terça-feira, 15 de setembro de 2015

Ministério Infantil

“As crianças devem receber uma atenção especial,
 pois são o futuro de nossas igrejas, 
não só das igrejas como de uma sociedade inteira”.


A maioria das pessoas conhece esta afirmativa e concorda com ela, no entanto ela não é vivida nas Igrejas em geral. O que é presenciado muitas vezes é o descaso e falta de responsabilidade com que o ministério infantil é tratado. Onde não há descaso e irresponsabilidade há falta de preparo e de recursos para que uma educação infantil de qualidade seja realizada.
O que fazer para mudar este cenário? Como podemos tratar e educar nossas crianças como devem ser educadas?
Estas perguntas não tem uma resposta objetiva e clara, contudo meu desafio aqui e dar instruções, ainda que superficiais, de como começar a vencer este problema.

Bruno Elias Menezes

1o - Noção de Ministério

       O primeiro obstáculo que deve ser derrubado quando falamos ministério infantil é entende-lo como tal, ou seja, como ministério.
        Atos 6.2-6 nos mostra que os discípulos foram escolhidos por Deus para um ministério. Em Efésios 4.11-12, Paulo mostra que uns foram chamados para apóstolos, outros para profetas, ensino etc. Enfim todos temos um chamados para um mistério específico e temos que encara-lo como tal.
         Este é o ponto de partida, pois se você não é chamada(o) para este ministério então não pode realizado plenamente.
           Pensando assim algumas coisas são esperadas das pessoas que são chamadas:
- As pessoas que são chamadas buscam orientação de Deus para seu ministério.
- As pessoas que são chamadas buscam dar o exemplo (se tornar padrão).
- As pessoas chamadas são submissas e dispostas a trabalhar
- As pessoas que são chamadas dão seu máximo.

2o - O Material

        Após compreendermos o que é ministério e sabermos no que isso implica podemos então começar organizar o nosso trabalho como professores no ministério infantil.
        O Material deve ser escolhido com muito critério, mas aqui não pretendo demonstrar como escolher o material a ser utilizado e sim demonstrar como utilizar o material disponível.
            A seguir seguem algumas dicas de como aproveitar ao máximo o material disponível.

Pensar Criar Aperfeiçoar

            Pensar:
           Pensar exige tempo. Exige que nos debrucemos no material para compreende-lo e avaliar suas possibilidades. O resultado de pensar o material é saber o que ele pode nos oferecer.
           Criar:
          Quando já sabemos o que o material pode nos oferecer, podemos então criar novas ferramentas a partir do material existente para suprirmos nossa realidade. Criar é inventar.
          Aperfeiçoar:
       Quando pensamos e criamos nos aperfeiçoamos, pois quando realizarmos este processo uma segunda vez teremos mais elementos para realizar um trabalho melhor. Pensaremos com mais facilidade, criaremos com mais habilidade.

       A revista não corresponde totalmente a sua realidade? Então faça adaptações, use a criatividade o importante é conhecer seus alunos e suas verdadeiras necessidades.
Conheça os alunos.
Quem são?
Como vivem?
Quem são seus pais?
Qual tipo de relacionamento tem em casa?

3o - Criatividade e Entusiasmo

          A criatividade cresce!
        Nossa criatividade cresce, quando começamos a exercita-la. É certo afirmar que algumas pessoas tem uma mente mais “fértil” que outras, mas muitas vezes isso não é herança genética e sim o resultado do exercício da criatividade a muito tempo.
      A criatividade é o poder de “criar”, no entanto é um mito achar que “criar” é algo especifico de algumas pessoas, ou que cria-se a partir do nada. As pessoas que são geneticamente mais inclinadas para a criatividade terão uma facilidade maior em criar, mas isso não quer dizer que só elas tem habilidades para criar, o que somente elas podem criar. Nada se cria do nada, para criarmos alguma coisa precisamos partir de algum ponto existente, ou seja, da observação do que já existe. Desta forma qualquer pessoa pode criar, basta aprender a observar o que já existe.
          Segue alguns passos para aprendermos a criar:




