de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre?
Mas ainda que esta se esquecesse,
eu,
todavia,
não me esquecerei de ti.”
Isaías 49:15
Você já imaginou se Deus estivesse perdido? No passado, Ele pareceu estar tão perdido que alguns até mesmo acreditaram que Ele estivesse morto. Se Deus não está perdido, por que é tão difícil encontrá-lo? Há vários anos, li uma carta escrita por um jovem em idade colegial, e jamais fui capaz de me esquecer do seu clamor por socorro:
“Muitos de nós, jovens fiéis, membros da igreja, estamos em uma situação desesperada. Temos uma grande, ampla e profunda necessidade que não está sendo satisfeita. Estamos morrendo de inanição porque não estamos sendo alimentados.”
Por favor, leve-me a sério, porque sei do que estou falando. Jovens estão deixando diariamente a igreja, amargurados, desiludidos e sem esperança, enquanto outros nem mesmo consideram que tenham algo a ver com religião, porque não veem nela nada que os ajude.
“Não precisamos de mais sermões a respeito de testemunhar a outros. Reiteradamente nos é dito que devemos partilhar o evangelho, mas, ao responder a esse desafio, descobrimos que nada temos a dizer. Como podemos convencer outros a aguardar o retorno de Cristo, quando a maioria de nós nem O reconheceria se Ele viesse? Precisamos de alguém que nos fale acerca de Deus. Sabemos tudo a respeito de doutrinas e práticas da igreja.”
“Conhecemos muitas coisas, mas não conhecemos a Cristo. Nunca fomos apresentados a Ele, e a menos que Deus opere um milagre e Se revele a nós, jamais O conheceremos. “Por favor, ensine-nos a como conhecer a Deus e Seu caráter. Somos bebês espirituais. Precisamos de Jesus. Ansiamos conhecê-Lo. Mostre-nos, de sua experiência pessoal, como nos comunicarmos com Ele. Nossa maior necessidade é conhecer a Deus. Pode mostrar-nos como encontrá-Lo?”
Esta interrogação sobre “como encontrar a Cristo” não se limita a jovens de 20 anos de idade. Pessoas que têm sido fiéis membros da igreja por 20 anos, também têm admitido a frustração ao tentar encontrá-Lo. Uma vez alguém descreveu deste modo o seu desespero: “Suponho que Deus nem mesmo sabe o meu endereço.”
É interessante notar que personagens bíblicos parecem ter tido a mesma dificuldade ao tentarem encontrar a Deus. Jó 23:3 ecoa o clamor desesperado de uma alma faminta: “Ah! Se eu soubesse onde O poderia achar!” Amós 8:12 fala de um grupo de pessoas correndo de mar a mar, do Norte até ao Oriente, procurando a Palavra do Senhor e não sendo capaz de achá-la. Não lhe parece isso desanimador? Tem-se a curiosidade de saber se é possível encontrar a Deus. É possível ao homem iniciar essa procura de Deus?
A Bíblia indica que alguns são bem-sucedidos nessa busca. Há uns poucos. Mateus 7:14 descreve dois caminhos que levam ao nosso último destino. Conquanto a maioria de nós siga o caminho largo, que conduz à morte, alguns logram encontrar o caminho estreito, que conduz à vida. Jesus afirma que, se buscarmos, acharemos descanso para nossa alma (Mateus 7:7; 11:29); e Deus promete que, quando O buscarmos de todo o coração, nós O acharemos (Jeremias 29:13), porque Ele não está longe de nós (Atos 17:27). É evidente, portanto, que existe apoio para buscarmos a Deus. Não temos de esperar que venha o pregador ou o pastor para convencer-nos de que necessitamos de Deus. Outros podem ser um auxílio em levar-nos a conhecer a Deus, mas a verdade é que Deus está sempre onde estamos; procurando atrair-nos a Ele, mesmo antes de gastarmos muito tempo e energia procurando-O.
