quarta-feira, 19 de agosto de 2015

* Regras Práticas para os Professores




Professor, observe as metas e objetivos da classe de Jardim.

1.      Ele é forte e confiável.
2.      Ele é santo.
3.      Ele é o Pai que perdoa.
4.      Eu posso orar a Ele.
5.      Ele cuida de mim.

Jesus
1.      Ele é Deus, Jesus e Cristo — a mesma Pessoa.
2.      Ele é o Salvador pessoal.
3.      Ele é o exemplo das crianças.
4.      Devo confiar n'Ele nos assuntos diários da vida.

Nossa Igreja

1.       É uma família na qual tenho responsabilidades.
2.       Tem padrões que quero aprender.
3.       Tem rituais que deve entender.

Minha Vida
1.       Buscando a ajuda de Deus para a solução dos meus problemas.
2.       Interpretando a vida em termos da vontade e da Palavra de Deus.
3.       Uma atitude de tristeza pelo pecado.


Regras Práticas para os Professores


Professor, a programação eficaz para crianças deve incluir as seguintes diretrizes:

  • Conversa dirigida. A conversa dirigida é informal, mas o diálogo planejado pode ocorrer durante as atividades de aprendizagem, adoração ou a qualquer hora. Este método transmite atitudes junto com o conteúdo bíblico. 

  • Escolhas. Permitir que as crianças escolham as atividades ajuda-as a pensar com independência, a ter motivação e a se interessar por aquela atividade de aprendizagem. Quando todas as atividades da sala de aula apontam para o mesmo alvo da Palavra de Deus, a criança pode escolher alguma atividade e ainda aprender o conteúdo bíblico, as atitudes corretas e a aplicação para a vida diária. Nem todas as crianças aprendem da mesma maneira. Algumas apreciam o desafio de uma procura no dicionário bíblico em preparação para a lição. Outras gostam de atividades manuais. Outras ainda dão se bem usando um jogo da memória para aprender o versículo para a lição. Oferecer opções permite que as crianças tenham a liberdade de aprender. 

  • Envolvimento ativo. As crianças aprendem melhor fazendo — usando todos os cinco sentidos. Aprender requerer o envolvimento ativo na lição. As crianças envolvidas em fazer suas próprias descobertas experimentam maior retenção. A participação conduz a mudanças de atitude que, por sua vez, motivam os alunos a aplicar a Bíblia em suas vidas.

  •  Aplicação na vida. É essencial aos professores e pais que ensinem visando a aplicação dos ensinos na vida dos alunos. Tiago 1.22 diz: “Sede cumpridores da Palavra e não somente ouvintes, enganando-vos”. Através da conversa dirigida e do envolvimento ativo no processo de aprendizagem, a Palavra de Deus pode ser colocada em ação na vida de nossas crianças e alunos.  

  • Ensino da sessão total. Do minuto em que a primeira criança entra na sala de aula até que a última saia, tudo o que for ensinado e experimentado deve apontar para os objetivos da lição da Palavra de Deus. A música, os trabalhos manuais, o versículo para memorizar, a história, as atividades e a conversa dirigida devem todos apontar para esses objetivos declarados da lição. Com crianças, em particular as mais pequenas, precisamos ensinar um conceito e ensiná-lo bem. Esta abordagem de conceito único capacita as crianças a assimilar uma verdade da Bíblia e aplicá-la em suas vidas durante a semana. Grupos grandes e pequenos. O ministério com crianças normalmente tem falta de obreiros. A relação de professor para alunos deve ser 1: 5-6, até crianças de cinco anos, e 1: 8-10 nas classes de crianças mais velhas. Grupos grandes são adequados para atuações bíblicas, momentos de adoração, brincadeiras, etc. Grupos pequenos são apropriados para contar histórias bíblicas, aprender atividades e desenvolver aqueles decisivos relacionamentos entre professor e aluno.

• Amor e aceitação. As crianças precisam ver o amor incondicional de Deus exemplificado por líderes, professores e pais que denotem cuidados e incentivos. Um ambiente de amor e aceitação estabelece o clima para o ensino.

• Construção de relacionamentos. As crianças aprendem verdades bíblicas e teológicas no contexto de relacionamentos pessoais e profundos. Programar pode ser infrutífero sem o relacionamento entre professores e aluno. Relacionamentos de significado podem ser cultivados quando a relação professor/aluno é estreita. 

