíblica: A boa notícia do anjo
.Lucas 1.26-38,2. 1-21, Mateus 2.1-12

                     A Bíblia é um livro cheio de lindas e verdadeiras promessas que Deus nos fez. 
             (Mostre a Bíblia para as crianças) 
                    Professor, pergunte as crianças:
                    __Vocês sabem o que é promessa? Tempo para as respostas, ouça com atenção a todos.
                   Você pode explicar assim:
                      __ Crianças, quando vocês pedem algo para a mamãe e ela diz: “Se você se comportar, depois
 eu te dou?” – pois bem, isso é uma promessa.    
                     A promessa mais importante que Deus fez aos homens foi enviar um Salvador para nos livrar da morte. 
            O próprio Filho de Deus, Jesus, veio ao mundo.Desde que o pecado entrou no mundo através da
 desobediência de Adão e Eva, Deus prometeu que mandaria
                    Seu Filho para ser o Salvador.
                   Crianças chamamos de pecado as coisas que fazemos erradas. Por exemplo, quando 
desobedecemos a mamãe, quando mentimos, quando brigamos 
            com nossos amiguinhos... Para quem peca, a Bíblia diz que não irá viver para sempre, vai acabar, 
vai morrer. Mas Deus não quer isso. Ele deseja que todos tenham vida para sempre, então alguém deveria 
morrer em nosso lugar. Jesus veio ao mundo para isso. Ele é o nosso Salvador.  
                
              Professor neste momento convide as crianças a agradecerem por Deus ter enviado seu Filho. 
          
              Bem crianças, como as pessoas vem a este mundo? Sim, é claro, a mamãe fica grávida e depois nasce 
um lindo bebê.
             Quando Jesus veio ao mundo, não foi diferente. Deus escolheu um casal para cuidar do menino Jesus: 
José e Maria.
           José e Maria moravam na cidade de Nazaré e receberam a visita de um anjo que lhes deu a maravilhosa 
notícia: O Filho de Deus iria nascer! 



         Maria estava grávida de um menino, ele deveria ser chamado de Jesus, pois iria salvar o povo dos seus
 pecados.(Mt 1.21)
            
             Jesus é a promessa de Deus para nós! Professor explique que Deus cumpriu as promessas feitas a respeito do Salvador para os homens quando anunciuo que 
Jesus iria nascer, repita o versículo:
             
                 



     Meu Deus prometeu, cumpriu e eu agradeço sendo uma criança:
                                                                                         (Professor leve  gravuras para exemplificar)


Abençoada
 Feliz

De coração Limpo
                   

                  Atividade:


Monte o Anjinho no palito de churrasco



                     Lucas 1.31-32

                   Você ficará grávida, dará à luz um filho

e porá  nele o nome de Jesus.
Ele será um grande homem e será chamado
 de Filho do Deus Altíssimo. 

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* "A Cura do Cego Bartimeu"






          Jesus causava alvoroço por onde passava. Mesmo quando realizava suas curas maravilhosas e pedia que as pessoas não as relatassem a ninguém, elas não conseguiam ficar sem dar glória a Deus e contavam para todo mundo. Então deste modo por todos os cantos corria a sua fama. 
          Quando esteve em Jericó não foi diferente. Havia naquele lugar um cego cuja cegueira era apenas uma privação dos sentidos, isto é, uma cegueira física e não espiritual, pois ao ouvir o barulho da multidão ao seu redor perguntou a um transeunte o que estava acontecendo.   Respondeu-lhe o homem que todos se encontravam agitados daquela maneira por causa de Jesus que ali se encontrava. Podemos assim notar que o cego de Jericó tinha uma aguçada percepção espiritual, discernindo algo diferente que estava acontecendo ao seu redor.
          Desta forma o cego prontamente começou a clamar:

“...Jesus,
 Filho de Davi, 
tem compaixão de mim!” 
Marcos 10: 47


Primeiramente necessitamos entender o significado do verbo clamar, verbo de origem latina clamare, que quer dizer proferir em voz alta, gritar, implorar.
Citamos a seguir uns dos significados do verbo implorar, sinônimo de clamar, que mais nos chamam a atenção são:

-pedir com lágrimas ou em tom de súplica chorosa;

-pedir humildemente a ajuda de;
-solicitar com insistência.

