quarta-feira, 24 de novembro de 2021

"Maria de Betânia - vivendo o Reino"



      "Então Maria pegou um frasco de nardo puro, 

que era um perfume caro, 

derramou-o sobre os pés de Jesus 

e os enxugou com os seus cabelos. 

E a casa encheu-se com a fragrância do perfume." 

João 12:3 NVI

          O que ela nos ensina:

          1 - Viver o Reino é escolher estar aos pés do Senhor.

 "Maria, 

sua irmã, 

ficou sentada aos pés do Senhor, 

ouvindo a sua palavra." 

Lucas 10:39 NVI

          Maria escolheu estar aos pés do Senhor ouvindo sua Palavra.

          Quais escolhas tenho feito para viver o Reino de Deus hoje? 

          O melhor lugar do mundo para estar é aos pés do Senhor.

          2 - Viver o Reino é se posicionar em rendição e adoração 

"Então Maria pegou um frasco de um perfume caro, 

derramou-o sobre os pés de Jesus."

João 12:3 NVI

          Maria se rendeu aos pés do Senhor e ofereceu sua adoração. Ela o reconhecia como o Messias. 

          Como tem sido nossa vida de rendição e adoração? 

          Temos nos rendido por completo? Temos adorado reconhecendo quem Jesus é? 

           3 - Viver o Reino é não ter apego às coisas terrenas .

           O perfume  era caríssimo. Maria não se preocupou com o valor,  e sim com o objetivo: ungir os pés de Jesus! 

          Viver o Reino de Deus é ter visão do alto e não se apegar as coisas terrenas.

          Viver o Reino é   considerar o outro superior! 

          É viver rendida aos pés de Jesus! 


Miriam Delfino

Mulheres Ensinando Mulheres




"Daniel 11"

 “Eis que vem com as nuvens,

e todo olho o verá,

até os mesmos que o traspassaram;

e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.

Sim!

Amém!”

Apocalipse 1:7



A vida será melhor nos próximos 100 anos? Alguns dizem que não, que nossos melhores dias já se passaram. O que quer que seja que o futuro traga, encontramos nos versos do capítulo 11, a segurança que precisamos para fazer face ao futuro.

Jesus é o Único que claramente indicou os sinais e presságios do final dos tempos que precederão Seu retorno o futuro que nos aguarda.

O livro de Daniel tem uma mensagem livre de confusões, equívocos, interferências e ruídos. Sua informação é clara e transparente. Foi por isso que Jesus disse: “Leiam e entendam Daniel.” Esse livro analisa e mostra as épocas passadas e também focaliza nossos dias. Você se lembra de que estudamos os capítulos 2, 7, 8, 9, e agora o 11, acerca das grandes épocas históricas. O capítulo 11 amplia e aprofunda as profecias dos capítulos 2, 7,8 e 9.

Um Esboço Histórico de Daniel 11

• Três reinos

• Europa dividida

• Cristianismo apóstata

• Juízo final

• Batalha terrestre final

• Derrota do ateísmo

• Cristianismo apóstata cresceria e desenvolveria

• Povo de Deus perseguido, mas fiel.

Novamente temos os três reinos, Medo-Pérsia, Grécia e Roma pagã no capítulo 11, e como essência a divisão europeia. Você lerá nesse capítulo sobre muitas batalhas entre forças políticas. Nele veremos como surgiu o cristianismo apóstata. Denuncia-se abandono, descaso com relação à Palavra de Deus e apostasia da verdade divina. A tradição toma o lugar das Escrituras no sistema medieval religioso Igreja-estado. Mas ocorrerá o julgamento desse sistema ímpio. Concentraremos, neste estudo, nossa atenção nos últimos versos do capítulo 11, com a final batalha terrestre.

Em Daniel 11 existe uma previsão de que o ateísmo seria temporariamente derrotado antes do fim do tempo. Que o cristianismo apóstata iria crescer e desenvolver-se, e que um poder se exaltando a si mesmo como sendo igual a Deus e merecedor da mesma adoração subjugaria o ateísmo e moveria guerra contra o povo de Deus. Diz que aconteceria uma união entre Igreja e Estado, e essa confederação perseguiria o povo de Deus. Daniel 11 termina com a libertação total e final do povo de Cristo. Também fala sobre um sinal, símbolo ou marca falsa que seria imposta ao povo fiel de Deus, para que a obedecessem.

Vamos ler Daniel capítulo 11. Pegue sua Bíblia e abra nesse capítulo. Vejamos se podemos descobrir algumas marcas que surgirão. Não estudaremos frase por frase, verso por verso, mas analisaremos por seções e veremos se podemos achar sinais futuros.

“No primeiro ano de Dario, o medo, levantei-me para o animar e fortalecer.” Essas são palavras do anjo Gabriel. Gostaria de externar minha felicidade aqui porque Deus manda seres celestes para fortalecer-nos. Verso 2: “Agora eu te declarei a verdade…” Alegro-me porque não precisamos procurar adivinhadores, tiradores de sorte, leitores de horóscopos, mãos e cartas. Podemos recorrer à Bíblia, a qual tem a verdade para o fim dos tempos. Ele disse: “Daniel, vou mostrar-lhe a verdade.” A internet pode oferecer-nos sensacionalismo, furos de reportagem, mas não a verdade que salva. Os adivinhadores podem dizer-nos o que Satanás colocou em suas mentes, mas não a verdade. Os astrólogos podem prognosticar acerca do futuro, mas não dizem a verdade que nos interessa. As Escrituras dizem: “Eis que ainda se levantarão três reis na Pérsia, e o quarto será cumulado de grandes riquezas mais do que todos eles.” Isso sucedeu realmente. Levantaram-se quatro reis (Cambises, Gaumata ou o falso Smerdis, Dario I e Assuero) e Xerxes (Assuero) foi o mais rico de todos, exatamente como a Bíblia profetizara. A Bíblia não é um livro fantástico, maravilhoso, fascinante? Mas ela relata a história de modo sucinto. Agora, a última parte do verso 2: “… e tendo-se tornado forte por meio das suas riquezas, agitará a todos contra o reino da Grécia.” Qual a nação que viria depois da Medo-Pérsia? Estamos seguindo um modelo muito parecido com o do capítulo 2, não é, meu amigo e amiga de Jejum de Daniel? Verso 3: “Depois se levantará um rei poderoso, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver.” Quem era o rei que iria se levantar na Grécia? Alexandre Magno. Ao começarmos o capítulo 11, vemos duas nações novamente mencionadas: Medo-Pérsia e Grécia.

Isso nos ajuda a tomar um ponto de partida para o estudo e entender a sequência do capítulo. Ele descreve em síntese a carreira desse poderoso rei da Grécia que conquistou o mundo quando tinha 32 anos, mas morreu aos 33.