Lembro-me das histórias que Jesus contou a respeito da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho perdido (Lucas 15). Os publicanos e outros “pecadores” estavam se aglomerando em torno dEle, escutando avidamente Suas palavras. Nos arredores da multidão, os fariseus e doutores da lei, virtuosos aos seus próprios olhos, começaram a murmurar entre si, dizendo: “Este recebe pecadores e come com eles” (Lucas 15:2) Jesus respondeu com uma parábola que demonstra a grande verdade de que Deus nos está procurando e que Seus esforços superam nossas tentativas para encontrá-Lo. E há encorajamento nesta tríplice parábola, porque ela descreve mais do que o procedimento de um Deus que procura o homem.
Também nos fala da espécie de pessoas que Ele está procurando. Na primeira história, um pastor que possui cem ovelhas em seu aprisco, nota que está faltando uma. Em algum lugar no deserto, a ovelha estava perdida, e se fosse deixada ao desamparo
e sozinha, continuaria vagueando até morrer. Mesmo conhecendo a sua situação,
ela não sabia o caminho de volta.
Imediatamente, o pastor saiu para o deserto e a procurou até encontrá-la. Com grande regozijo, ele a levou para casa e reuniu seus amigos e vizinhos, dizendo: “Alegrai-vos comigo! Achei minha ovelha perdida” (Lucas 15:6).
Jesus deixou claro que a salvação não vem por buscarmos a Deus, mas da nossa reação à busca de Deus por nós. Precisamente como a ovelha, podemos saber que estamos perdidos, embora não saibamos o caminho de volta. Mas Deus sai à nossa procura. A segunda história contada por Jesus era acerca de uma mulher que possuía dez moedas de prata. Uma noite, ao contá-las, descobriu que estava faltando uma, perdida provavelmente em algum lugar dentro da sua própria casa.
Ela acendeu uma candeia e remexeu a casa, procurando em cada canto sua moeda perdida, em meio a toda a mobília e entulho da casa. A busca continuou porque não importa quão pequena fosse a moeda de prata, ela era ainda valiosa aos seus olhos.
Note que, ao invés de estar perdida nas montanhas ou no deserto, essa moeda estava perdida dentro de casa. A dracma nem mesmo sabia que estava perdida. Contudo, sua proprietária sabia melhor, e a procurou até achar. Ela então ofereceu uma festa para celebrar o achado da moeda. Jesus novamente ressaltou o fato de que o valor de uma alma jamais pode ser subestimado aos olhos do Céu.
Então Jesus concluiu Sua mensagem com a parábola do filho pródigo – um filho ingrato, que calculou deliberadamente a sua perdição. Retirou-se com tantas riquezas quantas pôde levar consigo e partiu para um país distante. Ali ele planejou perder-se, tentando esquecer-se do pai, tentando fugir. Por algum tempo, ele pareceu ter alguma medida de sucesso e encontrou amigos que o ajudaram a gastar desenfreadamente o seu dinheiro. Mas então chegou o dia em que ele se viu no final dos seus recursos. Gastou o seu casaco, o seu terno e o seu pulôver. Gastou sua camiseta e, finalmente, “quando caiu em si”, no chiqueiro, lembrou-se de todo o amor que seu pai lhe dispensava.
Aquele mesmo poder do amor estava atraindo-o de volta, e ele disse: “Levantar-me-ei e irei ter com meu pai” (Lucas. 15:18).
Existe perdão para o pecado deliberado? Perdoa Deus aos apóstatas que planejam se perder? Essa parábola indica que, mesmo que saibamos nosso caminho de volta, Deus ainda se acha cada dia no portão de entrada, esperando que o nosso vulto apareça na estrada. Ao avistar-nos, corre ao nosso encontro para dar-nos as boas-vindas, com grande regozijo e felicidade.
Nessas três ilustrações, Jesus demonstra a bondade e a amabilidade do Pai. Cada um de nós caiu em uma destas categorias, em alguma ocasião da nossa vida. Podemos saber que estamos perdidos e, contudo, não perceber o caminho de volta; podemos nem mesmo saber que estamos perdidos ou podemos, deliberadamente, planejar estar perdidos, mesmo sabendo o caminho de volta. Jesus nos assegura que Deus está procurando todas as três classes de pessoas.
Todos são valiosos e o Céu se regozija sempre quando qualquer indivíduo é salvo. Essa é a ocupação de Deus. Isso é o plano da salvação. Deus não é um Ser evasivo, que está brincando de esconde-esconde enquanto nosso destino eterno pende na balança. Não está procurando nos evitar.