Mas por que o significado deste verbo nos chama tanto a atenção? Talvez tenha sido por transmitir o sentido literal do que fez o cego de Jericó, ao estar tão próximo do salvador. Ele não se envergonhou, porém desceu ao pó, permitindo ao Eterno perceber a sinceridade do seu coração. 
A reação da multidão foi contrária a sua atitude, ela expressa uma forma de repreensão e censura para com o procedimento do cego de Jericó com Jesus.

É interessante ver que no texto de Mateus que temos dois cegos e não apenas um. Jesus realiza a cura de um cego na saída da velha Jericó (Mc. 10.46) e do outro na entrada da nova cidade de Jericó (Lc. 18.35).

No evangelho de Lucas no capítulo 18, Cristo nos ensina com que freqüência devemos orar ao Senhor e que nossas orações precisam ser produção de um coração contrito. Precisamos ser insistentes em nossas orações, como ensina Jesus na parábola do juiz iníquo e elas devem ser verdadeiras, como nos é ensinado na parábola do fariseu e do publicano.

Estas lições são colocadas em prática mais a frente na vida do cego Bartimeu, que insiste em ser atendido por Cristo mediante o seu clamor. Ele não se deixa intimidar pela força das circunstâncias ou pela oposição das massas, muito pelo contrário ao se sentir acuado pela multidão a sua volta para que parasse de clamar, grita mais alto, o seu brado é mais resistente a tentativa de calar sua voz, o que se pode notar no seguinte trecho deste texto de Marcos 10.48:
“...E muitos o repreendiam para que se calasse, ele, porém, gritava mais ainda...”

Também notamos em sua oração, uma singeleza nas palavras que utilizou. O cego de Jericó não fez uso de um vocabulário rebuscado com metáforas, hipérboles etc., porém falou com Jesus sobre o que ia em sua alma. Há uma passagem na Bíblia que diz que: não é pelo muito falar que seremos atendidos, mas na qualidade desse falar

A oração de Bartimeu é bem simples e curta. Ele não procurou tirar o atraso da oração, muito pelo contrário buscou ser sintético enfatizando o que realmente era importante pedir naquele momento em que orava, vejamos: 
“...Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!” (Mc 10.47
“...Filho de Davi, tem compaixão de mim!” (Mc. 10.48)
Mas o que deveria ser levado em consideração nestas orações? Devemos considerar a existência de uma invocação do nome de Jesus, um chamamento, Jesus é chamado para vir ter compaixão do cego. Bartimeu não busca resolver seu problema por si mesmo, mas sim deseja que Jesus o ajude, intercedendo pela intervenção deste em sua vida. O cego entende que carece de Jesus para resolver aquela questão. Podemos notar aqui que Bartimeu se humilha e reconhece a soberania de Deus, na figura de Cristo.

O que em nossos dias atuais tem tentado calar o nosso clamor a Deus? Serão as dificuldades do dia a dia? Será o nosso próprio eu? Ou serão nossas próprias limitações? A limitação de Bartimeu era sua cegueira física, porém isso não o impediu de ser abençoado pelo verbo em pessoa, Cristo.
Notamos que Cristo pergunta ao cego o que deseja que lhe seja feito. Que coisa estranha! É claro que Ele sendo o próprio Filho de Deus poderia curá-lo automaticamente, sem que houvesse esta necessidade. O Senhor Jesus desta maneira nos apresenta um Deus que se importa com as dores humanas, que busca ter intimidade com o homem e que procura fazer com que o ser humano através de seu pedido, interioriza a divindade como pai.
Afinal esta foi a marca distintiva entre o cristianismo e as demais religiões, pois o primeiro buscava apresentar a divindade bem mais próxima da humanidade, isto é, visando ter com o homem uma relação de pai e filho, bem mais chegada. Até então no mundo o homem da Antigüidade apenas conhecia as divindades como seres, coisas, essências ou objetos constituídos de poder sobrenatural, porém sem ter relação pessoal com ele. É na personificação do verbo que isto se realiza, é o próprio Jesus Cristo quem nos dá uma visão diferente de Deus.