Continuando, no verso 4, introduz-se um novo personagem histórico: “Mas. Estando ele em pé o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu.” Você se recorda que o reino de Alexandre foi dividido? No capítulo 7, existem quatro cabeças no leopardo, representando as quatro divisões do reino de Alexandre. Em Daniel 8, havia quatro chifres para representar essa partição. Aqui já são quatro ventos, mas novamente se repete a exatidão profética. Recordando: Alexandre morreu com 33 anos e ele tinha em seu estado-maior quatro generais de cinco estrelas: Cassandro, Lisímaco, Ptolomeu e Selêuco. Um deles, Ptolomeu, instalou-se ao Sul. Sabe em que região a família de Ptolomeu escolheu viver? O Egito.

Verso 5, a seguir: “O rei do Sul se fortalecerá, como também um de seus príncipes; este se fortalecerá mais do que ele, e reinará, e grande será o seu domínio.” A Bíblia introduz o Egito sob o domínio de Ptolomeu, após o desaparecimento de Alexandre. E continua no verso 8: “Também os seus deuses com a multidão das suas imagens de fundição, com os seus objetos preciosos de prata e ouro, levará cativos para o Egito.” Voltando atrás ao Egito, antes do estabelecimento da hegemonia grega, o que você se lembra? Que tipo de poder tinha o Egito nos dias de Moisés?

Recorramos ao livro de Êxodo, capítulo 5. Quando pensamos sobre o Egito, ele porventura nos lembra uma nação que serviu ao Deus verdadeiro? Êxodo 5, verso: “Mas Faraó respondeu: Quem é o Senhor para que eu ouça a sua voz, e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei Israel partir.” Quando o Egito nos vem à mente, pensamos sobre um levante atrevido contra Deus. Pensamos em deuses falsos. Tenho certeza de que lá havia muitos deuses e que os egípcios não reconheciam o Deus verdadeiro. O Faraó disse: “Não conheço a Deus.” Esse foi um desafio ateísta. Eles tinham muitos deuses, mas eram ateus em relação ao Deus verdadeiro.

Voltemos para Daniel 11 e depois trataremos mais uma vez da questão do Egito. Quando lemos sobre o rei do Sul, pensamos no Egito, mas na realidade temos aí algo muito mais profundo com relação ao conflito entre o bem e o mal. Estamos lendo sobre um poder que levanta seus punhos diante da face de Deus. Dá para perceber que o Egito representa o ateísmo ou um poder antagônico a Deus? Você sabe que no Velho Testamento temos Babilônia também como poder opositor. O que significa a palavra “Babilônia”? Quais são as quatro primeiras letras de Babilônia? BABI. Derivemos um pouco a linha de pensamento. Por que chamamos um nenezinho de bebê? Porque ele balbucia. Veja como a fala de um bebê é confusa. Babilônia tem a ver com uma religião confusa e adoração falsificada.

No livro do Apocalipse surge a Babilônia espiritual. Se lermos agora Daniel 11, veremos que os reis do Norte e do Sul são mencionados em suas posições geográficas com relação ao território de Israel. Babilônia era o poder do norte e o Egito o poder do sul. Mas, o Egito significa muito mais do que rei do Sul. Está ligado a uma rebelião desafiadora e ateísta, assim como Babilônia é mais do que uma invasão procedente do Norte. Há um pequeno reino, um falso poder espiritual situado ao norte. Isso ficará mais claro à medida que nos aprofundarmos no estudo.

Até agora vimos Medo-Pérsia ceder lugar à Grécia, e essa ser sucedida por Roma. Um dos quatro generais de Alexandre, Ptolomeu, iria se estabelecer no Egito, dando origem à ideia do rei do sul ou poder ateísta que surgiria. Mas depois da Medo-Pérsia e da Grécia, que nação surgiu no panorama mundial? Roma. Se lermos os versos 13 a 16, introduzimos os conflitos bélicos entre eles e encontraremos a passagem que mais facilmente identifica Roma — o verso 20: “Em seu lugar se levantará quem fará passar um exator de tributo (cobrador de impostos) pela glória do reino, mas dentro de poucos dias será quebrantado, e isto sem ira e sem batalha.” Nesse verso diz que na glória deste grande reino que derrotou a Medo-Pérsia e a Grécia, surgiria um exator de tributos.

Vamos para o livro de Lucas, nos dias de Jesus, para que o tema se esclareça à medida que o formos estudando. Na glória daquele grande reino que derrotaria a Grécia, um exator de tributos surgiria. Bem, quem era o exator de tributos e de que reino Daniel está falando? Lucas 2, verso 1: “Naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo fosse recenseado.” Que nação governava o mundo nos dias de Jesus? Roma. Quem baixou o decreto ordenando o recenseamento? César Augusto. De onde ele era? Era romano. Jesus foi julgado por uma corte romana, condenado por um governador romano e crucificado por soldados romanos. Esses soldados romanos o enterraram, vigiaram seu sepulcro e colocaram o selo romano sobre ele. Por isso, é muito comum, quando falando sobre o exator de tributos, referir-se a César Augusto. Isso fica ainda mais claro em Daniel 11, verso 20: “Em seu lugar se levantará quem fará passar um exator de tributo”.

Outra vez a pergunta: quem era o exator de tributo? César Augusto. E isso parece lógico, não? O que vimos em Daniel? A cabeça de ouro significava Babilônia. Os braços e peito de bronze eram a Medo-Pérsia; as coxas e pernas de ferro, Roma, que sucedeu à Grécia. O que aconteceu em Daniel 7? Temos o leão. E o que esse leão representava? Babilônia. O que o urso representava? O que representava o leopardo? Grécia. E o dragão como uma besta? Roma. Em cada fase de Daniel 2 e 7 temos essa sequência. O mesmo acontece em Daniel 8. O cordeiro representava a Medo-Pérsia e o bode a Grécia. E daí temos Roma. Agora o profeta fala sobre o exator de tributos no governo de César Augusto e esse é, obviamente, Roma. E se ele está falando sobre o exator de tributos, César Augusto, você espera que Cristo seja mencionado aqui também, certo? Porque Ele viveu no período de Roma. César Augusto iria governar por um curto período e morreria. Assim aconteceu, César Augusto morreu cedo.

O que aconteceria depois? Verso 21: “Depois se levantará em seu lugar um homem vil…” Tibério César sucedeu a César Augusto e era muito cruel. “… Ao qual não tinham dado a dignidade real.” Os romanos nunca respeitaram Tibério como a César Augusto. “…Mas ele virá caladamente, e tomará o reino com lisonja.” Verso 22: “As forças inundantes serão varridas de diante dele, e serão quebrantadas, como também o príncipe do pacto.” Os romanos, sob o comando de Tibério, atacaram Jerusalém e a derrotaram, por isso os judeus odiavam os romanos. A Bíblia diz que o povo de Deus de então, os judeus, seria subjugado no reinado de Tibério César e, também, o príncipe do pacto. Quem é Ele? Jesus Cristo.

