Pobre alma, conheço-te...
Se eras minha
e numa tarde distante te perdeste,
e desde então, solitário e triste,
com os olhos nublados te seguia.
Não escutaste minha voz
que te dizia ante a muda tentação:
Resiste!
Porque alma ingrata, do Meu lado fugiste,
se sou a esperança e a alegria?
Vem a meus braços, triste peregrino,
que regressas cansado do caminho
refugiar-te em Meu pobre manto.
Sou o amor que em mística dissipação
faz estrelas florescer á noite
com a inefável santidade do pranto.
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