quarta-feira, 9 de julho de 2025

"CADERNO NOVO"


          Quando eu era criança todo início de ano era uma festa pois terminadas as férias tinha a volta às aulas e a compra de material escolar novo. 

          Minha mãe era muito cuidadosa e comprova os cadernos, encapava, colocava etiquetas e me enviava para os desafios daquele novo ano.

          Um caderno novo significava que as folhas em branco logo estariam cheias com registros de conhecimento, novas experiências e experimentos da sala de aula. Como era bom aprender coisas novas, conhecer gente, explorar ambientes e crescer na vida.

          Deus tem um caderno novo para cada um dos seus filhos, em cada ciclo de vida que eles estão. Ele está pronto para entregar novas experiências, abraços, sonhos, conhecimento, amor e muita vida a todos. Ele nunca para de cuidar, nunca deixa de querer ensinar e não tem um limite para abençoar.

          Para desfrutar dessa experiência você só precisa ser aluno. 

          Aluno está com coração aberto para receber, pronto para ouvir instruções e ávido para colocar em prática o que aprende com o Mestre.

          Jesus é o Mestre, nós somos os alunos e os cadernos novos são nossa trajetória. 

          Abra seu coração, receba tudo que Jesus está pronto para te dar e guarde com carinho seus cadernos. Que seus cadernos sejam expressões do amor do Pai na sua vida. 

"Aceite os meus ensinamentos 

em vez de prata

 e o meu conhecimento,

 em lugar de ouro puro.

  “Eu sou a Sabedoria;

 sou mais preciosa do que as joias.

 Tudo o que você deseja não pode se comparar comigo."

  Provérbios 8:10-11 

@mulhersejaluz

Gênesis 24 e 25

 

“Tão grande é minha veneração pela Bíblia que,
quanto mais cedo meus filhos começarem a lê-la,
tanto mais confiante será minha esperança
de que demonstrarão ser cidadãos úteis à pátria
e membros respeitáveis da sociedade.
Há muitos anos adoro o costume de ler a Bíblia do começo ao fim,
uma vez por ano.”
John Quincy Adams
(Manual Bíblico de Halley, Edição revista e ampliada
- Nova Versão Internacional,
São Paulo: Editora Vida, 2011,
pág. 21, Editora Vida)

Depois da morte de Sara, Abraão teve outras mulheres e concubinas. Apesar da poligamia nunca ter estado no coração de Deus, naquela época era tolerada. E Deus continua agindo na história de Abraão, escolhendo uma esposa para Isaque. De uma maneira sobrenatural, Rebeca é escolhida. Rebeca também foi usada para consolar Isaque após a morte da sua mãe.
"Isaque levou Rebeca para a tenda de sua mãe,
Sara;
fez dela sua mulher,
e a amou;
assim Isaque foi consolado após a morte de sua mãe."
Gênesis 24:67
Receba era estéril, mas, através da oração de Isaque, Deus lhe deu filhos: Esaú e Jacó. Dois nomes, dois grandes povos. Apesar da astúcia de Jacó, Deus o tratou, e foi a sua obediência que fez dele um vaso nas mãos de Deus para continuar a separar uma nação através da qual viesse o Salvador. Esaú foi rebelde em obedecer a seus pais e ao Senhor.
"Esta é a história da família de Isaque,
filho de Abraão:
Abraão gerou Isaque,
o qual aos quarenta anos se casou com Rebeca,
filha de Betuel,
o arameu de Padã-Arã,
e irmã de Labão,
também arameu.
Isaque orou ao Senhor em favor de sua mulher,
porque era estéril.
O Senhor respondeu à sua oração,
e Rebeca,
sua mulher,
engravidou.
Os meninos se empurravam dentro dela,
pelo que disse:
“Por que está me acontecendo isso?”
Foi então consultar o Senhor.
Disse-lhe o Senhor:
“Duas nações estão em seu ventre;
já desde as suas entranhas dois povos se separarão;
um deles será mais forte que o outro,
mas o mais velho servirá ao mais novo”.
Ao chegar a época de dar à luz,
confirmou-se que havia gêmeos em seu ventre.
O primeiro a sair era ruivo,
e todo o seu corpo era como um manto de pelos;
por isso lhe deram o nome de Esaú.
Depois saiu seu irmão,
com a mão agarrada no calcanhar de Esaú;
pelo que lhe deram o nome de Jacó.
Tinha Isaque sessenta anos de idade
quando Rebeca os deu à luz."
Gênesis 25:19-26
Isaque foi o filho da promessa.
"Abraão deixou tudo o que tinha para Isaque.
Mas para os filhos de suas concubinas deu presentes;
e,
ainda em vida,
enviou-os para longe de Isaque,
para a terra do Oriente."
Gênesis 25:5-6
Mas Ismael também foi abençoado por Deus, porém, seus descendentes escolheram fazer o que era mau aos olhos do Senhor.
"Foram esses os doze filhos de Ismael,
que se tornaram os líderes de suas tribos;
os seus povoados e acampamentos receberam os seus nomes."
Gênesis 25:16
"Seus descendentes se estabeleceram
na região que vai de Havilá a Sur,
próximo à fronteira com o Egito,
na direção de quem vai para Assur.
E viveram em hostilidade contra todos os seus irmãos."
Gênesis 25:18
Ceres Silva