Retornemos a Daniel 8. Então no domínio romano do exator de tributos, César Augusto, Tibério iria surgir. Sua crueldade estava prognosticada e diz-nos a Escritura que ele iria atacar Jerusalém, e participar, com os judeus, da morte do Príncipe da aliança eterna, Jesus Cristo. Daniel profetizara esses eventos séculos antes. Uma Mente onipotente e onisciente, que conhecia o futuro da história, escreveu o livro de Daniel. Vejamos o capítulo 8, começando com o verso 11: “Sim, ele se engrandeceu até o Príncipe do exército.” Quem é o Príncipe do exército? Jesus Cristo.

Em todo o livro de Daniel, Jesus é chamado de Príncipe. Cristo que não teve começo e nem terá fim, estabeleceu uma aliança, um pacto que diz: “Pelo Meu sangue, homens e mulheres obtêm a salvação eterna. Pela Minha graça seus pecados são perdoados.” Cristo, o Príncipe da aliança foi morto numa cruz romana exatamente como fora profetizado. Agora vamos ao capítulo 11. O que você poderia esperar depois da queda da Roma pagã e após o surgimento de um poder cristão apóstata? Um poder professo cristão, mas apóstata, surgiria para distorcer a verdade sobre Jesus Cristo, o Cordeiro, o Príncipe da aliança, que morreu por nossos pecados. Então, em Daniel 7 vemos o surgimento de um pequeno chifre — o anticristo. Esse poder surgiu para anuviar e desvirtuar a verdade do Santuário Celeste, e obscurecer a verdade sobre Jesus, Sua graça, amor, sobre a devida observância da divina Lei dos Dez Mandamentos.

Daniel 11, verso 27: “Também estes dois reis terão o coração atento para fazerem o mal, e a uma mesma mesa falarão a mentira, mas sem êxito, porque o fim há de ser no tempo determinado.” Estamos chegando ao fim dos tempos e a próxima seção nos localiza nos primeiros séculos após a queda de Roma pagã, o surgimento de um cristianismo apóstata, do poder do anticristo. Agora o verso 31: “E estarão ao lado dele forças que profanarão o santuário, isto é, a fortaleza, e tirarão o holocausto contínuo, estabelecendo a abominação desoladora.” Você se recorda do que estudamos sobre o santuário? Quem é sua figura central? Jesus, o Cordeiro.

Podemos profanar o santuário colocando qualquer sistema humano em substituição a Jesus. Ele é também o Sacerdote desse templo. Você sabe que certas seitas têm sacrifícios; algumas vezes sacrificam crianças, outras vezes frutas. É um sistema que procura alcançar a salvação por seus próprios méritos e recursos. Profanamos o santuário quando dizemos que a salvação vem pelas coisas que fazemos e nos engrandecemos com nossas obras próprias em vez de aceitar a graça de Cristo. Profanamos o santuário divino quando colocamos um sacerdote, uma seita ou religião cristã entre a pessoa e Deus.

Note o que aconteceu no verso 36: “E o rei fará conforme lhe aprouver; exaltar-se-á, e se engrandecerá sobre todo deus…” Quem é esse rei? Aquele que profanou o santuário. Ele é contra Cristo, é o anticristo. “… E contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas; e será próspero, até que se cumpra a indignação; pois aquilo que está determinado será feito.” A força do anticristo que surgiu de Roma pagã, por causa do abandono da verdade sobre Jesus, sobre o sacrifício de Cristo, sacerdócio, Lei, iria crescer sempre mais como um poder religioso até o final dos tempos, porque está escrito: “e será próspero até que se cumpra a indignação.” Paulo fala sobre essa força.

Vamos para 2 Tessalonicenses no capítulo 2. Eis a verdade sobre a profanação do Santuário. Preste atenção.

A Bíblia, às vezes, chama esse poder de anticristo e outras vezes de besta. Ele substituiria a verdade sobre a salvação através de Jesus Cristo, estabeleceria um sistema de indulgências e penitências para se alcançar a salvação. Um sacerdote terrestre iria colocar-se em lugar do Sumo Sacerdote Jesus Cristo, o nosso único intercessor entre Deus e os homens. Haveria uma tentativa de alteração da lei de Deus. Esse poder haveria de crescer e prosperar até o final dos tempos. Então, 2 Tessalonicenses 2, verso 3 diz: “Ninguém de maneira alguma vos engane, pois não acontecerá sem que antes venha a apostasia.”

O abandono da verdadeira fé bíblica, de Cristo como nosso único Salvador e Sumo Sacerdote, a revogação de mandamentos da Lei de Deus seriam perpetrados por ele, o “homem do pecado, o filho da perdição”. Ele se “oporia e se levantaria contra tudo o que se chama Deus, ou é objeto de culto, de forma que se assentaria como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”. Note que é mencionado nesse texto o templo de Deus. O que havia no santuário terrestre, lá no segundo compartimento? A arca de Deus abrigando em seu bojo a santa Lei divina. Deus Jeová Se assentava entre os querubins e manifestava Sua glória diante da Lei. Mas o anticristo procuraria entrar no santuário de Deus, onde está a Lei e a mudaria a seu bel-prazer.

Pensemos: quem é o único que pode mudar uma lei? Somente Aquele que tem autoridade para isso, seu Criador. Mas esse poder do chifre pequeno, o anticristo, se engrandeceria diante de Deus e sobre Ele, porque queria mudar a Lei. Por isso a Bíblia diz em 2 Tessalonicenses 2, verso 7: “Pois já o mistério da injustiça opera…” Que significado tem aí a palavra injustiça? Erro. Na batalha final, exatamente como sucedeu em Daniel 3, a haveria oposição contra a adoração e a lei de Deus. Como em Daniel 6, quando houve a união da Igreja com o Estado, o problema era adoração e a lei de Deus. Por isso, nos últimos dias, haverá o surgimento de um poder que tentará modificar a lei de Deus e levará homens e mulheres a errar e a desobedecer. Deus está procurando pessoas que Lhe sejam leais, obedientes e verdadeiros.

De volta para Daniel 11. No curso dos séculos, num período chamado Idade Escura, Deus teria um grupo de pessoas leais a Ele. Em meio dessa rebelião, dessa era de trevas, de abandono de Cristo como nosso único Salvador e Sacerdote, haveria um povo fiel a Deus. Leiamos Daniel 11, versos 32 e 33: “Aos violadores do pacto ele perverterá com lisonjas; mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte, e fará proezas. Os entendidos entre o povo ensinarão a muitos, mas cairão pela espada e pelo fogo, pelo cativeiro e pelo despojo.” Veja o que a Bíblia diz sobre esse período de escuridão. Deus teria um povo leal que iria trabalhar para Ele — os valdenses. O poder da união entre a Igreja e Estado pressionaria a todos os que não se submetessem a ele.