Para a criança do jardim, a oração será o que ela vive em termos de oração. Se ela experimentou momentos de oração (antes das refeições, ao se deitar para dormir, antes de sair) em casa ou na Escola Dominical, estes atos de oração comportam o significado desta palavra para ela. Pouco a pouco, podemos estender a ideia da oração para novas experiências, ensinando-as a orar em outras situações. Se Alex fez alguma coisa contra Jorge, podemos orar com ele, dizendo: “Obrigado, Senhor, pelo meu amigo André”. Podemos também ensiná-las a orar quando estiver com medo, doente ou feliz. Através de suas experiências de oração, a criança entenderá que orar é conversar com Deus. Aprenderá a agradecer ou pedir algo a Ele; a dizer a Deus que o ama e que Ele é bom. Tudo aquilo que pode dizer aos seus pais, ela poderá dizer a Deus, pois o ver.



Como Deus projetou a criança?

O ministério com crianças demanda um entendimento das necessidades por faixa etária. Precisamos considerar as necessidades das crianças quando ensinamos a Palavra de Deus.  

Uma criança precisa de amor


• Seja agradável. Chame a criança pelo nome;
• Toque, abrace, afague para transmitir amor;
• Ouça quando a criança falar;
• Fique ao nível dos olhos das crianças;
• Com frequência faça elogios ou dê  incentivos especificamente;

Uma criança precisa se sentir segura


• Seja positivo;
• Seja coerente na disciplina;
• Empregue atividades conhecidas pelas crianças;
• Direcione a conversa ao constante cuidado de Deus;

Uma criança precisa se sentir aceita


• Permita que as crianças escolham as atividades;
• Aceite as crianças mesmo que elas tenham sentimentos negativos;
• Aceite a criança mesmo que você não consiga aceitar o comportamento dela;
• Direcione a conversa ao amor de Deus pela criança;

Uma criança precisa de disciplina (autocontrole)

• Seja realista e coerente nas expectativas em classe ou no lar.
• Elogie e incentive com coerência e especificidade.
• Seja o modelo do comportamento que você espera de suas crianças.
• Permita que as crianças experimentem as consequências lógicas do mau comportamento (as consequências devem estar de acordo com o mau comportamento.

Uma criança precisa de independência


• Disponha várias atividades de aprendizagem à escolha.
• Coloque todos os materiais e equipamentos no nível do alcance delas.
• Não faça o que a criança pode fazer.
• Faça perguntas, direcione a conversa para ajudar a criança a fazer as coisas sozinhas.

Uma criança precisa do reconhecimento do seu valor


• Fale com a criança diretamente, à altura do olhar dela.
• Não dê apelidos a criança.
• Seja educado com cada criança (‘por favor’; ‘obrigado’).
• Lide com um problema de mau comportamento em particular, e nunca na frente do grupo inteiro.
• Estimule as relações adequadas entre professor e aluno para garantir o passa tempo com cada criança.

Ao satisfazer essas necessidades, os professores e pais não apenas falam sobre a Palavra de Deus, mas também servem de modelo do que ela diz, e ser exemplo é método muito importante para ensinar às crianças a verdade de Deus. 


Meios para avaliação

Os principais métodos para avaliação dos resultados do ensino, são:

Reconhecimento de dados pessoais


O professor deve procurar obter informações sobre os seus alunos. Esses dados devem ser anotados numa ficha. Isto deverá ser feito pela primeira vez tão logo o aluno se matricule na classe. Periodicamente o professor poderá repetir a avaliação. Saberá então se houve mudança no comportamento do aluno. Deve-se cuidar para que os itens da ficha sejam objetivos, o que permitirá uma avaliação imparcial. 

Observação


Esta é a melhor avaliação. É a que foi usada frequentemente por Cristo. O professor observa a conduta do aluno. Essas observações devem ser feitas sem que o aluno perceba. Se o aluno notar que está observado, provavelmente mudará sua atitude e comportamento. O professor não poderá estar continuamente com o aluno, por isso ele pode provocar situações para observá-lo. 

Entrevistas 


Ao entrevistar o aluno, o professor deverá agir como se tratasse de uma conversa comum.


de

http://ministinfantill.blogspot.com.br



* Regras Práticas para os Professor


Se você quiser ter êxito no ensino, deve estudar não só a lição, mas também o aluno.