Gênesis 21 ao 23

 

Ter uma Bíblia marcada é bem mais fácil do que ser uma Bíblia viva neste mundo que “já está sob o poder do Diabo”. Escolha fazer diferença. O importante não é para quantas pessoas você fala, e sim se você fala aquilo que Deus quer que você fale. Enquanto você ora, você fala com Deus, mas enquanto você lê a Bíblia, Deus fala com você!
"Não se enganem;
não sejam apenas ouvintes dessa mensagem,
mas a ponham em prática."
Tiago 1:22 (NTLH)
Deus é fiel, e cumpriu sua promessa. Ele sempre cumpre.
"O Senhor foi bondoso com Sara,
como lhe dissera,
e fez por ela o que prometera.
Sara engravidou
e deu um filho a Abraão em sua velhice,
na época fixada por Deus em sua promessa."
Gênesis 21:1-2
Mas as contendas na vida de Ismael e de Isaque começaram.
"Sara,
porém,
viu que o filho que Hagar,
a egípcia,
dera a Abraão estava rindo de Isaque,
e disse a Abraão:
“Livre-se daquela escrava e do seu filho,
porque ele jamais será herdeiro com o meu filho Isaque”."
Gênesis 21:9-10
E as consequências do pecado começaram, desde então, na família de Abraão.
"Isso perturbou demais Abraão,
pois envolvia um filho seu."
Gênesis 21:11

Porém, mesmo em meio às consequências dos nossos pecados, Deus nos ajuda e nos socorre, porque Ele nos ama.
"Mas Deus lhe disse:
“Não se perturbe por causa do menino e da escrava.
Atenda a tudo o que Sara lhe pedir,
porque será por meio de Isaque
que a sua descendência há de ser considerada.
Mas também do filho da escrava farei um povo;
afinal ele é seu descendente”."
Gênesis 21:12-13
Abraão passou por muitas provas na sua caminhada com Deus. A Bíblia nos ensina que Deus não nos tenta, mas Ele prova o nosso coração. E provou o coração de Abraão pedindo aquilo que ele tinha de mais precioso, seu filho. Abraão cresceu e sua fé também, e ele foi aprovado por Deus. Ele não perdeu o seu tenro filho Isaque por causa do amor de Deus por ele. Tempos depois, Deus deu o seu próprio filho para morrer por nós, também por amor a nós.
Ceres Silva


Mateus 5:14-16

 

           "Vocês são a luz do mundo. 

Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.

 Nem se acende uma candeia 

para colocá-la debaixo de uma vasilha.

 Pelo contrário, 

coloca-se no lugar apropriado

 para que ilumine todos os que estão na casa.

 Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, 

para que vejam as suas boas obras

 e glorifiquem ao Pai de vocês,

 que está nos céus."

 Mateus 4. 14 a 16

      

          Mas o que significa ser a luz do mundo? Ser a luz do mundo não é um convite para sermos perfeitos, mas sim um chamado para refletirmos a glória de Deus em tudo o que fazemos. Assim como o sol ilumina a terra, somos chamados a iluminar o mundo ao nosso redor com a verdade, o amor e a esperança que encontramos em Cristo.

          Assim como uma cidade construída sobre um monte não pode ser escondida, da mesma forma, a luz que Deus colocou em nós não deve ser guardada apenas para nós mesmos. Não podemos nos esconder, seja por medo, timidez ou preocupação com o que os outros vão pensar.    Nossa fé não é algo a ser mantido em segredo, mas sim algo a ser compartilhado e vivido abertamente.

