“Cremos que a Bíblia não é o relato do homem sobre seus esforços para encontrar a Deus, mas sim a narrativa do esforço de Deus por revelar-se à humanidade. É o registro do próprio Deus quanto ao seu trato com os homens, no desdobramento da revelação que fez de Si mesmo à espécie humana. A Bíblia é a vontade do Criador de toda a humanidade, transmitida às suas criaturas pelo próprio Criador para lhes servir de instrução e direção nos caminhos da vida.” (Manual Bíblico de Halley, Edição revista e ampliada - Nova Versão Internacional, São Paulo: Editora Vida, 2011, pág. 11) Se realmente queremos conhecer a Deus, precisamos estudar a Bíblia. A torre de Babel nos ensina o quanto a divisão enfraquece as pessoas.
"O Senhor desceu para ver a cidade
e a torre que os homens estavam construindo.
E disse o Senhor:
“Eles são um só povo e falam uma só língua,
e começaram a construir isso.
Em breve nada poderá impedir o que planejam fazer”.
Gênesis 11:5-6
A unidade, tanto para o bem quanto para o mal, agrega forças. Por isso, cuidado com as causas nas quais você se envolve. Procure estar perto de pessoas que realmente levam você a conhecer e obedecer a Deus.
Do dilúvio até Abraão, há um período de quase 400 anos. Muito tempo, não é? A Bíblia tem muito disso. Quanto mais vamos aprendendo e conhecendo sobre esses detalhes, vemos o quanto ela é viva e eficaz.
Abraão, nosso pai na fé, um homem escolhido por Deus para que, através dele, nosso Jesus viesse.
Em Gênesis 12 inicia-se um novo tempo, quando Deus começa a se revelar cada vez mais ao ser humano. A partir daí, vemos suas promessas se cumprindo num povo que, mesmo sendo pecador, alcança a misericórdia de Deus.
A história de Abraão, assim como a de Noé, começa com uma ordem e uma promessa de Deus, o Deus da aliança. A ordem é separar-se de sua parentela, que sem dúvida era idólatra, e obedecer às palavras do Senhor.
Sara, sua esposa, também era sua meia-irmã (Gênesis 20:12). Ela é a única esposa mencionada entre os heróis da fé. É descrita como uma mulher santa, porque confiou no seu marido, concordando com ele em tudo. Pela narrativa, fica claro que Sara era uma mulher determinada, mas, ainda assim, escolheu submeter-se a Abraão, numa atitude recomendada por Deus.
Abraão levou seu sobrinho Ló, mas confesso que não sei se isso realmente era da vontade de Deus, uma vez que fora dada a ordem de largar sua parentela.
Porém, Abraão era um homem que também foi crescendo na fé e na sua comunhão com Deus. Ninguém desenvolve uma comunhão com Deus do dia para a noite, isso é um processo, uma escolha e uma caminhada, uma longa caminhada.
Ceres Silva
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