Os valdenses foram um simples grupo do povo de Deus. Suas crianças memorizavam grandes partes da Bíblia e escondiam partes da Escritura em lugares secretos dentro de cavernas. O Estado e a Igreja uniram todas as suas forças e exércitos para exterminá-las. Eles foram obrigados a morar em cavernas e bosques. Quando as autoridades da Igreja e do Estado os descobriam, faziam fogueiras na entrada das grutas a fim de trazê-los para fora e massacrá-los. Bebês eram lançados ao ar e aparados por afiadas espadas. Esse foi um tempo marcado por crueldade e violência sanguinária.

O capítulo 11 focaliza o final dos tempos, um período em que o anticristo e uma falsa religião irão crescer em popularidade e predominância, e a crise final entre o bem e o mal, em nossos dias.

Daniel 11, até o verso 40, falava sobre o poder do anticristo, a um poder religioso espúrio. A partir daí, fala sobre o poder do anticristo sob um símbolo, o rei do Norte.

Assim como o ouro, a prata, o bronze e o ferro eram símbolos de nações em Daniel 2; assim como o leão, o urso, o leopardo e o dragão eram símbolos em Daniel 7, assim como o cordeiro e o bode eram símbolos em Danie18, Em Daniel 11, aparecem dois novos símbolos: o rei do Norte e o rei do Sul. O rei do Norte já foi identificado com o nome de anticristo. O rei do Sul também recebeu sua identificação com o cognome de “poder do ateísmo”. Diz o verso 40: “No fim do tempo o rei do Sul…” o falso ateísmo humanista representado pelo Egito. “No fim do tempo o rei do Sul lutará com ele…” Um conflito entre o ateísmo e a falsa religião ou o rei do Norte. “… E o rei do Norte virá como turbilhão contra ele; com carros, cavaleiros e com muitos navios; e entrará nos países, e os inundará, e passará para adiante.” O ateísmo iria ser derrotado. Estava escrito. Surpreendente! 

Em nossos dias, o conflito não é literal. A contenda se desenrola no templo de Deus no Céu. A religião espúria, falsa, diz que as obras nos irão salvar e que não precisamos de Jesus. Se fizermos isso e aquilo, alcançaremos a salvação. A falsidade estabeleceu um sistema de obras terrestres, sacerdotes terrestres e modificou a lei de Deus. Mas a Bíblia diz que a falsa religião e a filosofia ateísta provinda do Egito e por ele simbolizada, iriam conflitar pouco antes do fim. Antes do término de todas as coisas e da presente ordem, a falsa religião e os falsos políticos iriam entrar em conflito, e a primeira iria dominar. Ela e o anticristo iriam crescer tremendamente e dominariam o mundo.

O capítulo 11 de Daniel finda com uma das culminâncias históricas mais empolgantes. O profeta revela ali que o poder da besta impõe uma marca. Os direitos mais inalienáveis do homem são anulados; ninguém pode comprar ou vender. O poder da besta baixa um decreto de morte e obtém poder, autoridade e riqueza. O anticristo se engrandece diante de Deus. Parecerá que a falsa religião irá triunfar.

O verso 44 diz: “Mas os rumores do Oriente e do Norte o espantarão…” Você sabia que a Bíblia diz que como luzes brilhando do Leste para o Oeste, assim será a vinda do Filho do homem? Ela também fala que o Monte de Sião fica do lado norte. No Norte está o trono de Deus. Do trono de Deus vem as mensagens para a Terra. Jesus Cristo está voltando.

Nos últimos dias da nossa história, o sinal da besta será imposto. Nos últimos dias de nossa história a falsa religião se expandirá, mas Deus terá homens e mulheres fiéis a Seu lado. Eles sentem os rumores do Oriente e veem a glória da vinda do Filho de Deus. Seus olhos não estão voltados para a perseguição, o decreto de morte, as sanções econômicas, mas ao santuário celestial onde Jesus Cristo se encontra intercedendo, e contemplam a glória da vinda de Deus. Mas os rumores do Oriente e do Norte, do trono de Deus, vão atrapalhar o poder da besta. E ela “sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos.”

Ela ouve os rumores do Oriente, percebe o Espírito de Deus sendo derramado e constata um grande reavivamento da fé, por isso precisa fazer alguma coisa. No exercício de seu poder emite um decreto de morte. Quer destruir muitos. Então “armará as tendas do seu palácio [estabelecerá o seu sinal, marca especial só sua, imposta ao povo] entre o mar grande e o glorioso monte santo…”

Como medida desesperada, usa os poderes terrenos para sancionarem o decreto obrigando homens e mulheres a adorar a besta. Mas nesse último ato, a Bíblia diz, verso 45: “Então virá o seu [do anticristo] fim e não haverá quem o socorra.” Nos últimos dias, Jesus, o rei do Oriente, assim como Ciro, o rei do Oriente veio e subjugou Babilônia, libertando Israel e levando-o de volta a Jerusalém, virá como Rei dos reis, Senhor dos Senhores, e o céu será iluminado com a Sua glória. Em Sua vinda, os fiéis seguidores deixam o planeta Terra e sobem para os céus para viver com Ele para sempre. Nenhum poder terreno ou infernal pode lutar contra o poderoso Rei dos reis.

Oremos: “Pai nosso que estás no céu, que essa imagem do nosso tempo, Jesus Cristo, o Rei dos reis, o poderoso rei do Oriente, o Rei que vem do nascente do Sol, virá, e todos os poderes do inferno não poderão lutar contra Ele. Todos os demônios não poderão combatê-Lo e qualquer falsa religião que tentar destruir o encanto de Sua morte vicária e sacrifício expiatório perfeito não poderão enfrentá-Lo. Nestas últimas horas, ouvimos o chamado de Cristo para amá-Lo, servi-Lo e obedecê-Lo. Assim nos ajoelhamos e adoramos o nome amorável de Jesus, Amém.”


@anisacheirodeafeto



"Daniel 10"



 “Pereceria sem dúvida,

se não cresse que veria os bens do Senhor na terra dos viventes.

Espera no Senhor,

anima-te,

e ele fortalecerá o teu coração;

espera,

pois,

no Senhor.”

Salmos 27:13, 14




Quando estamos preocupados e envolvidos com problemas insolúveis, gostaríamos de ter alguém que nos escutasse e apoiasse, porém, nem sempre é assim; por vezes parece que ninguém nos escuta, nem mesmo Deus. No capítulo 10 temos o mistério do silêncio de Deus.