          Os alunos são diferentes. Essa diferença é dupla. São diferentes dentro do próprio grupo de idade. As características gerais do aluno variam conforme seu desenvolvimento físico, mental, social e espiritual. Daí, cada idade requer tratamento diferente. Jesus como criança crescia nesses quatro aspectos. Segundo Lucas 2.52, Ele crescia:

 -“Em estatura” (crescimento físico).
 -“Em sabedoria” (crescimento mental).
 -“Em graça diante dos homens” (crescimento social).
 -“Em graça diante de Deus” (crescimento espiritual). 

       Como dissemos, há diferenças entre alunos de uma mesma idade. Não há dois alunos exatamente iguais.
        O professor conhecendo o aluno isoladamente e no grupo, planejará e aplicará o ensino adequadamente: aulas, testes, trabalhos, atividades, etc.

O professor pode estudar o aluno.

-Observando-o.
-Visitando-o, para conhecer a atmosfera em que vive.
-Pesquisando em obras especializadas, ou cursando Psicologia da Criança.

Ao planejar a aprendizagem o professor deve:

1. Manter-se atualizado e em sintonia com as tendências didático-pedagógicas;
2. Estabelecer objetivos realistas e precisos;
3. Correlacionar conteúdos às necessidades e à realidade;
4. Organizar sequencialmente os conteúdos;
5. Propor ações coerentes aos objetivos e aos conteúdos;
6. Determinar recursos adequados às atividades propostas;
7. Definir estratégias de avaliação;
8. Registrar esquematicamente sua proposta educativa, abrindo espaço para ajustes. 

“Muitas aulas da Escola Dominical começam com atividades destinadas a atrair a atenção dos alunos. A primeira parte da aula deve fazer mais que exclusivamente prender a atenção de todos. Não pode ser somente algo lúdico para se fazer antes de a verdadeira aula ter início. Frequentemente, as aulas dominicais começam com hinos divertidos ou atividades artísticas. Raramente a aula começa a partir de uma preocupação real dos alunos. As atividades iniciais são muitas vezes uma perda de tempo, pois apenas mantém os alunos entretidos até que todos estejam em sala de aula. Examine as aulas que dará esse trimestre. Quais efetivamente começam com as necessidades sentidas pelos próprios alunos?  Se foram concebidas apenas para captar a atenção, como você poderia modificá-las para melhor relacionarem a verdade das Escrituras à vida dos alunos? Lembre-se: a revista do professor, que você usa como roteiro para a aula, não foi inspirada por Deus. É sua obrigação fazer uma lição sobe medida para seus alunos”.   
“Um autêntico educador, ao contrário de certos professores que sentem “donos do saber”, são humildes e estão sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de adquirir novos conhecimentos. Aprendemos com os livros, com nossos alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto ensinamos. Não há melhor maneira aprender do que tentar ensinar outra pessoa. O professor-educador deve estar atento a qualquer oportunidade de aprender. Quando não souber uma resposta, é melhor ser honesto e dizer que não sabe. A ausência do orgulho diante da realidade de “não saber”, facilita e promove a aprendizagem”. 

Ao planejar a aprendizagem o professor deve:

1. Manter-se atualizado e em sintonia com as tendências didático-pedagógicas;
2. Estabelecer objetivos realistas e precisos;
3. Correlacionar conteúdos às necessidades e à realidade;
4. Organizar sequencialmente os conteúdos;
5. Propor ações coerentes aos objetivos e aos conteúdos;
6. Determinar recursos adequados às atividades propostas;
7. Definir estratégias de avaliação;
8. Registrar esquematicamente sua proposta educativa, abrindo espaço para ajustes.

Extraído do livro: Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã, CPAD

1. Prepare cada lição por meio de um novo estudo. O conhecimento adquirido o ano que passou necessariamente já se diluiu um pouco. Somente novos conceitos nos levam a realizar melhores esforços.
2. Busque em suas lições analogias com fatos e princípios mais conhecidos. Nestes, encontramos as ilustrações que tornarão a lição ainda mais nova.
3. Estude a lição até que tome a forma de uma linguagem familiar. O que resulta do pensamento claro é o discurso claro, o falar claramente.
4. Busque a ordem natural das distintas partes da lição. Em toda ciência há um passo natural que vai das noções mais simples aos fatos mais profundos; o mesmo ocorre a cada lição.
5. Busque a relação que existe entre a lição e a vida dos alunos. O valor prático da lição está fundamentado nessas relações.
6. Lembre-se de que o domínio completo de poucas coisas é melhor do que o conhecimento superficial de muitas.

 de
http://ministinfantill.blogspot.com.br


Alcançar Crianças

Virginia Shunkwiler


     