A relação entre pais e filhos deve ser baseada no diálogo, na confiança, no amor e no carinho. Um filho que seja educado deste modo, com certeza confiará no pai e lhe pedirá tudo de que necessita, ele não temerá aproximar-se de seu pai pois sente-se a vontade para contar-lhe todas as suas necessidades. E o que vemos neste texto? Aqui Jesus apresenta o Deus Pai na realidade concreta da vida do cego Bartimeu, ao lhe perguntar o que desejava que lhe fosse feito. É óbvio que Jesus sabia qual era o desejo do cego, contudo fez com que ele o externalizasse, desenvolvendo nele uma dependência de Deus. Bartimeu é comparado a uma criança cuja relação com seu Pai é tão bom que ao pedir qualquer coisa a ele, possui a confiança de ser prontamente atendida. 

Será que temos nos colocado nas mãos do Senhor Jesus como fez o cego de Jericó? Creio que não, pois muitas das vezes nos achamos com capacidade de resolver nossos problemas e tiramos Deus da posição que lhe é devida em nossas vidas. Mas que posição seria essa? A resposta a essa pergunta é de que a posição do Senhor deve ser a daquele que ocupa o primeiro lugar e não o último. Nosso ego, portanto necessita ser amortecido para realmente nos encontrarmos sob o senhorio de Deus e podermos afirmar como o apóstolo Paulo: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”.


de http://gmcgmjrsantamaria.blogspot.com.br


* "Oração


   
      Na oração encontramos a  real comunhão com Deus ( Salmos  25 . 11;  27 . 8;  62 . 8; 
 66 . 18 ;  Jeremias  17 . 14;  1 Tessalonissenses  5.  17- 18;  Tiago  1. 5; 
João  15 . 7.)
       A oração é mais do que pedir. É um momento de íntima comunhão com Deus, em louvor e adoração ao Senhor, como manifestação do nosso amor e gratidão por todas as bênçãos , e por ser Ele tão maravilhoso, poderoso e misericordioso.
     O espaço de tempo em que mais nos concentramos em nossos pensamentos são aqueles que dedicamos à oração e nada no mundo pode fazer tão bem ao homem. Orando passamos a  conhecer a vontade de Deus para conosco, ela deve ser uma prática diária. Devemos orar sempre e não só quando estamos com algum problema.. Então podemos afirmar que oração é comunicação com Deus. Quando oramos permitimos que Deus se comunique conosco 

“Ó tu que ouves as orações,
 a ti virão todos os homens.”
 Salmo  65:.2

      A oração é um privilégio que só o remido no sangue de Jesus tem, o de falar pessoalmente com Deus e ter acesso a Ele 
( João 14 . 6)


     Uma coisa muito importante sobre oração, é que devemos  fazê-la de acordo com a vontade de Deus  ( 1 João 5 . 14) .
     Nossas orações serão respondidas, se o seu propósito, em primeiro lugar, for o de glorificar o nome do Senhor.

Deus responde as nossas orações    

     Deus tem pelo menos três opções como resposta às nossas orações:






2 Coríntios  12 . 8 - 9 


  Passos para  o período da oração

          Conceito (adoração, confissão, agradecimento e súplica) 


ü  Preparação do ambiente

Cante



1- Deus está em toda parte

Deus está em toda parte -te-te
Tudo sabe ,be-be
Tudo vê- ve-ve

Por isso -so-so
Nunca -ca-ca
Estou só -só -só

Ele está, Ele está
Comigo e com você - cê-cê

2- Minhas mãozinhas

       Minhas mãozinhas assim bem juntinhas
Só para falar com Jesus
É bem quietinho eu fecho os olhinhos
E penso, só penso em Jesus
Sei que me ouve
Pois sei que me ama demais
Jesus responde e satisfaz assim meu coração!

