"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,
não temerei mal algum."
Salmo 23:4
A vida é sempre saudada com alegria e satisfação. É o que acontece no nascimento de um bebê, na recuperação de um ente querido gravemente enfermo, ou mesmo no livramento de alguém que amamos e que havia sido vítima de sequestro. Você já viveu uma situação que tenha que tenha trazido grande aflição ao seu espírito? E depois? Certamente alegrou-se com o alívio pela recuperação da vida ameaçada. O Salmo 23 trata da vida. É um poema de rara beleza e ternura. Seu autor ,Davi, exalta a vida e registra o cuidado que o Criador, como Supremo Pastor, dispensa aos seus filhos, ovelhas do seu grande rebanho. O lirismo desse notável salmo pode ser usufruído no exame de seu texto. Assim os pastos verdejantes simbolizam a provisão que Deus nos dá; as águas tranquilas enfatizam a harmônica relação com o Criador e a segurança que sua presença nos proporciona. O refrigério da alma expressa a paz de espírito que vem da comunhão com Deus e as veredas da justiça configuram os retos caminhos que percorremos quando estamos no centro de Sua vontade.
Mas o salmo também trata da morte. Ou, melhor, do vale da sombra da morte Seria um mero acidente geográfico na terra onde viveu Davi? Creio que é bem mais que isso. Há um sentido simbólico que deve ser considerado. O autor conhecia, como pastor que era, os riscos aos quais suas ovelhas estavam sujeitas e estava atento para livrá-las. Assim Deus, o nosso Pastor, sabe de nossas lu as, da aflição diante de perigos, enfermidades, perseguição ou sentimentos que nos ameaçam. Ele sabe que todos um dia atravessaremos também o "Vale" e no meio da tormenta precisaremos de sua ajuda. Ele não falhará. Creia nisso. Na hora amarga ou dramática da vida seu auxílio, consolo e direção serão a proteção de que você e eu precisamos.
Siga confiando nesse Pastor. Ele estará conosco todos os dias de nossa vida, antes, durante e depois do Vale.
CT
O vale da sombra da morte não atemoriza o coração daquele que confia em Deus.
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