          Jesus também compara nossa luz a uma candeia que não é colocada debaixo de uma vasilha. O propósito da luz é iluminar. Se a escondermos, ela perde seu propósito. Da mesma forma, se não permitirmos que nossa fé brilhe, estamos negando o propósito que Deus tem para nós.

          E a nossa luz deve brilhar  "para que vejam as nossas boas obras e glorifiquem ao nosso Pai que está nos céus." Não se trata de buscar reconhecimento pessoal ou aplausos. Nossas boas obras, nossos atos de bondade, compaixão, justiça e amor são o reflexo visível da fé que temos. É através de nossas ações que o mundo vê a diferença que Cristo faz em nossas vidas.

          Quando vivemos de uma forma que honra a Deus, quando amamos o nosso próximo como a nós mesmos, quando buscamos a justiça e a paz, estamos permitindo que a luz de Cristo brilhe através de nós. E o resultado final não é a nossa própria glória, mas sim a glória do Pai celestial. A Ele sejam dados todo louvor e honra.

          Que possamos abraçar o nosso chamado de ser a luz do mundo. Que não escondamos a verdade e o amor de Cristo, mas que, através de nossas vidas e de nossas boas obras, "as quais de antemão, Ele já preparou", ( Efésios 2. 10 )  nós glorifiquemos ao nosso Pai que está nos céus.

I Reis 8: 1 a 11

 

"Então congregou Salomão os anciãos de Israel,

 e todos os cabeças das tribos, 

e os chefes dos pais dos filhos de Israel, 

diante de si em Jerusalém; 

para fazerem subir a arca da aliança do Senhor da cidade de Davi,

 que é Sião.

E todos os homens de Israel se congregaram ao rei Salomão, 

na ocasião da festa,

 no mês de Etanim,

 que é o sétimo mês.

E vieram todos os anciãos de Israel;

 e os sacerdotes alçaram a arca.

 E trouxeram a arca do Senhor para cima, 

e o tabernáculo da congregação,

 juntamente com todos os objetos sagrados

 que havia no tabernáculo;

 assim os trouxeram para cima os sacerdotes e os levitas.

 E o rei Salomão,

 e toda a congregação de Israel que se congregara a ele, 

estava com ele diante da arca, 

sacrificando ovelhas e vacas,

 que não se podiam contar nem numerar pela sua quantidade. 

 Assim trouxeram os sacerdotes 

a arca da aliança do Senhor ao seu lugar, 

ao oráculo da casa, 

ao lugar santíssimo, 

até debaixo das asas dos querubins.

 Porque os querubins estendiam ambas as asas 

sobre o lugar da arca; 

e os querubins cobriam,

por cima,

 a arca e os seus varais.

 E os varais sobressaíram tanto,

 que as pontas dos varais se viam 

desde o santuário diante do oráculo,

 porém de fora não se viam; 

e ficaram ali até ao dia de hoje.

 Na arca nada havia, 

senão só as duas tábuas de pedra, 

que Moisés ali pusera junto a Horebe,

 quando o Senhor fez a aliança com os filhos de Israel,

 saindo eles da terra do Egito.

 E sucedeu que,

 saindo os sacerdotes do santuário,

 uma nuvem encheu a casa do Senhor.

 E os sacerdotes não podiam permanecer em pé para ministrar, 

por causa da nuvem,

 porque a glória do Senhor enchera a casa do Senhor."

1 Reis 8:1 a 11

 

          Este textos nos leva a um dos momentos mais solenes e grandiosos da história de Israel: a dedicação do Templo construído por Salomão em Jerusalém. Após anos de preparação e trabalho árduo, o sonho de Davi finalmente se concretizava, e a Casa do Senhor estava pronta para receber a arca da aliança, símbolo da presença de Deus entre seu povo. 

          O texto começa descrevendo a reunião dos líderes de Israel em Jerusalém. Anciãos, chefes das tribos e príncipes das famílias, todos estavam ali para testemunhar e participar desse evento histórico. O objetivo principal era trazer a arca da aliança de Sião, a Cidade de Davi, para o Santo dos Santos dentro do recém-construído Templo. O Templo era grandioso, mas o que o tornava especial era a presença de Deus. Isso nos lembra que em nossa própria vida, o mais importante não são as estruturas ou rituais, mas a manifestação e a comunhão com o Espírito Santo.