          Descubra cinco blocos de construção para crianças de ensino ...
          "Não, mamãe! Eu não quero!" lamentou meus 2 anos de idade. Ela se agarrou ao meu pescoço como se estivesse enviando-a para ser imunizado.
          Eu tirei ela de cima de mim e entrou na sala de aula pressentimento com ela. Uma vez lá dentro, Tiffany estava ansioso para jogar com as outras crianças e nem sequer olhar para trás quando saí do quarto.
          Como no caso da Tiffany's, emoções crianças são muitas vezes extremamente intenso e pode mudar em poucos minutos. As crianças são divididas entre seus esforços em prol da independência e da percepção de que o mundo pode ser um lugar assustador.
          Crianças não são intencionalmente difícil, suas emoções são simplesmente mais forte do que sua capacidade de controlá-los. Bebês são ativos, curiosos, egocêntrico e peluches. Crianças são ótimos!
          Devido à grande quantidade de crianças enfrentam desafios em seu rápido crescimento, precisamos criar uma sala de aula que fornece calor e segurança, eles aprendem sobre Deus.
          Trabalhar com estes cinco blocos de construção para atingir crianças em sua igreja:

1. Cumprimente as crianças na porta. O professor é a primeira impressão de criança da sala de aula. Assistentes podem ir e vir, mas crianças estarão mais seguras se o professor é aquele que ensina a classe regular.
Após a saudação, mostrar a cada criança um ensino próximo, como um fantoche ou uma imagem, que vai ser usado na lição daquele dia. O próximo vai despertar a curiosidade de uma criança e ajudar na transição entre o abandono da mãe e unir a classe.

2. Ensinar de forma criativa. extensões de atenção da criança são curtos, e seus corpos crescente demanda constante atividade. Incentivar crianças a imitar e corpo ações mão como você ensinar. Também fornecem elementos que podem ver, ouvir, tocar e provar que se relacionam com a história da Bíblia. Por exemplo, usar imagens, efeitos sonoros, animais empalhados e os biscoitos animais para ensinar crianças sobre a arca de Noé. execuções Finger e músicas com movimentos ajudar crianças ativas aprender. Cante músicas com palavras que rimam para ajudá-los se lembrar de fatos da história.

3. Mantenha a rotina. Depois de decidir ter um serviço especial de Páscoa para nossas crianças, nós mudamos nosso modelo de ensino e reorganizados os móveis. Nossas crianças ficaram frustrados e explodiu com birras.
As crianças já não se sentia seguro em sua sala de aula. Aprendemos que, ao invés de mudar todo o nosso formato para acomodar um ensino especial, que deveria ter incorporado os ensinamentos especiais para o formato estabelecido.
Não se apresse crianças a partir de uma atividade para outra. Para indicar uma mudança de atividade, a utilização de um ritual, como um sino tocando, cantando uma canção ou um poema especial citando como você levar as crianças para a área próxima atividade.

4. »Guia de brincadeiras crianças. Crianças devem ser ensinadas a jogar juntos. Supervisione as crianças em todos os momentos para que os argumentos são tratados antes de começar.
Para diminuir os riscos da luta sobre o mesmo brinquedo, fornecer mais de um de um brinquedo idêntico. Com os nossos bebês mais velhos, nós criamos o jogo, dando para quando o conflito ocorre. Em vez de pedir a cada criança que teve o primeiro brinquedo, pedimos que escolhe ser um doador. Nós continuamos a demonstrar esse "jogo", dando a criança toyless um brinquedo diferente e incentivando as crianças a dar os seus brinquedos para os outros. Nós acreditamos que dar o nosso coração faz feliz. Muitas vezes, outras crianças mais pressa para jogar o jogo que dá.
Se você tem um caso extremo e nem a criança nos dá, definir um temporizador para uma quantidade pré-determinada e dar a cada criança a oportunidade de brincar com o item contestado.

5. Disciplina calmamente. Mesmo que nós podemos minimizar os confrontos pelas atividades de sala de aula, que adapta para atender a crescente necessidade das crianças, a necessidade de disciplina calma ainda pode surgir. Se assim for, tirar a criança da situação e usar frases positivas, como, "Nós usamos nossas mãos para ajudar os nossos amigos, para não machucá-los" em vez de frases negativas como "não bater Sally Não! Isso é coisa!"
Virginia Shunkwiler é um coordenador de viveiro, na sua igreja em Minnesota.