         
Observar Avaliar Equalizar Criar/utilizar

Observar:
Observar é notar aquilo que dá certo em outras realidades. Realmente é observar aquilo que achamos “legal” e poderia ser aplicado ao nosso ministério.
Avaliar:
Depois de observamos devemos avaliar até que ponto aquilo que achamos “legal” para nosso ministério é realmente algo aplicável.
Equalizar:
Na maioria das vezes uma avaliação correta chega a conclusão que nem tudo o que foi observado é aplicável, ou até mesmo possível naquele determinado momento. Muitas vezes o observado depois avaliado resulta em poucas idéias que realmente podem ser utilizadas. Então devemos equalizar estas idéias ao nosso contexto para que elas sejam aplicáveis, e realmente possam ser utilizadas no mistério.
Criar/Utilizar:
Depois de equalizar observaremos que as idéias aplicáveis não dão conta de toda a realidade existente pois se vierem sozinhas poderão atrapalhar mais do que ajudar. Então após observarmos, avaliarmos, equalizarmos, ao juntarmos estas informações então podemos então criar algo novo.
Este novo será a junção das idéias aplicáveis com a realidade existente. O novo pode mudar totalmente a realidade existente no ministério ou aperfeiçoa-la.
Após o trabalho de criação estar concluído então podemos utilizar aquilo que foi criado, aqui podemos ter algumas surpresas , pois o “ser criado” pode não ser assim tão bom quanto o planejado ai devemos começar o processo novamente.
No começo o processo de aprender a criar pode parecer apenas que copiamos de outras pessoas no entanto quando mais vezes este processo é repetido mais informações e habilidades adquirimos o que nos possibilita criar algo totalmente novo.
           O Entusiasmo está relacionado com seu chamado!
Fazemos com entusiasmo aquilo que gostamos. Para trabalhar no ministério infantil o entusiasmo é muito importante, pois sem ele não conseguiremos acompanhar o ritmo “exaustivo” que o ministério nos pede.
Aqueles que não tem chamado para o ministério infantil dificilmente conseguiram manter-se entusiasmadas frente as dificuldades e não aguentaram este ritmo “exaustivo”, assim vindo a desistir o realizar o trabalho de forma pífia.

4o - A Aula

Pré-Aula:
          Este momento eu considero o mais importante, pois é aqui que saberemos se nossa aula será boa ou ruim. É neste momento que nossa aula toma forma.
            Segue alguns passos para que uma boa aula seja elaborada.

           Estude Pense Ore Trabalhe 

Estude:
          Você tem o material em mãos e também a responsabilidade de ensinar, assim estudar deve ser uma rotina, pois só conhecendo bem o conteúdo de sua aula você o pode ensinar de forma convincente.
Pense:
          Somente ler o conhecer o conteúdo do material não basta é preciso refletir sobre seu conteúdo, e suas possibilidades, até corrigir algo que seja abordado de maneira errônea pelo material utilizado.
Ore:
          Não podemos nos esquecer estamos cumprindo nosso ministério que foi dado por Deus, então devemos pedir a ele orientação e sabedoria para que as pequenas vidas que estarão em nossas mão sejam plenamente edificadas.
Trabalhe:
        Após estudar, pensar, e orar comece a elaborar sua aula conforme a sugestão do material e conforme a maneira de ensinar que você criou para aquele determinado assunto.
Seguindo estes simples passos você conseguirá material suficiente para elabora um boa aula.

Trabalhos extras:
Pique-niques, concursos, teatros e apresentações, filmes, sempre incrementam a aula e ajudam a fixar o conteúdo proposto. Além disso essa atividades diferencias ajudam o aluno a estar mais motivado.