Ao contrário, servimos a um Deus que nunca nos deixa vagueando e sozinhos; quer saibamos que estamos perdidos quer não, quer conheçamos o caminho de volta, quer não. Deus toma a iniciativa em cada caso, ficando conosco, atraindo-nos a Ele e esperando até que percebamos Sua presença. Continuamos a procurá-Lo porque Ele nos procurou primeiro. Nós O amamos porque Ele nos amou primeiro – todo o caminho de um mundo de glória para um mundo de pecado e dificuldades. Ele está sempre nos procurando. “Bem”, dirá alguém, “se Cristo nos está procurando, por que é tão difícil encontrá-Lo?” O problema tem sido sempre o mesmo, desde o princípio, quando o pecado entrou em nosso mundo. Não podemos achá-Lo porque gastamos a maior parte do nosso esforço e energias fugindo dEle, e às vezes fugimos mesmo depois de O termos achado.
Adão fugiu por entre as árvores e arbustos do Jardim do Éden, sabendo que Deus logo viria falar com ele, como fazia diariamente. Adão estava com medo de encará-Lo, depois de se rebelar contra Sua vontade. Finalmente, encontrou um denso matagal e se escondeu, esperando que Deus não o visse. Mas Deus veio correndo atrás dele.
Jacó fugiu de sua casa e de sua família para o deserto. Seu irmão estava a fim de matá-lo, e ele imaginou que sua vida estava prestes a terminar. Exausto, deitou-se na poeirenta beira de estrada, pondo uma rocha por travesseiro, e tentou dormir. Então viu a escada mística que ia da Terra ao Céu. Deus o estivera seguindo, e Jacó ficou emocionado com a percepção de que Deus ainda o amava, a despeito da sua perfídia.
Jonas também fugiu de Deus. Receoso de levar a mensagem a Nínive, ele fugiu. Dentro de um navio, em alto mar, ele pensava que finalmente havia logrado êxito em sua fuga, mas Deus o seguiu, até ao ventre do grande peixe. Saulo de Tarso tentou matar todos os cristãos de Jerusalém. Dali, partiu para Damasco, em uma ânsia de dar fim aos novos cristãos. Deus correu atrás dele, disposto a perdoar o passado e pronto a ajudar Saulo a construir nEle uma nova vida. Seguiu-o ao longo da estrada de Damasco, lembrando a Saulo a oração de um moribundo: “Senhor, não lhes imputes este pecado” (Atos 7:60). É muito difícil fugir de Deus, mas com frequência tentamos tudo que está ao nosso alcance, toda manobra e evasão, tentando deixá-Lo para trás. Em todos os casos, estamos realmente fugindo da mesma coisa – submissão. Estamos tentando evadir-nos daquele momento da verdade em que nos deparamos com a percepção de que somos incapazes de administrar a vida e as coisas da eternidade. Nosso ego e orgulho tornam muito difícil a rendição de nós mesmos. Nosso coração humanista prefere a religião do “faça-o você mesmo”, na qual confiamos em nossa capacidade e recursos inerentes. Queremos apoiar-nos em algo que possamos fazer, de sorte que inventamos toda sorte de meios para escapar da submissão.
Frequentemente, procuramos manter-nos ocupados com assuntos bastante legítimos, tais como estudos ou trabalho, para que não tenhamos de pensar seriamente nos temas do tempo, eternidade e relacionamento com Deus. Os estudantes de faculdade gostam de queixar-se a respeito de ter deveres demais para fazer e não ter tempo suficiente para cumpri-los. Mas rememorando os meus anos no colégio, acho que foram os dias mais despreocupados da minha vida, porque cada ano que passa traz mais deveres e responsabilidades, enquanto o tempo parece mover-se mais e mais rápido. Alguém me deu um livro com o intrigante título: Como Viver 24 Horas por Dia. Planejo lê-lo um dia. Ainda não o fiz porque não tenho tempo suficiente!