3 Alô, Alô! Aqui estamos nós

Alô, Alô! Aqui estamos nós
Alô, Alô! Ouvir de Cristo a voz
Quietinhos vamos pois ficar
Para a Bíblia estudar
E aprender a Jesus amar. 2X

4- Cristo é o nº 1



1,2,3 abra o teu coração

Pois Cristo quer entrar
4,5,6 é Jesus outra vez
Batendo a porta ele está
7,8,9,10 quanto eu posso contar
Sei que posso ir contando até mil 
Mas Cristo é o nº 1...

No meu coração, No meu coração

No meu coração Óh Cristo
Vem pra ficar, vem pra morar
No meu coração Óh Cristo


5- O coração do menino e da menina


O coração do menino e da menina
Coração da menina e do menino 
Que tem Jesus é diferente (BIS) 
Não é triste, e nem zangado 
Aborrecido, nem assustado 
Mas é feliz e sorridente (2x)

ü  Motivação

1-





2 - Segundo a Bíblia podemos orar:

ü  Dobrando os joelhos (Ef 3.14)
ü  Olhando para cima (Sl  5. 3)
ü  Elevando a alma ( Sl  25.1)
ü  Elevando o coração (Lm 3. 41)
ü  Derramando o coração ( Sl 62 . 8)
ü  De pé ( 1 Rs 8. 22;  Mc  11 . 25)
ü  Prostrado ( Sl  95 .6)
ü  Ajoelhado ( 2  Cr  6 . 13;  Sl 95.6)
ü  De bruços ( Nm 16 .22;  Js 5. 14
ü  De mãos espalmadas ( Is 1.15)
ü  De mãos levantadas ( Sl 28. 2)  

3 -  O destino das nossas orações

Procure na  e escreva abaixo:

ü  Ap 5.8 _________________________________________________________________________
ü Ap 8.3_______________________________________________________________________

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"Tipos de Oração"


Introdução
Ninguém desconhece o fato de que a oração é um instrumento através do qual nos comunicamos com Deus. Nós, seres humanos, temos essa capacidade de comunicação vertical – com Deus, e horizontal – com os seres humanos e animais.
Como podemos nos comunicamos com Deus?
i.      Com a boca:– Falando (Oração)
 – Cantando (Hinos)
 – Emitindo sons (riso, choro etc.)
ii.      Com a mente:– Com pensamentos
iii.      Com o corpo:– Através de gestos, de ações, das emoções etc.
iv.      Com a vida:– Pelo conjunto da obra
Quando se fala em “tipo”, a intenção é se referir a “categoria de coisas agrupadas segundo algumas características”. Quando a temática é “tipos de oração”, pode-se abordar o assunto considerando-se o agrupamento das várias características, conforme o foco, a saber:
a) Local
A oração pode ser: dentro do quarto, no monte, no templo, na escola, no trabalho etc.
b) Postura física
A oração pode ser: prostrado sobre o rosto, ajoelhado, erguendo os olhos ao céu, em pé, sentado, parado, se movendo.
c) Participação
A oração pode ser: em particular (individual), em conjunto (pequeno grupo) ou em público (com toda a igreja).
d) Duração
A oração pode ser: “relâmpago”, de curta, de média, de longa etc, duração (neste caso, o foco é o tempo que ela leva orando).
e) Forma de comunicação
Podemos orar: com a boca (falando, cantando, emitindo sons), com a mente (pensamentos), com o corpo (gestos, ações, emoções) e com a vida (conjunto da obra).
f) Estilo
A oração pode ser: informal ou formal, simples ou sofisticada, com pausas ou contínua, repetitiva ou criativa etc.
g) Direcionamento e intenção
A oração pode ser: dirigida a Deus (que é a verdadeira) ou dirigida aos outros (usada como pretexto para pregar, ensinar, se exibir, contar vantagem, fofocar, mandar recado, criticar, contar história, pedir ajuda ao outro etc).
h) Conteúdo

A oração pode ser de: Confissão, Adoração, Agradecimento, Intercessão, Petição e Imprecação (descartada, a partir do Novo Testamento)