Aula:
        A aula é a conseqüência de uma trabalho bem feito anteriormente, mesmo assim temos que observarmos algumas coisas durante as aulas.
           Um objetivo Central:
        Geralmente as revista trazem um objetivo central. É preciso defini-lo para que as aulas caminhem em um mesmo sentido. Desta forma ao final de um período podemos esperar que uma determinada quantidade de conhecimento sejam assimiladas pelas crianças
          Qual é a necessidade das crianças?
        As crianças têm uma serie de necessidades, resta a nós professores realizarmos uma avaliação cuidadosa para sabermos qual é a principal delas, e então utilizar-se das aulas para supri-las. Isso é importante durante a aula, pois as crianças mudam de humor e disposição dependendo do dia, assim certos tipos de atividades não devem ser realizadas ou realizadas de outra maneira.
Fale do tema pontualmente a aula toda:
Nossas aulas tem um tema, um objetivo a ser alcançado, ajuda muito repetir e fazer com que as crianças repitam durante a aula aquilo que desejamos fixar.
           Seja claro e dinâmico:
        As crianças não trabalham com o abstrato, então devemos falar de uma maneira que elas possam entender. Sejamos também dinâmico para que elas prestem atenção na mensagem que é ensinada.
        Nunca subestime as crianças:
      Não subestimemos a capacidade cognitiva e motora das crianças elas podem muito mais do que você imagina.
Traga-as ao seu convívio:
        As crianças devem se sentir como suas amigas e você deve trata-los como tal.
Firmeza e Amor:
          Como professores cristãos o amor deve reger nossas atitudes, no entanto é preciso fugir de um vicio de muitos dos nossos alunos de E.B.D.: “Agir com amor não é necessariamente ser Papai Noel o tempo todo”. A maioria dos alunos tem a mentalidade de que o professor que ama é aquele que trata com carinho exagerado, que não “dá bronca”, que brinca etc. Talvez porque nós professores muitas vezes deixamos que esta mentalidade crescesse e se desenvolve-se, quando somos duros demais o tempo todo ou carinhosos demais o tempo todo o correto e unir Amor e Firmeza. Tratar com carinho e ser duro quando for necessário vai criando uma nova mentalidade no aluno ele vai saber que nós professores o amamos, mas que ele também deve nos respeitar.
Pós-Aula:
          O trabalho com ministério infantil não acaba quando a aula acaba, após a aula é preciso manter um acompanhamento do aluno durante a semana.
           Abaixo segue alguns passos que podem nos ajudar:
           Manter dialogo com os Pais:
         Os pais agora têm papel muito importante, pois eles passam mais tempo com as crianças do que nós professores, por este motivo é muito importante que o professor mantenha um bom dialogo com os pais dos alunos para que estes durante a semana possam continuar o trabalho que você iniciou.
      O dialogo com os pais não visa somente as continuidade do ensino visa também resolver problemas de comportamento do próprio filho. O dialogo aberto com os pais sobre o comportamento do filho em sala de aula pode evitar transtornos para o nós professores durante a aula.
         Quanto ao comportamento existem casos extremos que nós professores não podemos resolver neste caso o Pastor deve ser informado e com sua ajuda o problema deve ser tratado.
           Visitar famílias dos alunos:
        Visitar o alunos é de grande valia para conquista-los principalmente aqueles que não gostam muito do professor e aqueles que são influentes dentro de um grupo de crianças.
         A visita aos alunos também ajuda a conhecer seu cotidiano de vida o que pode elucidar muitas atitudes que ele toma em sala de aula.
         Conhecendo o cotidiano de vida dos alunos poderemos tomar posturas em sala que venham a ser mais eficazes, pois conhecemos mais a fundo como a criança é.


* Diplomas para E.B.D.





















* "Enganados Por Amor"

 OBJETIVO:
 Saber que mentir é pecado e nos afasta de Deus.

VERSO PARA MEMORIZAR:
 “Os lábios mentirosos são detestáveis ao Senhor,
 mas os que agem fielmente são o Seu prazer.” 
Provérbios 12:22.

RECURSOS NECESSÁRIOS: 
Lição: pães secos, garrafa pet amassada com um pouco de suco de uva no fundo, roupas, sandálias ou sapatos bem surrados, machado de brinquedo; pedaços de lenha; “poço”;  
Contando aos Outroscópias da atividade, lápis de cor, bailarinas;

COMO PREPARAR OS RECURSOS NECESSÁRIOS

Lição: 
Pode-se fazer uma maquete pequena ou grande, com bonecos . Ou, contar a história com as crianças usando roupas dos tempos bíblicos: roupas e sapatos velhos para os “viajantes” gibeonitas e faixas na cabeça para os israelitas. 

Poço: Fazer um círculo com caixas de papelão, bancos ou outros objetos. Cobrir com TNT marrom, deixando livre o interior do círculo, para ser o poço.  Amarrar uma corda na alça de um balde e colocá-lo sobre o poço.

Machado: Se não conseguir um machado de brinquedo, usar a figura abaixo como modelo para criar um machado em papelão ou EVA, no tamanho que achar adequado para suas crianças. Pode-se também fazer o cabo em madeira e só o machado em papelão.


Memorizando: 
Copiar a figura dos lábios (abaixo), no tamanho que desejar, de preferência em papel color set vermelho. Fazer um corte com estilete entre eles. Desenhar uma língua bem comprida (que caiba no corte dos lábios) e escrever  o verso para memorizar nela. Introduzir a ponta da língua por trás da boca, no corte dos lábios. Puxá-la lentamente para aparecer o verso.


B - Crianças: 
Fazer faixas de duas cores diferentes para as crianças colocarem na cabeça, formando os dois povos.

Contando aos Outros: 
Fazer uma cópia em cartolina da figura abaixo para cada criança.


