terça-feira, 6 de janeiro de 2015

* "Abelhinhas"


A abelha é um testemunho vivo da infinita sabedoria e poder de Deus.
Para a natureza, a principal função da abelha é fecundar as flores,
 perpetuando o mundo vegetal e recebendo,
 em troca,
 o seu néctar.


Conheça um pouco sobre o corpo desta admirável criatura,
 que é composta por poderosas ferramentas: 
antenas - boca - asas - pernas - ferrão e olhos.
Duas antenas dão à abelha um excelente sentido de olfato,
 que é muito importante para que localize seu alimento,
 permitindo detectar o perfume de um flor a mais de um quilômetro de distância.



 A boca da abelha possui um pequeno apêndice na parte inferior
 (enrolado como um tubo)
 - é a sua língua -
 com a qual suga o néctar das flores. 
Este néctar é armazenado num tipo especial de estomago,
 chamado "bolsa de mel". 
Quando a abelha retorna à colmeia, 
coloca o néctar em células de armazenamento, 
onde se transforma em mel.


 A abelha tem cinco olhos. 
Três estão localizados em cima da cabeça ,
 em formato triangulo.
 Estes olhos são muito pequenos.
 Os dois maiores ficam um de cada lado da cabeça 
e são "compostos" de milhares de minúsculos olhos. 
A abelha tem visão muito aperfeiçoada.



Pernas a abelha tem seis.
 Cada uma delas possui uma almofadinha aderente 
permitindo que as abelhas andem de cabeça para baixo no teto da colmeia 
e que se agarrem às pétalas das flores.
 Como o restante do corpo, 
suas pernas são cobertas por finos pelos,
 assim,
 quando uma abelha visita uma flor, 
parte da poeira da flor (pólen) adere a esses pelos.
Mais tarde, 
uma pequena quantidade desse pólen é descartada
sobre outras flores visitadas pela abelhas, 
ocorrendo desta forma a polinização cruzada. 
Isso torna possível às flores amadurecerem suas sementes e,
 assim, 
se reproduzirem. 
Porém, 
a maior parte do pólen permanece com a abelha,
 sendo carregado para a colmeia,
onde será usado como alimento.



As pernas da abelha possuem cerdas ou pêlos,
 conhecidos como pentes.
 São usados para raspar o pólen das antenas e pernas, 
colocando-o nos cestos de pólen, 
estes cestos são aberturas nas pernas traseiras. 
Voltando à colmeia a abelha operária armazena o pólen em células especiais 
e o guarda bem comprimido, 
apertando-o com a cabeça contra as paredes destas células.

Outra parte importante do corpo de abelha é seu ferrão. 
Ele está localizado na parte traseira da barriga,
 tem um terço do comprimento de todo o corpo e possui farpas na ponta.
 É a arma da abelha operaria,
 usada para proteção do mel e da colmeia.
 Quando a operaria dá um ferroada 
ão consegue soltar-se sem rasgar uma parte do próprio abdômen, 
por isso morre. 
Raramente as abelhas dão ferroadas, 
exceto quando estão em perigo ou se a colmeia é ameaçada.
Uma colméia de abelhas é composta por três distintos indivíduos, 
nas proporções seguintes: 
1 rainha; 
mais ou menos 400 zangõe
s e 80.000 operárias. 
A rainha, 
criada numa célula especial, 
é alimentada com abundante quantidade de geleia real.
 É a única fêmea da comunidade
 possuidora dos órgãos reprodutores plenamente desenvolvidos.
 Só ela faz a postura dos ovos
- em media 2.500 ovos ao dia - 
que dão origem e continuidade à população.


O zangão é o macho e não possui ferrão.
 Sua função é fecundar a rainha jovem no voo nupcial. 
Eles saem em magotes e percorrem até 10 Km na tentativa de acasalamento.
 Mas somente alguns conseguem.


Física e fisiologicamente, 
a abelha operaria é adequada ao trabalho intenso
 nas variadas atividades internas e externas.
Inicialmente executa os serviços mais simples e domésticos
 (faxina, será, nutrição das larvas e vigilância).
 Porém, 
a partir da 3ª semana de vida ela se engaja no mais valioso serviço: 
a coleta externa de néctar, 
pólen,
 resinas 
(depois própolis) 
e água.


Altamente socializada, 
a coletividade apícola possui um sistema próprio de comunicação, 
através de cheiro, 
danças e sons. 
Cada gesto e variação destas manifestações tem um significado especifico 
e pode indicar fontes de produtos;
 suas variedades e quantidades;
 localização; 
distancia e prioridade, 
orientando o trabalho a ser desempenhado pelo grupo.


Em si, 
a colméia é uma fantástica arquitetura e, 
além de construtoras, 
as abelhas fornecem seu próprio material de construção,
 a - cera.
 Com apenas cem gramas de cera, 
as abelhas podem fabricar células suficientes
 para armazenar dois quilos e meio de mel,
 ou berços para 6.000 abelhinhas. 
As paredes de cera são extremamente finas,
 construídas em células hexagonais, 
possibilitando dupla vantagem: 
fornece força e capacidade máxima de armazenamento.


O Criador deu dois estômagos à abelha.
 Um é seu estomago, onde digere sua própria comida. 
O outro é, 
na verdade, 
uma bolsa de mel ou uma espécie de "tanque" 
onde ela coleta o néctar que suga das flores para transportá-lo até a colmeia.
 Quando está plenamente carregada, 
a abelha pega o caminho mais curto de volta à colmeia. 
Lá ela devolve o néctar, 
come um pouquinho de mel e guarda o restante na bolsa de mel.


A abelha, 
sempre atraiu a atenção humana;
 não somente por seus produtos
 - MEL , PÓLEM, GELÉIA REAL, PRÓPOLIS, CERA E VENENO - 
mas, 
também, 
por sua organização e harmonia. 
Muitos sábios, 
filósofos e poetas,
 alem de cientistas, 
refletiram,
 estudaram e escreveram sobre elas.
Observando a vida e comportamento desta amiguinha alada, 
o ser humano, 
através dos tempos, 
finalmente,
 conseguiu ordenar e racionalizar a sua exploração criando a APICULTURA.
Prova viva da infinita sabedoria e poder de Deus,
 podemos aprender muito com as abelhas,
 principalmente o valor do tempo, 
pois as abelhas não desperdiçam um só momento.

(Markus Wolfjdükell
Engenheiro Florestal)


























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