Neste estudo, vamos analisar os tipos de oração, focando o seu conteúdo, o que é expresso em palavras:
1. Oração de Confissão:
O verbo confessar, quando usado no contexto da fé cristã, tem dupla conotação: 1ª)Reconhecendo e admitindo ações e condutas erradas -> contar, declarar espontaneamente, os pecados a Deus, a fim de obter dele o perdão. 2ª)Recebendo a mensagem do Evangelho, sendo regenerado pelo Espírito Santo -> declarar sua fé em Deus e na obra redentora de Cristo. Ambas as confissões podem ser feitas diante de Deus e dos homens.
oração de confissão de pecados acontece quando nos chegamos para Deus, no início da caminhada cristã, e precisa acontecer ao longo dessa caminhada, pois estamos sujeitos a pecar, embora não vivamos mais na prática contumaz do pecado (1Jo 3.9).  É como diz as Escrituras: “Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.” (Sl 32.5). “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” (Pv 28.13). “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1.9). Confessamos a Deus os pecados cometidos (por comissão – pensamentos, palavras e ações; ou, por omissão), para que obtenhamos o seu perdão e, assim, possamos nos aproximar dele.
oração de confissão de fé acontece quando nos dirigimos a Deus e afirmamos ou declaramos nossa crença e fé nele como único Deus poderoso, vivo e verdadeiro e em Jesus Cristo, Salvador e Senhor das nossas vidas. “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10)
2. Oração de Adoração (Exaltação, Louvor, Glorificação):
Num sentido geral, adoração é a forma mais significativa de expressar apreço, homenagem, honra e glória a poderes superiores; sejam eles seres humanos, anjos ou Deus. Numa visão cristã, somente caberia aqui, como alvo e objeto de adoração, uma divindade, um ser supremo, no caso, Deus – “… Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.” (Mt 4.10). Esse também seria objeto de devoção, temor, reverência, veneração e culto. Os patriarcas adoravam construindo altares e oferecendo sacrifícios (Gn 12.7-8; 13.4).
Adorar a Deus é prostrar-se submisso diante dele, cultuá-lo, dedicar-lhe amor extremo, devoção e veneração como o ser mais sublime do universo (Gn 24.26; Ex 34.8; 1 Sm 1.3; Mt 8.2; 9.18; 15.25).
Exaltar a Deus é colocá-lo em lugar alto, elevá-lo, erguê-lo, exalçar e levantar seu ser acima de qualquer outro.
Louvar a Deus é expressar o reconhecimento da sua grandeza, dos seus méritos, dos seus atributos incomparáveis e inigualáveis: Onipotência, Onipresença, Onisciência, Eternidade, Amor, Perfeição, Santidade, Verdade, Justiça, Fidelidade, Misericórdia etc. (1Cr 16.4; Dt 10.21; 26.16).
Glorificar a Deus é atribuir-lhe glória eterna e celestial e a ninguém mais (Sl 18.49; 22.23; Jo 21.19; Rm 1.21).
Nós adoramos, exaltamos, louvamos e glorificamos a Deus por quem ele é e por seu poder de fazer“Disse-lhe mais: Eu sou o Deus Todo-Poderoso;…” (Gn 35.11). O ser e o fazer estão intimamente relacionados e são inseparáveis. Definir é indicar o significado preciso de; estabelecer com precisão; determinar; fixar os limites, delimitar, demarcar; interpretar claramente; dar as qualidades distintivas de; retratar. Conceituar é avaliar, atribuir qualidade ou juízo de valor. Não podemos definir quem é Deus, apenas conceitua-lo. Na verdade ele é o que é independentemente do que se pensa dele: “Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros.” (Ex 3.14). Entretanto, para nós simples mortais podermos conhecer, pelo menos um pouco de quem ele é, ele precisou se manifestar a nós através de seus grandes e incomparáveis feitos. Faraó não acreditava que o Deus dos hebreus fosse superior aos seus deuses; por isso Deus precisou usar o seu “poder de fazer” e enviou as dez pragas como sentença de juízo contra os deuses do Egito (Ex 12.12). Então, Moisés pôde expressar o sentimento de todos: “Ó SENHOR, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em feitos gloriosos, que operas maravilhas?” (Ex 15.11); assim como também Jetro, seu sogro: “agora, sei que o SENHOR é maior que todos os deuses, porque livrou este povo de debaixo da mão dos egípcios,” (Ex 18.11). Da mesma forma, nós seres humanos, temos nosso caráter, isto é, aquele conjunto de traços psicológicos e morais que caracterizam cada indivíduo; porém, no nosso agir e fazer cotidianos, manifestamos aos outros o que realmente somos, o que se convencionou denominar de reputação, isto é, conceito que os outros formam a nosso respeito.