CONQUISTANDO A ATENÇÃO
[Alguém entra vestido de lavrador, mendigo, carteiro, general ou qualquer outra profissão. Faça uma breve entrevista com a pessoa a respeito de sua profissão. Ela deve responder de tal maneira que em pouco tempo todos percebam que não é nada do que aparenta ser. Assim que ela for embora,  pergunte se as crianças acreditaram na pessoa. Tente convencer a classe de que a pessoa é realmente o que disse ser. Diga: A história bíblica de hoje é sobre algumas pessoas que disseram estar vindo de outro país.Depois que vocês ouvirem a história vou fazer algumas perguntas sobre ela.]
(Adaptado do livro É HORA DE JOGAR, da Shedd Publicações Ltda).

 APRESENTANDO A LIÇÃO: 
[Usar o visual escolhido, movimentando os personagens conforme o desenrolar da história. Se for usar as crianças, colocar as faixas nos dois exércitos e convidar um menino para ser Moisés, dois garotos para serem Aarão e Hur (segurando os braços de Moisés), outro garoto para ser Josué e dividir o restante da classe em israelitas e amalequitas.  Contar essa história com muito entusiasmo e emoção. Dizer:]
O que você faria se algum dia algumas crianças que você não conhece batessem à porta da sua casa e dissessem: “Queremos ser seus amigos.” Você concordaria com elas ou iria perguntar à mamãe e o papai primeiro?  [Dar tempo para as respostas antes de continuar.]
Certo dia, depois que Jericó foi conquistada, alguns estrangeiros vieram até o acampamento Usavam vestidos velhos e rasgados e disseram [fazer uma voz cansada e, ao mesmo tempo, humilde]: “Viemos de um país muuuiito distante porque ouvimos dizer que Deus fez coisas maravilhosas por vocês. Nossos líderes nos enviaram para fazer amizade com vocês. Queremos ser servos de vocês.” O que vocês acham? Josué não sabia o que pensar daquelas pessoas. Então, perguntou-lhes [fazer uma voz grossa, mas educada]: “Quem são vocês e de onde vieram?” Em resposta, ele mostraram um pão velho, seco e bolorento e uma vasilha de vinho toda estragada.[Mostrar o pão seco e a garrafa pet amassada.] Eles disseram [fazer a voz dos gibeonitas]: “Olhem para esse pão. Ele estava tinha acabado de sair do forno quando saímos para viajar. Olhem para nossa vasilha de vinho. Ela estava novinha, agora está toda amassada. Até as nossas roupas e sapatos estão rasgados, de tão longa que a viagem é.” O que Josué deveria fazer? Deveria fazer amizade com eles ou não? [Dar tempo para as respostas. Depois, dizer:] Sabem, quando às vezes  nós prometemos alguma coisa e depois nos arrependemos? Foi exatamente isso que aconteceu com Josué. Sem consultar antes a Deus, ele e os anciãos dos israelitas prometeram àqueles homens  que não destruiriam as suas cidades, nem matariam as pessoas da nação deles. [Apertar as mãos de uma criança, como quem está fechando um acordo.]Depois que fecharam o acordo, os visitantes foram embora. Mas, apenas três dias mais tarde, os israelitas descobriram que tinham sido enganados. Aqueles visitantes não eram de longe coisa nenhuma. Eles moravam ali pertinho em quatro cidades e chamavam-se gibeonitas.
Mas, por que enganaram os israelitas? É que eles ficaram com muito medo quando souberam que Deus havia mandado as pragas no Egito, dividido o Mar Vermelho e o rio Jordão. Ficaram ainda mais assustados quando souberam que Jericó, uma cidade tão forte, tinha sido derrotada e também os cinco reis cananeus. Eles ficaram com tanto medo que resolveram tentar ganhar a amizade dos israelitas para não serem destruídos.
Quando os israelitas souberam que tinham sido enganados ficaram muuuuito zangados. [Movimentar os bonecos como se estivessem com raiva ou as crianças “israelitas” devem fazer expressão de raiva.] Eles pediram para Josué e os outros líderes quebrarem a promessa que tinham feito. Mas Josué e os anciãos disseram que não podiam fazer isso porque tinham jurado pelo Senhor Deus que não fariam mal algum para os gibeonitas. Eles seriam deixados vivos mas, por causa da mentira teriam que ser servos dos israelitas. Então, os gibeonitas tornaram-se escravos dos israelitas: foram rachadores de lenha e carregadores de água do poço para o santuário. [Colocar os personagens gibeonitas para tirarem água do poço e, usando o machado de brinquedo, fazerem como se estivessem rachando lenha.] Deus não queria que eles fossem escravos, mas como eles mentiram, acabaram se dando mal.
Já que os gibeonitas estavam dispostos a fazer as pazes com os israelitas, o que deveriam ter feito, ao invés de mentir? [Dar tempo para as respostas. Depois, dizer:]Poderiam ter dito: “Queremos ser seus amigos e adorar o Deus de vocês.” Os israelitas seriam bondosos com eles e os tratariam como qualquer outro israelita. Mas, como mentiram, seus filhos e netos se tornaram escravos dos israelitas e ser escravo é uma coisa muito desagradável. Assim, todos aprenderam que a mentira é uma coisa muito ruim e que desagrada a Deus.