DICAS DE SEGURANÇA CRIANÇA

Faça a sua sala de aula da criança num local seguro com essas dicas:
  • Siga estes rácios professor / criança: 12 a 23 meses e um professor para cada cinco crianças, 24 a 35 meses e um professor para cada sete crianças.
  • cadeiras de Adultos (especialmente cadeiras de balanço) deve ser removido do ambiente, ou colocado em uma área protegida. Substitua pequenas cadeiras tamanho infantil com pequenos quadrados do tapete.
  • Certifique-se de todas as estantes estão ancoradas ou pregados nas paredes para evitar tombamento. Além disso, colocar os brinquedos mais pesados ​​nas prateleiras mais baixas.
  • Coloque preenchimento de bordas salientes de mesas e bancadas.
  • Todas as instalações elétricas devem ter tampas protetoras. Não cabos devem ser acessíveis.
  • Manter todas as decorações da sala de aula que contêm os grampos e clipes de papel fora de alcance.
  • Super visionar atividades artesanais para impedir que itens pequenos sejam colocados no nariz ou ouvidos.
  • Para evitar a asfixia, insistem que as crianças só comem na posição sentada. Não alimente os seguintes alimentos para crianças: alimentos redondas, como salsichas, passas ou amendoim, ou duro, alimentos não-solúveis, como cenoura, aipo ou cascas de maçã.
Fonte:http://www.childrensministry.com


* PONTOS FUNDAMENTAIS QUE O PROFESSOR CRISTÃO PRECISA OBSERVAR PARA OBTER SUCESSO EM SEU MINISTÉRIO



O grande mandamento missionário e educacional do EDUCADOR CRISTÃO é: 

“Ide, 
portanto, 
fazei discípulos de todas as nações, 
batizando-os em nome do Pai, 
do Filho e do Espírito Santo; 
ensinando-os a guardar todas as coisas
 que eu vos tenho ordenado”
Mateus 28:19

Sendo assim, percebemos que o Educador Cristão precisar ter: 

DIDÁTICA: Todo professor que se presa deve ter uma boa didática (Didática tem a ver com organização dos assuntos e isso acompanhado de uma boa dinâmica na hora de transmiti-los; de igual forma, didática tem a ver com os métodos e as técnicas do ensino-aprendizagem, portanto, trata-se de pensar, planejar e fundamentar o ensino bíblico a ser repassado em uma classe da E.B.D) para que sua aula não seja uma coisa mórbida, ou seja, sem vida, doente, fraca (uma aula bem ministrada levará o aluno a querer voltar a aula. Porém, uma má ministração, levará o aluno a ter desinteresse de voltar a E.B.D). Portanto, transmitir uma aula com boa didática, é poder transmitir da melhor maneira possível (sendo acima de tudo bem criativo), um conhecimento teológico aos seus alunos; para isso, o professor poderá usar vários recursos pedagógicos e tecnológicos para então poder repassar com sucesso o conhecimento que almeja transmitir (pode-se usar Datashow, Retroprojetores, Computador, Aparelho de TV, Aparelho de DVD, Cartazes para mostrar alguma figura, Mapas, Quadros Diversos, Livros, Dicionários, Enciclopédias e Revistas para embasar sua fala e assim por diante). Isso são RECURSOS que o professor precisa ter para então facilitar para si e para o aluno, podendo assim ordenar bem as suas idéias e sustentá-las.