Portanto, na oração de adoração, nós adoramos, exaltamos, louvamos e glorificamos a Deus por quem ele é“Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome; ….; adorai o SENHOR na beleza da sua santidade.” (1Cr 16.29; ver tb Sl 96.9); e, pelos seus poderosos feitos“Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza.” (Sl 150.2; ver tb Sl 59.16; 138.2; Is 25.1)
3. Oração de Agradecimento (Ações de Graças):
Agradecimento ou ações de graças são palavras ou outras manifestações que denotam gratidão. O apóstolo Paulo recomenda: “Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (1Ts 5.18). Ele não diz “por tudo”, mas “em tudo”, isto é, em todas as situações; tanto em tempos de tranquilidade, como em tempos de provações e dificuldades. Não com hipocrisia ou fazendo por fazer; mas crendo firmemente e reconhecendo que Deus tem um propósito abençoador em tudo o que nos acontece: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Rm 8.28).
Na oração de agradecimento ou ações de graças, nós demonstramos nosso apreço e reconhecimento a Deus pelo que ele fez por nós. Não devemos engrossar as estatísticas dos que recebem bênçãos de Deus, como aqueles nove dos dez leprosos, que não voltaram para agradecer (Lc 17.17). Precisamos ser zelosos e cuidadosos, reconhecendo que as bênçãos recebidas não foram por mero acaso, nem devido aos nossos méritos pessoais ou, tão somente, seriam o resultado das nossas habilidades e competência. Não sejamos filhos ingratos! Antes, porém, sejamos obedientes à instrução bíblica: “Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos.” (Cl 3.15). Enfim, sejamos agradecidos a Deus pelas bênçãos recebidas, como o ar que respiramos, o alimento, as vestes e, principalmente, pelas bênçãos espirituais, mas, também, pelas provações.
4. Oração de Intercessão:
Interceder é pedir, rogar por outrem ou por alguma coisa. A oração a favor de outros, pelas suas necessidades, deve ter precedência sobre a oração por nós mesmos, mostrando assim nossa maturidade cristã. Crianças mostram sua imaturidade quando querem todos os brinquedos para si. Crentes imaturos demonstram essa mesma falta de crescimento espiritual quando somente pensam em si e nos seus. Não orar por outros pode ser considerado até um pecado contra Deus: “Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito.” (1Sm 12.23). Vale lembrar que Jó foi abençoado quando orava pelos seus amigos (e que amigos?!): “Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra.” (Jó 42.10).  E, Jesus lança um desafio ainda maior: “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;” (Mt 5.44).
Portanto, somos instruídos a interceder por todos, inclusive pelas autoridades e governantes: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito.” (2Tm 2.1-2).
Para sermos mais práticos e eficazes no cumprimento da instrução bíblica, é interessante manter uma lista ou caderneta de oração que nos ajude a lembrar daquilo e daqueles por quem devemos orar. No caso da intercessão, podemos organizar nossas anotações da seguinte forma:
 Pelo Reino de Deus:
Para que sejam instrumentos da realização da vontade de Deus na terra.
  • Pelas Igrejas Locais e Congregações (Liderança, Membros e Atuação).
  • Pelos Obreiros / Missionários.
  • Pelas Instituições Paraeclesiásticas (Missionárias, Assistência Social etc.).
  • Pelos Projetos / Programas Especiais.
– Pelo nosso Próximo:
     (na Família, na Vizinhança, na Igreja, na Escola, no Trabalho etc):
  • Salvação: para que recebam a Jesus como Salvador e Senhor de suas vidas.
  • Proteção: para que sejam guardados do mal (acidental ou intencional).
  • Santificação: para que vivam uma vida santa diante de Deus e dos homens.
  • Cura: para que sejam curados do corpo ou da mente.
– Pelas Autoridades constituídas:
Para que exerçam com sabedoria e competência as suas respectivas funções.
  • Familiares: Pais, Responsáveis.
  • Eclesiásticas: Pastores, Presbíteros, Diáconos.
  • Empresariais: Lideranças.
  • Governamentais: Civis e Militares.
– Executivo: Presidente, Ministros, Governadores, Prefeitos, Secretários etc.
– Legislativo: Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores etc.
