Em um mundo que valoriza o palco, o ruído e a aparência, a simplicidade pode parecer invisível. Mas aos olhos de Deus, não há nada mais valioso do que um coração que descansa Nele. Jesus não nasceu em palácios, mas numa estrebaria. Não andou cercado por reis, mas por pescadores. A simplicidade sempre foi solo fértil para a graça.
Viver de forma simples é reconhecer que a suficiência não está nas coisas, mas em Cristo. É entender que "o Senhor é meu pastor, e nada me faltará" não é uma promessa de abundância material, mas de contentamento profundo. A alma que confia em Deus não precisa de excessos para se sentir inteira.
Celebrar uma vida simples é escolher a paz em vez da ansiedade, a comunhão em vez do status, o servir em vez do se exibir. É perceber que os pequenos gestos — um pão repartido, uma oração sincera, um ouvido atento — são atos que têm eco na eternidade.
Jesus nos ensinou que os últimos serão os primeiros, e que os mansos herdarão a Terra. A lógica do Reino é inversa à lógica do mundo: grande é quem serve, rico é quem reparte, feliz é quem confia.
A simplicidade, no olhar de Deus, é fruto de um coração alinhado com o céu. É viver com o essencial, sem se distrair com o supérfluo. É saber que não precisamos de muito quando temos Aquele que é tudo.
Talvez o maior testemunho hoje seja uma vida tranquila, cheia de amor, fé e gratidão. Uma vida que não precisa provar nada, apenas refletir a luz de Cristo em tudo o que faz — no silêncio, na mesa posta, na vida comum que, por Ele, se torna sagrada
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