          Os sacerdotes levitas carregavam a arca com reverência, e, como no passado, sacrifícios abundantes eram oferecidos. Não eram apenas animais, mas uma expressão de gratidão e reconhecimento pela fidelidade de Deus. Essa procissão e esses sacrifícios ressaltavam a santidade do momento e a importância da arca. Em nossas vidas devemos refletir essa mesma reverência e adoração, reconhecendo a grandeza Daquele a quem servimos.

          O ponto alto ocorre quando a arca é finalmente colocada no Lugar Santíssimo, sob as asas dos querubins. Nesse instante, algo extraordinário acontece: a nuvem encheu a Casa do Senhor, de maneira que os sacerdotes não podiam ali permanecer para ministrar, por causa da nuvem, "porque a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor" (I Reis 8:10-11).

       Essa nuvem, a glória do Senhor (Kavod YHWH), era a manifestação visível da presença de Deus. Era a mesma nuvem que guiou Israel no deserto ( Êxodo 13. 21 e 22 ) e encheu o Tabernáculo ( Êxodo 40. 34 e 35 ). A presença de Deus era tão intensa, tão real que os sacerdotes não conseguiam continuar com suas funções. Isso nos mostra a santidade e a majestade de Deus, que transcende qualquer construção humana. Diante da verdadeira e poderosa presença de Deus, nossa própria capacidade e esforço se tornam insignificantes. O foco se desloca de nós para Ele. É um lembrete para nos rendermos à Sua soberania.

          Embora o Templo fosse um lugar físico, a presença de Deus ali simbolizava seu desejo de estar com seu povo. Hoje, em Cristo, somos o "templo do Espírito Santo" ( 1 Coríntios 6:19 ). Deus deseja habitar em nós e através de nós.

           Deus deseja que O busquemos com a mesma intensidade e reverência, reconhecendo que Ele deseja habitar em nós e se manifestar através de nós. 

          


Gênesis 18 ao 20

 

A Palavra de Deus é a arma que o Espírito de Deus usa para a salvação e para o aperfeiçoamento da alma humana. Não basta escutar os outros falarem, ensinarem e pregarem a respeito da Bíblia. Cada um de nós precisa se manter em contato direto com a Palavra de Deus. Ela é o poder de Deus em nosso coração e nos ajuda a vencer este mundo mal, guardando nosso coração em Cristo Jesus.
"Usem o capacete da salvação
e a espada do Espírito,
que é a palavra de Deus."
Efésios 6:17
Quanto mais Abraão caminhava para obedecer a Deus, mais a sua fé ia sendo aperfeiçoada. Deus se revela gradativamente a nós. Ele nos ensina como obedecê-lo e agradá-lo, mas a escolha de ouvi-lo sempre partirá de nós. Não existe nada impossível para Deus, os possíveis são para os humanos, mas o impossível é para Deus.
"Existe alguma coisa impossível para o Senhor?
Na primavera voltarei a você,
e Sara terá um filho."
Gênesis 18:14
A desobediência continuou contaminando o ser humano por causa da sua escolha de se apegar ao mal. A desobediência precede a morte, a obediência, a vida; mas a misericórdia de Deus nos alcança todos os dias, e assim aconteceu com Ló, sobrinho de Abraão.
"Disse-lhe,
pois,
o Senhor:
“As acusações contra Sodoma e Gomorra são tantas
e o seu pecado é tão grave
que descerei para ver se o que eles têm feito
corresponde ao que tenho ouvido.
Se não,
eu saberei”.
Gênesis 18:20-21

Aqui aprendemos também sobre a intercessão de Abraão, e sobre Deus ouvindo seu clamor. O milagre é enviado, dando oportunidade de vida a Ló e a sua família, mas assim como eles, nem sempre conseguimos receber o favor de Deus, pois somos orgulhosos demais.

Do pecado (incesto) das filhas de Ló, nasceram duas nações que sempre escolheram fazer o que era mau: os moabitas e os amonitas. Parece que a mulher de Ló, além de não obedecer a Deus, também não ensinou suas filhas a obedecerem. Afinal, o melhor exemplo é nosso testemunho de vida.
Abraão se intimida mais uma vez com os povos ao seu redor por causa da beleza da sua esposa. E, mais uma vez, a misericórdia de Deus o alcança. Deus conhecia o coração de Abraão. Dessa forma, aquilo que ainda não temos forças para fazer, Deus faz. Obrigada, Senhor!