Se tentarmos escapar através dos deveres mundanos da vida, então nos tornamos absorvidos no prazer. Fugimos de nós mesmos e de Deus, sempre em grande atividade, em constante movimento, sempre à procura de mais uma excitação ou emoção para guardar-nos de pensar a respeito do futuro. Escapismo orientado para o prazer. Desenvolvemos uma espécie de síndrome para as eternas inquietações. Se não podemos encontrar suficiente atividade ou prazer para manter-nos ocupados, ficamos transtornados porque a pior tortura do mundo seria ter tempo para pensar em Deus e na eternidade. Embora nos queixemos de excesso de trabalho, estamos contentes porque isto ajuda a impedir que entreguemos o eu. Outra rota de escape é através da pseudo-religião. Revestimo-nos de toda a ostentação, exterioridades do comportamento e vocabulário religioso. Tornamo-nos peritos em simulação, em representação, em fingir que estamos perto de Deus, sendo que não estamos.
Quando não podemos aceitar um relacionamento pessoal de dependência de Deus, procuramos maneiras de evitá-Lo, que passem por meios de lembrar-nos dEle. Gostamos de passar uma grande parte do tempo discutindo, dissecando e analisando temas religiosos. Geralmente não há nenhum valor prático em tais especulações, mas exibem nossa ginástica mental e enganam a outros, levando-os a pensar que somos religiosos. O tempo todo, porém, mesmo enquanto deliberadamente estamos tentando fugir de Deus, Ele nos está seguindo, ficando por perto, ajudando-nos quando não o sabemos, guiando-nos quando não pretendemos. Ele permanece conosco, procurando uma oportunidade de permitir-nos saber que Ele nos ama e cuida de nós, mesmo enquanto estamos fugindo.
Todavia, há uma maneira ainda mais sutil de fugir de Deus, e desta nem sempre estamos cientes ou dispostos a admitir. Depois de percebermos nossa necessidade de Deus, ainda podemos tropeçar ante a ideia de submissão, de entrega, de sorte que procuramos forjar nossas próprias rotas de salvação. Tomamos a iniciativa na busca, imaginando que por nós mesmos somos capazes de achá-Lo. Muitos de nós tentamos efetuar mudanças comportamentais – algo tangível de ser realizado. Analisamos
a nós mesmos tentando buscar a Deus através da auto realização, usando a abordagem psicológica, sem Deus como seu centro e sem Cristo como modelo.
Tentamos renunciar a nossas práticas e hábitos pecaminosos, nossas más associações e nossa impiedade. Se tivermos sucesso em modificar o nosso comportamento, se somos bem-sucedidos em tornar-nos pessoas corretas, de princípios morais, então pensamos que encontramos a Deus. Às vezes cremos que encontramos a Deus quando temos apenas a devida combinação de ternos sentimentos e exaltações emocionais. Religião sensacional, não fundamentada na Palavra de Deus. Procuramos uma certa atmosfera e tentamos estar cercados pela devida espécie de pessoas. O sucesso em encontrar a Deus é medido pelo número de lágrimas derramadas, pelos calafrios que percorrem nossa espinha, as suaves luzes e a música que nos ajudam a sentir-nos religiosos. De algum modo, pensamos que, se tão somente pudermos conseguir o ambiente adequado, receberemos o suficiente de uma injeção espiritual que durará até ao próximo reavivamento emocional em algum lugar. E assim isto abrange todos os tipos de métodos de escape do momento da verdade em que percebemos a necessidade de rendição a Deus. Tentamos fugir respondendo a um chamado ao altar ou indo à igreja ou ao pastor. Tentamos esquivar-nos decidindo que nunca mais tornaremos a praticar certos atos. Fazemos todos os tipos de promessas e esforços, mas enquanto os dias passam, nosso quarto encontra-se vazio das marcas dos nossos joelhos e a capa da nossa Bíblia, em que são retratados a vida e o caráter de Jesus, acumula pó em nossas prateleiras.