– Judiciário: Ministros, Desembargadores, Juízes etc.
– Forças Armadas, Polícias.
5. Oração de Petição (Súplica, Clamor, Invocação):
A oração de petição ou súplica ou clamor ou invocação consiste em cada um apresentar a Deus as suas próprias necessidades. A súplica caracteriza-se por uma forma de pedir com humildade e insistência. Clamar é uma forma mais intensa de pedir: com veemência, implorar, rogar. A invocação é o ato de chamar, pedindo socorro. “Ouve, SENHOR, a minha súplica, e cheguem a ti os meus clamores. Não me ocultes o rosto no dia da minha angústia; inclina-me os ouvidos; no dia em que eu clamar, dá-te pressa em acudir-me.” (Sl 102.1-2). Às vezes, a petição tem o propósito de obter o esclarecimento divino quanto a determinada situação (Jr 32.16-25), ou para se conhecer a sua vontade (1Sm 23.10-12), ou, até mesmo, para se questionar a atitude de Deus (Jn 4.1-3).
É através da oração de petição que rogamos a Deus que os seus infinitos recursos sejam canalizados para a nossa vida, suprindo-nos nas nossas fraquezas e limitações naturais e dotando-nos de força e capacidade superiores. Somos instruídos biblicamente a compartilhar e transferir para Deus as nossas preocupações e ansiedades: “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (1Pe 5.7); “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.” (Fp 4.6).
Somos desafiados por Deus a invoca-lo: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.” (Jr 33.3). Também somos incentivados por Jesus a recorrer ao nosso Pai Celeste, na certeza de que seremos ouvidos: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á.” (Mt 7.7-8).
Em termos práticos, o que devemos pedir a Deus (entre outras coisas)?
  • Vitória Espiritual: para que eu alcance vitória sobre as tentações e sobre as investidas do maligno.
  • Santificação: para que eu viva uma vida santa diante de Deus e dos homens.
  • Testemunho Cristão: para que eu seja um instrumento nas mãos de Deus levando a mensagem de salvação a outras pessoas.
  • Necessidades Fisiológicas: para que eu obtenha todas as coisas necessárias à manutenção da vida do corpo e da mente (saúde, moradia, roupa, alimento, água, ar etc.).
  • Necessidade de Proteção: para que eu seja guardado do mal (acidental ou intencional).
  • Necessidade de Cura: para que eu seja curado do corpo ou da mente.
  • Necessidades Profissionais e Financeiras: bom emprego, bom ambiente de trabalho, realização profissional, independência financeira etc.
  • Necessidades Familiares e Sociais: cônjuge segundo a vontade de Deus, harmonia conjugal, família ajustada, parentes amigáveis, amigos verdadeiros, vizinhos tranquilos etc.
  • Necessidades Pessoais: Sabedoria, Paz, Equilíbrio, Realização, Sentimento de Utilidade etc.
6. Oração de Imprecação:
A oração imprecatória – aquela que suplica o castigo divino para o outro – não soa bem aos ouvidos cristãos. Entretanto, em muitos Salmos e textos do Antigo Testamento (AT) há um tom de imprecação. Diante da maldade, da opressão, da violência, ou da injustiça, eles não só clamavam ao Senhor por suas vidas, mas também pediam a Deus que fizesse cair sobre os seus inimigos os piores males. Assim, se unem numa mesma oração, as súplicas mais ardentes e as mais violentas imprecações (Sl 58.6-11; 83.9-18; 109.6-19; 137.7-9). De fato, na época do AT, naquele contexto, prevalecia no âmbito do povo de Israel o conceito de que a obediência a Deus e aos seus mandamentos, deveria ser recompensada na vida presente, com longevidade e prosperidade; enquanto os transgressores da lei mosaica (judeus) e os ímpios (pagãos) deveriam receber o seu justo castigo o quanto antes, para que ficasse evidente que há um Deus vivo e presente, retribuindo a cada um conforme as suas ações (Sl 7.9; 37.28; 75.10; 58.11).
Diante de determinadas situações perversas, protagonizadas por pessoas de índole maligna, da sociedade ou até mesmo participantes dos arraiais evangélicos, podem até passar pela mente, pensamentos de imprecação. Entretanto, a oração que pede a Deus para “pesar sua mão” sobre alguém é estranha ao cristão e indevida. Por maior que seja o mal praticado contra nós (ou contra outros), como cristãos, o que nos resta a fazer, em termos de oração, é entregar nossa causa nas mãos de Deus: “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;” (Mt 5.44)