Ceres Silva

terça-feira, 24 de junho de 2025

Pois é!!!





"Israel"


          O Imam Hassen Chalghoumi, de Drancy, perto de Paris, está surpreso com o que Israel está fazendo atualmente no Irã. Ele escreve:

          Eu, filho de Ismael, imã, muçulmano, homem de paz, apresento aqui meu sincero testemunho sobre este povo extraordinário:

          Devo admitir que acredito em religiões e milagres. Mas há algo neste povo — o povo de Israel — que me faz lembrar um milagre vivo.

          Um povo que os faraós tentaram apagar há 3.000 anos… e falharam.

          Um povo que os babilônios tentaram aniquilar há 2.500 anos… e falharam.

          Um povo que os romanos tentaram exterminar há 2.000 anos… e falharam.

          Um povo que os nazistas tentaram exterminar há 80 anos… e não conseguiram apagar.

          Um povo que os árabes lutaram em cinco guerras para apagar do mapa… e falharam.

          Esta é uma nação pequena em número, mas com uma força única — uma bênção divina. Onde quer que coloque a mão, obtém sucesso: nas finanças, no comércio, na ciência, na filosofia, na literatura... Uma terra desértica transformada em um paraíso, sem petróleo ou gás, mas com liberdade, democracia, inteligência e determinação.

          Este é um povo que deu ao mundo Einstein, Newton, Kafka, Karl Marx, Nietzsche, Spinoza, Freud… e muitos outros que deixaram uma marca na humanidade.

          Há realidades que nem a razão nem a lógica conseguem explicar.

          Só há uma palavra para isso: milagre.

          Há dois anos e meio, esse povo luta em cinco frentes. Diziam que estava cansado, que estava prestes a entrar em colapso... e, no entanto, surpreende o mundo ao abrir uma nova frente contra o inimigo iraniano — uma frente que assusta até mesmo os regimes árabes.

          Este povo, embora pequeno em número, possui a coragem dos nobres, a sabedoria dos profetas, a paciência dos justos e a determinação dos sobreviventes. Como poderia ser diferente, quando se sabe que são descendentes de Abraão, Salomão, Davi, Moisés, Jacó, José... e de 1.523 profetas e emissários de sua linhagem?

          Este é um povo que trouxe o monoteísmo e a fé em um Deus único ao mundo. Um povo movido pela sede de vida, de trabalho, de inovação e de continuidade — um impulso que dura mais de 4.000 anos.

          Realmente, não encontro outra palavra para descrevê-los senão: uma nação de milagres.

          Se os árabes tivessem uma visão clara, escolheriam se unir a esse povo, aprender com ele, cooperar com ele... talvez absorvessem um pouco de seu conhecimento, sabedoria e dignidade.

Hassen Chalghoumi

Imam

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Gênesis 14 ao 17


A leitura bíblica, quando realizada com a atitude certa, é o hábito do qual brotam as virtudes cristãs – é o poder mais eficaz que a humanidade conhece quanto à formação do caráter.

Por isso, não desista de se alimentar dela todos os dias. Nos capítulos da leitura de hoje, vemos consequências de pecados que trazem problemas até os dias de hoje. Deus prometeu para Sarai e Abrão um filho. A promessa demorou alguns anos para se cumprir, e as circunstâncias não cooperavam para que ambos acreditassem nela. Mas Deus fez uma aliança com Abrão dizendo que ele teria um filho e que as promessas de Deus se cumpririam na vida dele. Sarai, apesar de se submeter a Abrão, não se submeteu às ordens de Deus e agiu com suas próprias forças. Quando deu Agar para que dela Abrão tivesse um filho, provocou um grande estrago na sua vida e na de todos os que estavam por vir através dela. Agar teve um filho, Ismael. Deus também o abençoou, e através dele vieram os árabes, muçulmanos que até os dias de hoje fazem guerra no Oriente Médio contra os descendentes de Isaque. Mas Deus, na sua infinita misericórdia, continuou firme, lutando por nós, porque Ele é fiel. Deus muda o nome de Abrão e de Sarai e se revela mais a eles. No entanto, as consequências de seus pecados eram irremediáveis e atingiriam não somente a vida deles, mas a de toda a sua descendência. O pecado é assim. Mas, graças à bondade de Deus, temos o perdão dos nossos pecados através do precioso sangue de Jesus. Porém, teremos que enfrentar cada uma das consequências. Por isso, temos que crescer no conhecimento de quem é Jesus, para sermos transformados à sua imagem e semelhança e nos vermos livres dos nossos pecados dia após dia. Ceres Silva

Salmo 119:17-24


          "Trata com bondade o teu servo para que eu viva 

e obedeça à tua palavra. 