Os seres humanos possuem o grande anseio de comunicar-se com alguém além das estrelas. Desejamos enviar mensagens para algum lugar acolá. Por isso nos perguntamos: existe vida em outros planetas? Existe alguém além das estrelas que possa responder às perguntas mais profundas de nossos corações?

O profeta Daniel, em seu décimo capítulo, revela a certeza que possuía de que existe alguém além das estrelas. Não um alienígena, não um extraterrestre, mas um Deus pessoal, que criou o Universo e todas as coisas visíveis e invisíveis. Um Deus pessoal que ama e Se preocupa com Suas criaturas.

Daniel. O profeta enviou um sinal para muito além dos limites de nosso planeta. Esse sinal foi captado, ouvido e atendido; Deus pessoalmente o respondeu. “No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar. Uma palavra verdadeira concernente a um grande conflito. Ele entendeu esta palavra e teve entendimento da visão.” (Verso 1). Isto, no terceiro ano de Ciro (535 AC) Quando Daniel foi levado cativo? Em 605 AC. Setenta anos se passaram e a essa altura, Daniel estava com cerca de 87 anos. Esses setenta anos tinham sido profetizados pelo profeta Jeremias, que afirmou que Jerusalém seria escrava de Babilônia por 70 anos.

Daniel sabia que esse período profético estava no fim e seu povo ainda não tinha sido libertado. Os judeus continuavam em cativeiro, embora a Medo-Pérsia houvesse derrotado Babilônia. Daniel estava orando porque o tempo profetizado estava sendo prolongado. Ele desejava a libertação, ir para Jerusalém e adorar; ele queria que os prisioneiros fossem libertos e que Deus cumprisse Sua promessa. Mas o tempo parecia se dilatar.

O velho profeta estava preocupado. Façamos um parêntese para pensar, em nossos dias o tempo também está sendo prolongado. Cristo foi para o Céu e disse: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” João 14:1 a 3. Mas essa promessa tem sido delongada, mais dois mil anos já se passaram. Todavia, o momento da libertação está próximo. Olhamos ao redor e clamamos a Deus como fez Daniel no capítulo 10, verso 1. O tempo já se alonga. A hora da libertação é agora!

Daniel orou para que os judeus fossem libertados e voltassem a Jerusalém para adorar. Nós oramos para ser libertos do domínio do pecado e da morte, dos problemas e sofrimentos deste mundo. Certamente seremos levados para a Nova Jerusalém onde os nossos corações se sentirão à vontade para adorar a Deus. Diante disso, podemos identificar-nos com Daniel, não é mesmo? Também estamos longe de casa e somos prisioneiros do pecado, suas consequências e da morte; por isso clamamos como Daniel: “O tempo determinado tem sido prolongado.”

Prosseguindo. Verso 2: “Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas inteiras.” Os judeus continuavam como prisioneiros após os 70 anos, por isso Daniel orava dizendo: “Deus, faça alguma coisa… Deus, faça alguma coisa… Deus, liberte-nos!” Ele jejuou e orou por três semanas completas. Esse é o motivo do nosso jejum de Daniel, nós que esperamos a vinda de Cristo. O desafio é para que oremos; que tratemos de nossos corpos que são templos do Espírito Santo. Eles não são casa de diversão para que permitamos que seus sentidos sintam desejos por todos os tipos de alimentos que o arruínam. Cristo está apelando para que dediquemos mente, corpo e espírito a Ele.

Daniel desejava a libertação e orava. A Bíblia diz em Daniel 10, verso 4: “No vigésimo quarto dia do primeiro mês…” Daniel orou por três semanas e aparentemente nada acontecera. O primeiro dia se passou sem resposta, o segundo dia, uma semana, duas semanas, três semanas se passaram sem resposta.

Alguma vez você já orou e aparentemente não recebeu resposta? Não sentiu nenhum alívio após ter orado, mesmo assim continuou a orar como antes? Já passou por essa experiência? Que sensação incômoda! Você ora e parece que a oração vai até o teto e volta. Ora e nada sente de especial em seu íntimo, não sente a presença de Deus ao redor. Se você já teve essa experiência, pode identificar-se com Daniel. Ele sentia que suas orações não estavam sendo ouvidas e muito menos respondidas. Mas enquanto perseverava em oração, alguma coisa surpreendente aconteceu. Daniel 10, verso 5: “Levantei os olhos, olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz. O seu corpo era como berilo, o seu rosto parecia um relâmpago, os seus olhos eram como tachas de fogo, os seus braços e os seus pés como o brilho de bronze polido, e a voz das suas palavras como a voz de uma multidão.” Verso 8: “Fiquei pois eu só a contemplar a grande visão, e não ficou força em mim; desfigurou-se a feição do meu rosto, e não retive força alguma.” O que significa força? Força é sinônimo de vigor, vitalidade. Daniel perdeu sua vitalidade, suas forças e desmaiou.

Ele orou por três semanas e aparentemente não foi atendido. Então, um ser de brilho ofuscante apareceu; um majestoso e fantástico ser surgiu diante do profeta. Seu brilho era tão magnífico, tão intenso, que Daniel desmaiou. Quem era esse Ser de tamanha glória, que considerou Daniel tão precioso? Em Daniel 10, foi Jesus Cristo que desceu do Céu para estar com o venerando e angustiado profeta.

No lugar secreto de oração, quando seu coração parecer destruído, quando você não sentir que suas orações estão sendo ouvidas, Jesus Cristo, o Divino Vigilante, desce do céu. Se cortina entre o temporal e a eternidade pudesse ser erguida, se nossos olhos pudessem enxergar a dimensão celestial, veríamos Cristo conosco envolvendo-nos com Seu onipotente braço, assegurando-nos que Ele ouviu nossa prece, e mesmo que ainda não tenhamos obtido a solução, o amabilíssimo Salvador está resolvendo nossas dificuldades.

Na próxima vez que você orar, imagine que onde quer que estiver ajoelhado, existe um Ser de um brilho esplendoroso presente. Seus olhos são como chamas do fogo, radiantes da glória de Deus. E imagine que enquanto você está ajoelhado, com o coração debilitado e desesperançado, Ele desce dos céus e se ajoelha ao seu lado.

No capítulo 10 verificamos que o profeta havia desmaiado. Não suportou a presença de Deus e enquanto desfalecido, o anjo veio e tocou-lhe o ombro, dizendo: “Daniel, deixe-me explicar-lhe sobre o Ser que você acabou de ver.” Ele disse que em razão de nenhum homem suportar a presença de Deus, o Senhor queira assegurar-lhe que estava ouvindo suas orações, por isso Ele o envolveu em sua glória.

Daniel 10, verso 11: “E ele disse: Daniel, homem muito amado, atende às palavras que te vou dizer, e levanta-te sobre os teus pés, porque te fui enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, pus-me em pé, tremendo.”