AUTORIDADE NA HORA DA DISCURSÃO DOS ASSUNTOS EM PAUTA: Todo professor vocacionado precisa saber ministrar uma boa aula com descontração e entusiasmo, porém, sem perder sua moral diante da classe (há professores que perdem o controle da aula e em vez de um bom aprendizado se tem uma verdadeira confusão em classe na hora reservada ao aprendizado, pois o que se passa a ouvir são risadas e um monte de opiniões esboçadas ao mesmo tempo e isso descontroladamente! Qual o resultado alcançado numa aula destas? Creio que nenhum! Os alunos saem sem uma definição do assunto, pois que se não chegam a um denominador comum). De igual forma, é deixar que os alunos dominem a aula e assim levem a direção da aula como querem e até fugindo do assunto, isto é, passam a tratar de outros temas que nada tem a ver com o assunto a ser aprendido na aula. O professor precisa ter pulso para não deixar que se saia do assunto em pauta em aula tão facilmente. 
RESPONSABILIDADE: Todo professor assíduo (nas aulas e nos horários) será respeitado, quando cobrar naquele quesito; porém, um professor faltoso, que não tem responsabilidade nos horários e em nada, não deveria nem ser cotado para ir para sala para ministrar na escola bíblica dominical.
MORALIDADE: Todo professor, que quer ter sucesso em seu ministério, deve ter o caráter ilibado! (além de ter de ver como vai a sua família, pois será cobrado na mesma!) Se assim não for, os alunos vão dizer: “quem é este que nem a si mesmo ensina?” se não disserem em alto e bom som, dirão dentro de si!
EQUILÍBRIO PSICOLÓGICO: O professor  não pode de maneira alguma ter preconceitos contra qualquer aluno; todo bom professor deve trabalhar valorizando os seus alunos independentemente das classes sociais, etnias e etc. Um bom líder não poderá de maneira nenhuma dar mais atenção para determinado aluno só por conta de seu status ou coisa do gênero. Sendo assim, a atenção que o professor dá a um aluno deve ser dada a todos os outros presentes. O educador Cristão é um professor, pai, amigo, irmão e adorador.
AMOR PELO SEU MINISTÉRIO: Só assim, o professor investirá recursos financeiros, tempo e etc.; o líder que ama seu ministério investirá muito em cursos de atualizações adequados, pois cada treinamento será de grande valor para o seu enriquecimento, isto é, de seu ministério. Todo professor chamado e por Deus amará o que faz e sempre o fará com alegria; com o fato de que ama seu ministério, o mestre ou professor cristão não poupará recursos financeiros mínimos ou máximos para seu próprio preparo teológico e intelectual. Sempre buscará novos materiais que tragam um aperfeiçoamento na sua área de atuação e assim por diante.
ZELO: Pelo fato de amar o que faz o professor cristão jamais irá ministrar sua aula de qualquer maneira, ou seja, de maneira relaxada, pois está escrito: “maldito aquele que faz a obra do Senhor relaxadamente” (Jeremias 48:10). Fazer as coisas tudo de última hora e “empurrar goela abaixo” nos alunos é uma verdadeira tristeza! 
TEMOR DE DEUS: Todo professor verdadeiramente chamado e deve ter de fato o temor de Deus em sua vida cotidiana; o mestre deve pesar cada ensino proferido por si; deve medir até as palavras que saem de sua boca, sempre lembrando que se porventura ele ensinar algo errado, aquela heresia além de perdurar vai se multiplicar cada vez mais, isto é, o aluno levará o “ensino-heresia” adiante.
POSIÇÃO TEOLOGICA FIRME: os embates heréticos contra o líder são vastos, porém, o educador cristão precisa ser acima de tudo, um verdadeiro apologista, firme em defesa da fé cristã, defendendo seus alunos das mais variadas heresias e doutrinas de demônios! Todo educador vocacionado por Deus deve estar preparado para desfazer uma série de conceitos distorcidos que seus alunos às vezes aprendem por aí afora. 
SUBMISSÃO AS ORIENTAÇÕES DE SEUS LÍDERES: Se o educador cristão não observar este ponto, como então ensinará aos seus liderados a serem obedientes aos seus pastores e a Deus? Desta forma, entendemos que para um educador ter sucesso de fato em seu ministério, ele precisará ver cuidadosamente este ponto (tem certos “educadores” que aproveitam à hora do ensino para falar mal de seus líderes, ou mesmo criticar a administração e etc., pode isso? Como não se formarão os alunos destes apelidados de “professores”).

EXPERIÊNCIA CRISTÃ: Isto é, que seja maduro espiritualmente. Não se pode admitir, de forma alguma (exceto em caso extremos de igrejas de interior e etc. e exatamente pela grande carência de educadores maduros e preparados), que um neófito vá para frente de uma classe “ministrar aula” (ensinando dentro de assuntos que não tem segurança alguma, o que poderá até se perder e ainda ensinar heresias o que é pior ainda e etc. causando confusão na classe. Obs.: temos visto caso assim).
Desenvolvido pelo Pr. Sebastião Soares da Silva


Discipulado Infantil

“Ide,
 portanto, 
fazei discípulos de todas as nações,
 batizando-os em nome do Pai, 
do Filho e do Espírito Santo.
Ensinando-os a guardar todas as coisas
 que vos tenho ordenado.
 E eis que estou convosco todos os dias 

até a consumação do século.”
Mateus 28.19 e 20


          Podemos destacar três coisas nessa passagem bíblica:

1. Uma ordem;
2. Três tarefas;
3. Uma promessa.

          Discipular uma criança é prepará-la para a vida cristã, exercitando o seu fortalecimento espiritual. É despertar na criança por meio da Obra do Espírito Santo, o desejo de ser um imitador de Cristo.
          O discipulador antes de tudo deve ensinar por meio do seu exemplo pessoal, tendo uma vida de oração, sabendo manejar bem a Bíblia, sendo fervoroso, cheio de bondade, sendo confiável, tendo disponibilidade e coração de servo, assim como o mestre dos discipuladores – Jesus Cristo.
          O próprio Jesus, em Lucas 14.25 – 35 destaca três condições que nos permitem tornar seus discípulos:

1. Amar a Ele sobre todas as coisas (v.26);
2. Estar pronto pra morrer por Ele (v.27);
3. Deixar tudo o que tem por Ele (v.33).

“Basta ao discípulo ser como seu mestre” ( Mateus 10. 24- 25).

          O discípulo não apenas aprende o ensino, mas aceita- o, dedica-se ao mestre, adere-se ao ensino e estilo de vida do seu mestre.
          O discipulado não é um processo imediato. Ele exige tempo e dedicação, o que requer objetivos claros nessa tarefa. Não se pode realizar nada, sem antes saber o que se deseja realizar (Planejamento do Ensino).
          Aqui estão destacadas as principais doutrinas que devemos ensinar as crianças no discipulado e alguns alvos que devem se alcançados no processo de discipulado infantil:

COM RELAÇÃO A DEUS:

• Há um Deus – e apenas um;
• Deus é Criador;
• Deus é Espírito;
• Deus é Santo e Justo;
• Deus é Amor;
• Deus é todo Poderoso;
• Deus é Fiel;
• Deus nunca muda;
• Deus é Sábio;
• Deus está em todo lugar;
• Deus sabe de todas as coisas;
• Deus é Majestoso;
• Deus é Gracioso;
• Deus é Misericordioso;
• Deus é Paciente;
• Deus é Zeloso.

COM RELAÇÃO A JESUS CRISTO:

• Jesus Cristo é Deus;
• Jesus Cristo nasceu como um bebê, filho de uma mãe humana e um Pai Divino;
• Jesus Cristo é verdadeira e perfeitamente humano;
• Jesus Cristo morreu na cruz pelos pecadores;
• Deus o Pai puniu Seu Filho por causa dos nossos pecados;
• Jesus Cristo ressuscitou da morte;
• Jesus Cristo intercede pelos crentes;
• Jesus Cristo é Senhor;
• A Ascensão e Exaltação de Jesus Cristo;
• Jesus Cristo está voltando;
• Jesus Cristo será Juiz.

COM RELAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO:
• O Espírito Santo é Deus;
• O Espírito Santo habita nos crentes;
• O Espírito Santo dá segurança aos crentes;
• O Espírito Santo torna todos os crentes mais parecidos com Jesus Cristo;
• O Espírito Santo convence e regenera os pecadores;
• O Espírito Santo batizou todos os crentes no Corpo de Cristo;
• O Espírito Santo selou todos os crentes;
• O Espírito Santo orienta os crentes;
• O Espírito Santo ajuda os crentes e lhes concede poder para viver e servir.

COM RELAÇÃO À BÍBLIA:
• A Bíblia é a palavra de Deus, absolutamente verdadeira;
• Os Dez Mandamentos mostram os padrões de Deus e revelam nosso pecado;

COM RELAÇÃO AO PECADO:
• O pecado é a desobediência a Deus e aos Seus Mandamentos;
• O pecado deve ser punido por Deus;
• O pecado nos separa de Deus;
• O pecado é universal;
• Todos são pecadores por natureza e prática;
• Morte e separação eterna de Deus são os resultados do pecado.

COM RELAÇÃO AO CAMINHO DA SALVAÇÃO:
• A Salvação é pela fé em Jesus Cristo;
• Os pecadores precisam se voltar do pecado para serem salvos;
• O pecador que crê é justificado;
• O pecador que crê é nascido de novo;
• O pecador que crê é adotado na família de Deus;
• O pecador que crê é redimido;
• O pecador que crê tem a vida eterna;
• O pecador que crê é parte do Corpo de Cristo;
• Os crentes podem ter certeza de sua Salvação;
• Um dia todos os crentes serão glorificados.