Devemos ter desejo por algo melhor do que o que estamos experimentando atualmente. Esse desejo não pode ser autogerado; pode vir unicamente de Deus, de Cristo e do Espírito Santo. Todos os três operam constantemente a fim de levar-nos a essa percepção. Em seguida, devemos adquirir conhecimento do plano da salvação. Isto é algo que Deus não nos forçará a aprender; temos de colocar-nos a nós mesmos no ambiente em que isto ocorre – onde quer que seja lida, falada ou ensinada a Sua Palavra. Deus não tenta empurrar pela nossa garganta o conhecimento do Seu plano de salvação. Frequentemente, os fanáticos correm adiante do Espírito Santo. Enquanto Ele fala num cicio tranqüilo e suave, com uma voz mansa e delicada, eles estão por aí surrando os outros com tábuas de duas por quatro polegadas, até que afugentam de Deus as pessoas. Mas Deus não é agressivo. Ele fica conosco, nunca nos forçando, mas jamais nos abandonando.
Quando fugimos, Ele vai atrás de nós. O terceiro passo para ir a Cristo é admitir que
estivemos correndo, tentando fugir dEle por toda sorte de caminhos. Se olharmos atentamente para nós mesmos, teremos de reconhecer nossa condição pecaminosa. Deus não opera em um vácuo; Ele nos ajuda a encarar-nos a nós mesmos, não a fim de demorar-nos em nossas imperfeições, mas para percebermos honestamente a nossa incapacidade, e então admiti-la sem escusas e álibis.
O passo final para irmos a Cristo é o mais difícil de todos, e nesse ponto é que muitos de nós começamos outra vez a fugir. Devemos reconhecer que não temos nenhuma capacidade para mudarmos a nós mesmos. Embora Deus esteja correndo atrás de nós, Ele não pode ajudar-nos até que estejamos às portas de uma grande necessidade. E à semelhança do filho pródigo, geralmente não queremos ir a Jesus até que tenhamos esgotado todos os nossos recursos.
“O Senhor nada pode fazer para a restauração do homem enquanto ele, convicto de sua própria fraqueza e despido de toda presunção, não se entrega à guia divina. Pode então receber o dom que Deus está à espera de conceder. Coisa alguma é recusada à alma que sente a própria necessidade.” – O Desejado de Todas as Nações, pág. 300.
As pessoas que tentam encontrar a Cristo sem primeiro perceber sua grande necessidade dEle, sem perceber que seus próprios recursos não bastam, sempre terminam frustradas. Alguns têm de passar por agruras desnecessárias antes de admitir sua necessidade de Cristo, assim como não sentem a necessidade de fazer seguro até que sua casa pegue fogo. É o senso da necessidade que faz a diferença, e alguns nunca chegam ao ponto de se render, que é tudo o que diz respeito à entrega, à submissão e à renúncia.
Não espere até que você tenha passado por uma longa e difícil vida de sofrimento e problemas. Eu gostaria de convidá-lo a tirar sua Bíblia da prateleira, limpar-lhe o pó e ler cada dia um capítulo dos evangelhos sobre a vida de Cristo. Quando tiver terminado, inicie novamente, procurando novas ideias, orando sobre o que você tem lido. Dê a Deus uma oportunidade. Ele está constantemente à procura daquele momento em que você possa lhe dar uma abertura. Se você procura, de todo o coração, conhecer a Deus, certamente O achará, porque “jamais é proferida uma oração, por vacilante que seja, jamais uma lágrima é vertida, por mais secreta, e jamais alimentado um sincero anelo de Deus, embora débil, que o Espírito de Deus não saia a satisfazê-lo. Antes mesmo de ser pronunciada a oração, ou expresso o desejo do coração, sai graça de Cristo para juntar-se à graça que opera na alma humana.”– Parábolas de Jesus, pág. 206.
Sou grato por um Deus que está me procurando cada dia, e você? Quero permitir-Lhe que me pegue, que me ache, não apenas no início da minha vida cristã, mas ao longo de todo o caminho. Não quer juntar-se a mim na busca daquela experiência viva e pessoal com Ele?
“Os que põem toda a armadura de Deus e devotam algum tempo cada dia à meditação, oração e estudo das Escrituras estarão em ligação com o Céu e terão uma influência salvadora, transformadora sobre os que os cercam. Pensamentos elevados, nobres aspirações, claras percepções da verdade e dever para com Deus, serão seus. Ansiarão por pureza, luz, amor, por todas as graças do novo nascimento.” – Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, págs. 112 e 113.
@anisacheirodeafeto
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