REVISANDO: 
[Um auxiliar deve ficar “rachando” lenha com o machado de brinquedo. Ele é um gibeonita. Enquanto isso faça as perguntas da lição. A criança que errar terá que substituir o gibeonita” em seu trabalho. Quem errar não vai “escravo”.]

MEMORIZANDO: 
[Perguntar:]  Deus odeia a mentira, mas se alegra com quem fala a verdade. É o que está escrito na Bíblia.  [Ler o verso na Bíblia e memorizá-lo com as crianças, usando uma das opções abaixo:]
Opção 1: [Ensiná-lo usando os gestos descritos na lição:]
Os lábios mentirosos são detestáveis ao Senhor - [apontar para seus lábios e com seu dedo negar]
Mas os que agem fielmente são o Seu prazer - [juntar suas mãos perto do coração e dar um belo sorriso]
Provérbios 12:22 - [desabrochar uma flor e formar um livro]
Opção 2: [Mostrar o visual do verso e recitá-lo com as crianças por três vezes. Depois, pedir que as meninas o recitem, em seguida, os meninos e, por fim, todos juntos. Vá repetindo até o processo até que tenham memorizado o verso todo.]

APLICANDO:    
[Mostrar a figura da Lei de Deus e perguntar:] Que mandamento os gibeonitas desobedeceram? [Dar tempo para as respostas.] O nono mandamento diz: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.” Vocês sabiam que existem muitas maneiras de dizer uma mentira? Às vezes nós estamos enganando uma pessoa e piscamos um olho para outra, combinando a mentira. Outras vezes contamos uma história e aumentamos um pouco. Isso também é mentira. Quando falamos mal de outros, fazendo fofoca também estamos transgredindo o nono mandamento. E às vezes não falamos nada. A mamãe pergunta quem bagunçou o quarto e nós ficamos bem quietinhos...
Agora, vou contar algumas histórias de um menino chamado Rafael. Toda vez que eu perguntar se ele mentiu vocês devem dizer o verso para memorizar.
1. Enquanto o professor estava de costas, Rafael cutucava o outro menino com um alfinete. O professor ouviu um barulho confuso e olhou em volta. Mas Rafael estava bem quietinho, lendo um livro. Ele mentiu? [As crianças devem recitar o verso para memorizar.]
2. Um dia, a irmã de Rafael, Maíra, perdeu seu lápis favorito. Ela procurou, procurou, mas não o encontrou. Rafael ajudou-a na procura e parecia triste pelo fato de não o ter encontrado. Mas, na verdade, ele é que tinha escondido o lápis. Ele mentiu? [As crianças devem recitar o verso para memorizar.]
3. Tio Artur e tia Luiza chegaram para uma visita. Tudo estava preparado para um bom jantar quando, para surpresa da mãe, as verduras estavam adoçadas e a sobremesa estava salgada. Todos pensaram que Maíra era a culpada. Rafael, naquela manhã, tinha esvaziado o saleiro no açucareiro e colocara açúcar no saleiro. Ele viu como sua mãe estava aborrecida com Maíra, mas não explicou nada. Ele mentiu? [As crianças devem recitar o verso para memorizar.]
4. Certa manhã, Maíra entrou em casa dizendo que o vizinho tinha deixado o portão aberto e as vacas tinham comido toda a horta. Rafael estava ouvindo e sabia que o vizinho não tinha feito aquilo. Mas ele não disse uma única palavra. Ele mentiu? [As crianças devem recitar o verso para memorizar.]
[Dizer:] Precisamos tomar muito cuidado. Muitas vezes podemos mentir sem dizer uma única palavra. Vamos sempre nos lembrar do verso de hoje. [Recitar o verso novamente.]

CONTANDO AOS OUTROS:  
[Entregar uma cópia em cartolina da atividade para cada criança. Deixar que elas pintem e recortem (ajudar as crianças mais novas a recortarem). Com um estilete, fazer um corte entre os lábios e introduzir a tira com o verso, para fazer a vez da língua. As crianças devem se divertir puxando a tira através da figura dos lábios. Lembrar-lhes de usarem a atividade para contar a outros sobre o que aprenderam na Escola Sabatina.]

de http://evangelismoinfantil.blogspot.com.br