Imagine a situação. O anjo Gabriel desceu dos céus e disse: “Daniel, no primeiro dia que você orou não veio resposta, no segundo… nada, no terceiro, silêncio. Você orou por três semanas sem respostas concretas. Mas Jesus observou-o em todos os momentos. Jesus estava ouvindo suas orações. E para assegurar-lhe sobre seu cuidado, amor e preocupação, esse Ser de deslumbrante brilho que você viu descer, era Jesus. Você é um homem muito amado.” 

Por isso, nas suas orações, quando você se sentir desencorajado, deprimido, oprimido e observar que tudo ao seu redor é escuridão; quando parecer que suas orações não possuem impulso sequer para ultrapassar o teto, e você pensa que jamais poderá vencer, imagine Jesus descendo e Se ajoelhando ao seu lado, sussurrando-lhe: “Você é muito amado.”

Passemos ao verso 12: “Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras.” Quando as palavras de Daniel foram ouvidas? Desde que dia? Desde o primeiro dia. Mas ele percebeu essa realidade enquanto orou por três semanas? Recebeu ele recebeu alguma evidência a respeito? Daniel não tinha nenhuma evidência de que suas orações estavam sendo ouvidas, mas foram ouvidas, embora não soubesse disso.

Por isso, quando você orar e não vir nenhuma evidência de que suas orações estão sendo ouvidas, desde o primeiro dia que você ora suas preces são ouvidas e Deus está providenciando a solução, mesmo que você não possa ver diretamente o que Ele está fazendo.

O capítulo que estamos estudando nos mostra os bastidores do grande conflito entre o bem e o mal. Não existe nenhum lugar na Bíblia que explique o que acontece quando você ora, como em Daniel 10. Vários textos da Bíblia apelam para que oremos. Jesus disse: “Pedi e dar-se-vos-á.” No capítulo 10 de Daniel, a Bíblia descreve a ciência da oração e o terrível combate entre o bem e mal. Fala do conflito milenar entre Cristo e Satanás. 

Leiamos o verso 12: “Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus…” “Suas palavras foram ouvidas, mas agora, no fim de três semanas, vim para respondê-las. - Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias.” Explicou o anjo Gabriel: “Olhe, Daniel, vou explicar-lhe por que parecia que sua oração não estava sendo respondida. Vou mostrar-lhe a grande controvérsia entre o bem e o mal. Quando você orou, suas súplicas chegaram até o Céu e Deus procurou influenciar o rei Ciro da Pérsia. O problema foi que o príncipe do reino da Pérsia intrometeu-se no esforço divino e influenciou o rei da Pérsia.” Interessante! O anjo falou sobre o príncipe da Pérsia. Mas o que significa isso? Ele não disse o príncipe da Pérsia, mas o príncipe do reino da Pérsia.

Vamos consultar agora João, capítulo 12. porque revela o que acontece na vida de seu filho, filha, marido, esposa, amigo, amiga, vizinhos, que não conhecem a Cristo. Veremos por que quando oramos, e algumas vezes nossas orações não são respondidas imediatamente. A Revelação nos descobre o que realmente acontece nos bastidores. Essa história ou drama é muito emocionante, pois é um conflito cósmico que tem efeitos universais.

João 12, verso 31. Satanás veio tentar a Jesus e o Salvador disse: “Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo.” Quem é o príncipe deste mundo? Satanás. E quem era o príncipe do reino da Pérsia? Se Satanás é o príncipe deste mundo, ele também era o príncipe do reino da Pérsia. Portanto, Satanás estava impedindo que as orações de Daniel fossem respondidas, porque estava influenciando a mente do rei Ciro para não deixar os israelitas voltarem para sua terra.

Vamos ao livro de Efésios capítulo 2, verso 2: “Nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.” Portanto, Satanás é o príncipe dos poderes do ar, aquele que trabalha com o espírito da desobediência.

De volta ao capítulo 10, começamos a montar o quebra-cabeças. Daniel orou e enquanto ele orava, suas orações subiram a Deus, e no mesmo instante Deus mandou o anjo Gabriel para influenciar a mente do rei Ciro. Veja como Deus respeita nossa liberdade de escolha. Ele nunca manipula a vontade das pessoas, não as coage. Daniel orou e suas preces subiram até Cristo no Santuário Celeste. O Senhor Jesus disse a Gabriel: “Eu respeito a oração de Daniel e sua liberdade de escolha.” Deus impôs-Se limites na controvérsia entre o bem e o mal. Deus enfrenta barreiras ou limites. Ele não irá forçar ou desrespeitar a liberdade de escolha. Deus respeitou o livre arbítrio de Ciro e não foi além do limite. Deus enviou Seu Espírito Santo para trabalhar na mente de Ciro. Mas quando Daniel orou e sua prece chegou aos céus, ele abriu novos caminhos na controvérsia entre o bem e o mal, porque Deus pode olhar para Satanás e dizer: “Satanás, Eu preciso respeitar a liberdade de escolha de Daniel e ele está orando por Ciro. Então irei dobrar Meus anjos e enviarei grandes fontes de força espiritual para abrir a mente de Ciro.”

O que aconteceu quando Gabriel desceu até a corte persa? Verso 13: “Mas o príncipe do reino da Pérsia [Satanás] me resistiu.” Então, Satanás lutou contra Gabriel, porque ele iria dissipar a escuridão e a mente de Ciro poderia ser aberta. O rei teria oportunidade de tomar sua decisão. Gabriel iria imobilizar todas as forças do inferno que rodeavam a mente de Ciro. Ele iria afastar todas as influências más que incidiam sobre a mente do monarca. Mas quando ele começou fazer isso, o príncipe do reino da Pérsia, Satanás, apresentou-se pessoalmente, porque não queria que o povo de Daniel voltasse para Jerusalém a fim de adorar o Deus verdadeiro. Ele os queria manter no cativeiro. Então aconteceu um terrível combate na mente de Ciro. As forças do bem contra as forças do mal; as forças de Cristo e as de Satanás; os exércitos do certo e os do errado.

Em sua vida, você já teve de escolher entre o certo e o errado? Já houve momentos em que você sabia o que era certo, mas pareceu-lhe tão difícil fazê-lo? A gente sente a batalha dentro da alma, da mente, do coração. É preciso estar morto para não a sentir. Essa controvérsia aconteceu na mente de Ciro, mas as orações de Daniel trouxeram ajuda celestial para aquela situação.

Mas veja o que aconteceu. Verso 13: “Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias.” Aconteceu uma batalha de vinte e um dias de duração. O que teria sucedido se Daniel tivesse cessado de orar depois de sete dias? Satanás teria vencido a batalha. O que aconteceria se ele parasse de orar depois de catorze dias? Satanás teria ganho a guerra. Percebeu? Se Daniel tivesse interrompido suas orações, a batalha estaria perdida para o Céu.