Orações transcritas na bíblia:
Há registro na bíblia de muitas pessoas que oraram, mas não “o que” oraram. Apresentamos, abaixo, algumas dentre as orações que foram “transcritas” na bíblia:

DescriçãoTexto bíblicoTipo
Oração de JacóGênesis 32.9-12Petição
Oração de MoisésDeuteronômio 9.25-29Petição
Oração de ManoáJuízes 13.8Petição
Oração e voto de Ana1Samuel 1.10-13Petição
Oração e cântico de Ana1Samuel 2.1-10Agradecimento e Adoração
Oração e consulta de Davi (em Queila)1Samuel 23.10-12Petição
A oração de Davi
(na Casa do Senhor)
2Samuel 7.18-29 1Crônicas 17.16-27Agradecimento, Adoração e Petição
Oração de Salomão (particular)1Reis 3.3-9Petição (sonho)
Oração de Salomão (pública)1Reis 8.22-61
2Cr 6.12-42
Adoração, Petição e Intercessão
Orações de Eliseu2Reis 6.17, 18Petição
Oração de Ezequias (livramento)2Reis 19.15-19
Isaías 37.15-20
Adoração e Petição
Oração de Ezequias (cura)2Reis 20.2-3
Isaías 38.2-3
Petição
Oração de Jabez1Crônicas 4.10Petição
Oração de Josafá (livramento)2Crônicas 20.5-12Adoração e Petição
Oração de Ezequias (perdão)2Crônicas 30.18-19Intercessão
Oração de Neemias
(em Susã)
Neemias 2.4-11Adoração, Confissão, Intercessão, Petição
Oração de Neemias
(em Jerusalém)
Neemias 4.4-5Imprecação
Oração de JóJó 42.1-6Adoração, Confissão e Petição
Oração de JeremiasJeremias 32.16-25Adoração e Petição
Oração de DanielDaniel 9.3-19Confissão, Intercessão, Petição, Adoração
Oração de Jonas
(no peixe)
Jonas 2.1-9Petição, Confissão e Agradecimento
Oração de Jonas (questionamento)Jonas 4.1-3)Petição (questionamento)
Oração Modelo
(Pai Nosso)
Mateus 6.9-13Adoração e Petição
Oração de Jesus (Sacerdotal)João 17Intercessão
Oração de Jesus
(no Getsêmani)
Mateus 26.42Petição
Oração de Jesus
(na cruz – 1ª)
Lucas 23.34Intercessão
Oração de Jesus
(na cruz – 2ª)
Mateus 27.46
Marcos 15.34
Petição
Oração de Jesus
(na cruz – 2ª)
Lucas 23.46Petição
Oração dos irmãos (igreja)Atos 4.23-31Adoração, Petição e Intercessão
Conclusão
Tendo sido esclarecidos ou relembrados quanto a esses tipos de oração, podemos exercitar-nos a cada dia, na busca de orarmos como convém, na certeza de que o Espírito Santo de Deus há de suprir nossas limitações e imperfeições (Rm 8.26-27).
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