Abre os meus olhos

 para que eu veja as maravilhas da tua lei. 

Sou peregrino na terra; 

não escondas de mim os teus mandamentos. 

A minha alma consome‑se

 pelo perene desejo das tuas ordenanças.

 Tu repreendes os arrogantes; 

malditos os que se desviam dos teus mandamentos! 

Tira de mim a afronta e o desprezo,

 pois obedeço aos teus testemunhos.

 Mesmo que os poderosos se reúnam para conspirar contra mim, 

ainda assim o teu servo meditará nos teus estatutos.

 Sim, 

os teus testemunhos são o meu prazer; 

eles são os meus conselheiros." 

Salmo 119. 17 a 24

              

          Somos convidadas a mergulhar na Palavra de Deus com um coração aberto e uma mente sedenta. Somos profundamente dependentes dos mandamentos do Senhor. Neles habitam a verdadeira vida, sabedoria e consolo.

          O Senhor tem para cada uma de nós vida abundante, é mais do que apenas existir, mas viver de uma forma que honre a Deus, e isso é intrinsecamente ligado à obediência à Sua Palavra. É um reconhecimento humilde de que a nossa própria força é insuficiente. Precisamos da graça sustentadora de Deus para não apenas ter fôlego, mas para ter uma vida que reflita Seus preceitos. Que Ele nos sustente para que a nossa  vida seja um testemunho vivo da Sua Palavra.

          Quantas vezes lemos a Bíblia e nossa mente parece estar em outro lugar? Devemos cultivar um anseio por uma revelação divina, um "destravar" de nossos olhos espirituais. Nós sabemos que a Lei de Deus não é um mero conjunto de regras, mas um tesouro repleto de maravilhas: verdades profundas, sabedoria inigualável e princípios que transformam vidas. Que o Senhor abra os nossos olhos para a profundidade e beleza da Sua Palavra.

          A vida é uma jornada, e somos todas peregrinas. Nesse caminho, é fácil nos perdermos sem um guia. Por isso devemos reconhecer a nossa condição de estrangeira e, por isso, a urgência de ter os mandamentos de Deus como nosso mapa e bússola. Que esta Palavra não nos seja ocultada, pois nela reside a direção segura para a nossa jornada terrena. Como peregrinas, dependemos da Palavra para nos guiar em cada passo.

          Que nossas palavras e atitudes revelem uma paixão intensa pela Palavra de Deus. Ela não é um fardo, mas é o alimento da nossa alma. Através dela somos quebrantadas e consumidas por um desejo constante pelos juízos de Deus – Suas decisões, Seus preceitos. Essa é uma fome espiritual que devemos buscar. Será que nossa alma anseia pela Palavra com essa intensidade?

          Deus reprova os arrogantes que desprezam a Sua Lei. Nós mesmas já enfrentamos humilhação e desprezo por seguir os mandamentos de Deus. No entanto, nossa confiança não deve vacilar. Mesmo diante da perseguição e do julgamento de outros, nós encontramos consolo e firmeza nos estatutos de Deus. A fidelidade à Palavra de Deus nos fortalece diante das adversidades e das críticas.

          Os testemunhos de Deus, Seus preceitos, Suas promessas, Sua história de salvação são uma fonte de prazer e alegria. São para nós como conselheiros confiáveis. Em um mundo cheio de vozes e opiniões conflitantes, a Palavra de Deus é a única que oferece sabedoria infalível e direção segura. Nós encontramos satisfação e orientação nela.

           * Você tem orado para que Deus abra seus olhos para as maravilhas de Sua Palavra?

           * A Palavra de Deus é realmente um prazer e conselheiro em sua vida diária?

           * Como você tem respondido à "humilhação e desprezo" que podem surgir por seguir os mandamentos de Deus?

          Vamos continuar buscando a Palavra de Deus com fervor, permitindo que ela sustente nossa vida, desvende nossos olhos, guie nossos passos e seja a fonte inesgotável de nosso prazer e conselho.