Veja, querido e querida participante do jejum de Daniel, você ora neste momento e depois fica um ano sem orar. A razão de suas orações nem sempre serem respondidas imediatamente, é porque existe um conflito entre anjos bons e maus na mente de cada pessoa. Não desista! Continue levantando suas mãos sempre mais e mais alto, porque se você parar de orar, deixa o território livre para Satanás e sua batalha estará perdida.

Daniel 10, verso 13: “Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu” Satanás em pessoa estava lutando por 21 dias. “Então Miguel, um dos primeiros príncipes…” “algumas traduções dizem: o primeiro dos príncipes” “veio para ajudar-me.” Gabriel disse: “Recebi reforços. Miguel desceu!” Quem era Miguel? Vamos descobrir na Bíblia quem era esse misterioso príncipe Miguel que entrou na arena humana da batalha.

Miguel, o grande Conquistador, chegou. Miguel, o Todo-Poderoso General, veio em auxílio liderando as tropas celestes. Miguel desceu e derrotou Satanás. Quem quer que seja Miguel, conclui-se, sem muito esforço, que ele é mais poderoso que Satanás.

Leiamos algumas passagens da Bíblia para identificá-lo (Apocalipse 12:7-9; Judas 9; Daniel12:1 e 2). Ele é mencionado em apenas cinco lugares. Antes de lermos esses textos é bom lembrar um detalhe importante: todas as vezes que Miguel é mencionado, está em conflito com Satanás. O nome Miguel é um nome de guerra. Apocalipse 12, versos 7 a 9: “E houve guerra no céu…” Não é esse um lugar estranho para haver guerra? “… Miguel e os seus anjos…” Miguel tem anjos que estão sob suas ordens e lhe são leais. Esses “batalharam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam”. Quem é o dragão? Satanás. Como podemos saber isso? Verso 9: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás.” Então o dragão, Satanás, estava lutando contra Miguel e os seus anjos. Quem venceu? Miguel venceu e o dragão foi derrotado. Quem quer que seja Miguel, ele era suficientemente poderoso, tinha anjos a seu lado e autoridade para expulsar a Satanás do céu.

O próximo texto está em Judas, verso 9: “Mas, o Arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés.” Você sabe que Moisés queria entrar na terra prometida. Deus, porém, permitiu que ele morresse antes disso. Miguel disputou o corpo de Moisés com Satanás, e quem quer que seja Miguel, ele tinha poder para derrotar Satanás e ressuscitar Moisés. Quando no monte da transfiguração, dois homens apareceram ao lado de Jesus: Moisés, que morreu e foi ressuscitado e Elias, que foi para o céu sem ver a morte. Moisés representando aqueles que morreriam e ressuscitariam antes de Jesus voltar, e Elias representando aqueles que iriam para o céu sem conhecer a morte.

A Bíblia diz que Miguel, o arcanjo, contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés para ressuscitá-lo. Quem tem a autoridade para ressuscitar as pessoas? Jesus. Mas você pode replicar em dúvida: Mas esses versos falam em Miguel, e você o identifica como Cristo? A palavra Miguel significa aquele que é como Deus. Jesus é como Deus? Sim. Mas, podemos concluir que Jesus era um anjo? A palavra arcanjo significa comandante e chefe dos anjos. Uma das funções de Cristo é comandar os anjos. Pegue sua Bíblia e abra em 1 Tessalonicenses 4:16 e 17. Esse verso nos ajudará a esclarecer o ponto.

Quando Jesus voltou para o céu, voltou em poder e glória. Vamos aos versos: “Pois o mesmo Senhor, descerá do céu…” Quem é esse Senhor que desce do céu? “… com grande brado e a voz do Arcanjo ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro. Depois, nós os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares.” Jesus vem com voz de Arcanjo. Ele virá com muitos anjos, como o comandante e chefe dos guerreiros celestiais. Ele vem como Arcanjo, como alguém superior. O termo grego arch significa superioridade, primazia, proeminência e também o que comanda, que chefia.

Ele está sobre, acima, dos anjos. Ele não é uma criatura. Jesus não teve princípio nem fim. E o nome Miguel? Jesus tem muitos nomes na Bíblia. Jesus é o Cordeiro, porque é nosso sacrifício pelo pecado. Ele é a Porta para a salvação; é a Rocha Eterna porque podemos firmar nossos pés sobre Ele. Tentemos lembrar-nos de alguns outros nomes dados a Jesus. Ele é o Leão de Judá, o Salvador, o Príncipe da Paz, o Consolador, o Bom Pastor, Emanuel, Rosa de Saron, Lírio do Vale… Por que tantos nomes para Jesus? Por que Ele é a Rocha, mas também o lírio do vale? Ele é a Rocha porque dá solidez à nossa vida; Lírio do Vale porque perfuma nossa existência. Por que Ele é a Porta? Porque Ele é o caminho para a salvação. Por que Ele é o Bom pastor? Porque nos guia e lidera. Por que Ele é conhecido como a Estrela da Manhã, a estrela do dia? Porque Ele é a luz magnificente que nos guia na escuridão de nossas noites.

Existem muitos nomes para Jesus porque Ele é tudo para nós. Mas, e o nome Miguel? Por que Miguel é um dos muitos nomes de Jesus? Miguel é um nome especial e Deus o usa para descrever Cristo como Comandante e Chefe de todos os anjos, Aquele que tem poder sobre Satanás e que pode expulsar todos os demônios. Quando precisamos de força extra, Miguel vem. Quando precisamos de poder, Miguel vem. Quando precisamos vencer as forças do inferno, Miguel vem.

Lembre-se de que nos últimos dias haverá um período de crise terrível e inusitada, e todas as forças do inferno lutarão contra o povo de Deus. Voltemos para Daniel 12. Sou muito feliz porque Jesus é o Cordeiro imolado, mas sou feliz também porque Ele é o Todo-Poderoso conquistador, meu Amigo íntimo. Sou muito feliz porque Jesus é meigo e gentil. Sou extremamente feliz porque Ele tem poder e autoridade sobre o inimigo. Aquele que é como Deus pode expulsar a Satanás do céu e de sua vida. Aquele que ressuscitou Moisés pode fazer você ressuscitar em novidade de vida. Aquele que venceu Satanás no céu, vai derrotá-lo também em sua vida.

“Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe que protege os filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo.” Todas as vezes que se lê sobre Miguel, existe libertação. Observe esta cena. Daniel está ajoelhado e ora: “Ó Deus, o tempo se prolonga, se dilata; ele tem se estendido. Os setenta anos já se acabaram e a profecia não se cumpriu. Ainda estamos sujeitos ao cativeiro. Sensibiliza-te, Senhor, e faze com que o rei Ciro assine o decreto que liberta os judeus da servidão.”