COM RELAÇÃO AO FUTURO:
• Ao morrer, os crentes vão imediatamente para a presença de Deus;
• Quando Cristo voltar, todos os crentes receberão um corpo ressurreto;
• Jesus Cristo irá julgar as obras dos crentes;
• O Céu é o lugar de alegria e glória – onde Deus está;
• O inferno é um lugar de castigo e separação eterna de Deus;
• Deus fará novos céus e nova terra.

COM RELAÇÃO À VIDA CRISTÃ:

• O pecador chega a Deus pela fé e então vive pela fé;
• Santificação é o processo pelo qual Deus, o Espírito Santo, nos torna santos e mais parecidos com Jesus Cristo;
• Não é possível vivermos sem pecar, mas é possível ter vitória sobre o pecado.

COM RELAÇÃO A OUTROS ASSUNTOS DOUTRINÁRIOS:

• Todos os crentes são parte da igreja universal e devem ser membros de uma igreja local;
• O diabo é o inimigo de Deus e de Seu povo;
• Os anjos são seres espirituais que ministram aos crentes;
• A morte é a separação entre corpo e alma.

COMO REALIZAR O DISCIPULADO INFANTIL:

• Ore, apresente a Deus, fale com a liderança da sua igreja, forme uma equipe de trabalho e reserve local apropriado para o discipulado infantil;
• Abra as inscrições às crianças de 7 à 11 anos, com as seguintes condições: as crianças deverão saber ler e escrever; poderão ser novas convertidas ou não.
• Realize um cadastro dessas crianças;
• Faça divisão de classes:

Proposta:

 1ª Classe: Geral – Crianças de todas as faixas etárias serão acolhidas e receberão os primeiros conhecimentos sobre a vida com Deus.

2ª Classe: Específica – Crianças de 9 anos até 11 anos de idade estarão incluídas nessa turma, salvo com algumas exceções, onde receberão um conhecimento mais aprofundado, com o objetivo de amadurecimento e fortalecimento de suas vidas espirituais.

• Exceções:

- Relacionadas ao nível de aprendizagem cognitiva;
- Relacionadas ao nível de maturidade espiritual.

Obs: as duas condições não estão relacionadas diretamente à faixa etária mais sim ao desenvolvimento da criança como um todo – o ser e fazer da criança.

PLANEJAMENTO DO ENSINO E DAS ATIVIDADES DO DISCIPULADO INFANTIL
1. Seguir o currículo proposto ao Discipulado infantil;
2. Escolher os textos bíblicos que darão embasamento às verdades bíblicas e alvos propostos pelo currículo;
3. Traçar objetivos específicos relacionados às verdades bíblicas propostas que se expressem no pensar, no sentir e fazer da criança;
4. Planejar o desenvolvimento das atividades, unidas à aplicação prática do ensino principal (Plano de aula, esboço).

ATIVIDADES:

• Recapitulação rápida do ensino anterior; 
• Atividade lúdica; 
• Devocional (oração, cânticos); 
• Atividade de sondagem para medir o nível de maturidade espiritual da criança com relação ao ensino do dia, a qual ajudará o discipulador no desenvolvimento da sua aula, possibilitando-o com a ajuda do Espírito Santo atender às necessidades específicas das crianças; 
• Lição bíblica: 

- Introdução: Atividade que prenda a atenção da criança (gancho), que traga a criança para dentro da lição.
- Desenvolvimento: Reflexão e Explicação do ensino principal através de atividades e exemplos práticos sempre se utilizando de referências bíblicas apropriadas.
- Conclusão.

• Atividade de revisão, retomando a atividade de sondagem para descobrir se os objetivos do ensino principal foram alcançados; 
• Atividade de aplicação pessoal com embasamento bíblico; atividades práticas que ajudarão a fixar o ensino.

- Para sala: atividades interativas –
  Exemplos: experiências em grupo, produções coletivas, rodas de conversa, de debate, jogo da verdade, telefone sem fio, etc.
- Para casa: atividades de registro – 
  Exemplos: Devocional Semanal; cruzadinhas, enigmas, memorização de versículos, redação, exercícios de completar, etc.

REFERÊNCIAS:

Sam Doherty. Como Ensinar Doutrinas Bíblicas para Crianças. Editora APEC, 2006. P. 48-51.
A Bíblia das Descobertas. NTLH. Editora Sociedade Bíblica do Brasil, 2008.
Bíblia de Recursos para o Ministério com Crianças. (RA). Editora APEC,2003.
Detetive Júnior – Série Investigar – Vol. 2 – A Solução. Editora Cristã Evangélica, 2009.