Sua oração chega até o céu já no primeiro dia. Imediatamente Cristo dá ordem ao Seu ajudante de ordens, o anjo Gabriel: “Gabriel, desça e trabalhe na mente de Ciro, afastando os pensamentos malignos.” Gabriel veio e começou seu trabalho. A luz começou a brilhar na mente de Ciro, mas Satanás disse: “Não. Vou lá pessoalmente para manter Ciro sob domínio.”

Daniel não parou de orar, porque se assim fizesse a batalha seria perdida. A certa altura das súplicas de Daniel, Miguel diz: “Basta!” O Poderoso Conquistador, o Comandante-em-Chefe dos exércitos celestes, o Onipotente Libertador veio e expulsou as forças infernais da mente do rei Ciro, e ele assinou o decreto libertando o povo de Daniel.

A oração não é um artifício psicológico. Ela nos liga ao trono de Deus e produz maravilhosos resultados. Todas as forças do céu vêm em auxílio de quem clama em oração. Leiamos Daniel 10, verso 14: “Agora vim, para fazer-te entender o que há de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias.” Ele diz: “Esse é o cenário final. Nos últimos dias haverá um conflito e as mentes dos homens serão envolvidas pela escuridão. Satanás em pessoa, sabendo que o tempo é pouco, irá comandar a batalha. Nos últimos dias ele virá para enganar e destruir.”

  Na Bíblia, Satanás é chamado de serpente porque engana; é chamado de dragão porque destrói. E você e eu não podemos enfrentá-lo sozinhos, pois ele é o dragão, a antiga serpente que introduziu a tentação e o pecado no mundo.

Daniel, verso 19: “Disse ele: Não temas, homem muito amado, paz seja contigo; sê forte, e tem bom ânimo. Falando ele comigo, fiquei fortalecido, e disse: Fala, meu Senhor, porque me fortaleceste.” Na batalha entre o bem e o mal, na batalha entre Cristo e Satanás, quando nos sentimos fracos e estamos a ponto de desistir de tudo; quando sentirmos que as tentações de Satanás estão nos suplantando e as forças inimigas qual mar tormentoso estão tragando o castelo de areia de nossa vida; quando percebermos que quanto mais nos esforçamos, mais fracos somos, procuremos por Miguel, de joelhos, e Ele virá. O Poderoso Vencedor expulsa as forças do inferno e torna-nos vitoriosos. Louvemos o Seu Santo nome. 

Oremos: “Pai nosso, enquanto estudamos o capítulo 10 de Daniel, percebemos que mesmo que não vejamos nossas orações respondidas de imediato, Miguel, o Invencível Conquistador, está lutando por nós, por nossos filhos e filhas, esposos, esposas e amigos. Essa é uma batalha real, e enquanto oramos, Miguel desce, derrota as forças do inferno e faz triunfar o reino de Deus. Nós Te agradecemos, Pai, por Miguel ser nosso amigo e porque a grande força do Universo está do nosso lado. Em nome de Jesus, amém.”


@anisacheirodeafeto



Versos Bíblicos sobre Crítica

 
“Mas,

se vocês se mordem

e se devoram uns aos outros,

cuidado para não se destruírem mutuamente.”

“Contudo,
façam isso com mansidão e respeito,
conservando boa consciência,
de forma que os que falam maldosamente
contra o bom procedimento de vocês,
porque estão em Cristo,
fiquem envergonhados de suas calúnias.”

“Tomem cuidado.
Se o seu irmão pecar,
repreenda-o
e,
se ele se arrepender,
perdoe-lhe.”

"Não julguem,
para que vocês não sejam julgados.
Pois da mesma forma que julgarem,
vocês serão julgados;
e a medida que usarem,
também será usada para medir vocês.
Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão
e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?
Como você pode dizer ao seu irmão:
'Deixe-me tirar o cisco do seu olho',
quando há uma viga no seu?
Hipócrita,
tire primeiro a viga do seu olho,
e então você verá claramente
para tirar o cisco do olho do seu irmão.”

“Aceitem o que é fraco na fé
sem discutir assuntos controvertidos.”

“A resposta calma desvia a fúria,
mas a palavra ríspida desperta a ira.”

“Suportem-se uns aos outros
e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros.
Perdoem como o Senhor lhes perdoou.”

“Irmãos,
se alguém for surpreendido em algum pecado,
vocês,
que são espirituais,
deverão restaurá-lo com mansidão.
Cuide-se,
porém,
cada um para que também não seja tentado.”

“Portanto,
você,
que julga os outros é indesculpável;
pois está condenando você mesmo naquilo em que julga,
visto que você,
que julga,
pratica as mesmas coisas.
Sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas
é conforme a verdade.
Assim,
quando você,
um simples homem,
os julga,
mas pratica as mesmas coisas,
pensa que escapará do juízo de Deus?
Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade,
tolerância e paciência,
não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento?”

“Irmãos,
não se queixem uns dos outros,
para que não sejam julgados.
O Juiz já está às portas!”

“Façam tudo sem queixas nem discussões,
para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis,
filhos de Deus inculpáveis
no meio de uma geração corrompida e depravada,
na qual vocês brilham como estrelas no universo,
retendo firmemente a palavra da vida.
Assim,
no dia de Cristo,
eu me orgulharei de não ter corrido
nem me esforçado inutilmente.”

"Se o seu irmão pecar contra você,
vá e,
a sós com ele,
mostre-lhe o erro.
Se ele o ouvir,
você ganhou seu irmão.”

“Afiam a língua como a da serpente;
veneno de víbora está em seus lábios.”

“Não dê atenção
a todas as palavras que o povo diz,
caso contrário,
poderá ouvir o seu próprio servo falando mal de você;

“Há palavras que ferem como espada,
mas a língua dos sábios traz a cura.
Os lábios que dizem a verdade permanecem para sempre,
mas a língua mentirosa dura apenas um instante.

“Não julguem apenas pela aparência,
mas façam julgamentos justos".

“Irmãos,
não falem mal uns dos outros.
Quem fala contra o seu irmão
ou julga o seu irmão fala contra a Lei e a julga.
Quando você julga a Lei,
não a está cumprindo,
mas está agindo como juiz.
Há apenas um Legislador e Juiz,
aquele que pode salvar e destruir.
Mas quem é você para julgar o seu próximo?”

"Não julguem
e vocês não serão julgados.
Não condenem
e não serão condenados.
Perdoem
e serão perdoados.
Deem
e será dado a vocês:
uma boa medida,
calcada,
sacudida
e transbordante será dada a vocês.
Pois a medida que usarem
também será usada para medir vocês".